João Fonseca diz quem são seus dois maiores ídolos no tênis: ‘Me inspiram’

Tenista de 18 anos avançou à segunda fase do Australian Open nesta terça-feira, após vencer Rublev

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Por Redação
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Aos 18 anos, João Fonseca tinha dois anos quando Gustavo Kuerten se aposentou, em 2008, e era apenas uma criança durante as conquistas da maior parte dos Grand Slams de Roger Federer, mas tem os dois no topo de sua prateleira de ídolos. Como cresceu vendo o suíço jogar, tentava imitá-lo quando era mais novo.

“Em quem me inspirei para modelar meu jogo? Meu ídolo sempre foi o Roger, eu cresci assistindo ele jogar. Claro, eu acho que todo mundo quer jogar como ele. Eu até tentei, quando eu era mais novo, o backhand de uma mão. Eu tentei por, tipo, uma semana. Então, eu tive algo no meu cotovelo, e esqueci isso: eu vou voltar a fazer com as duas mãos de novo’”, disse rindo, em coletiva de imprensa, após vencer Andrey Rublev na chave principal do Aberto da Austrália.

João Fonseca é a nova sensação do tênis. Foto: William West/AFP

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“Mas, sim, ele é um ídolo para mim, ele me inspira. E o Guga, com certeza, que não é apenas um ídolo como jogador, mas como pessoa. Ele é uma pessoa muito legal. Tive a oportunidade de conhecer ele, e sim, esses dois são os meus ídolos”, completo.

Hoje, a ligação do garoto com Federer vai além de admiração. Seu principal patrocinador é a ON, empresa de artigos esportivos que tem como um dos sócios ninguém menos que o suíço vencedor de 20 Majors.

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A parceria, algo quase exclusivo no mundo do tênis, começou no início de 2023. Quando Fonseca ganhou o patrocínio, somente outros dois tenistas eram apoiados pela ON: a polonesa Iga Swiatek, ex-número 1 do mundo e atual vice-líder do ranking, e o americano Ben Shelton, top 20 da ATP.

Ao vencer Rublev, número 9 do mundo, por 3 sets a 0, nesta terça-feira, depois de passar pelo qualifying do Aberto da Austrália sem perder um set, João Fonseca validou as expectativas depositadas em seu tênis. Antes da partida com o russo, grandes nomes do esporte, como Boris Becker e Andy Roddick, já apostavam que o carioca poderia vencer o duelo, até em razão do que ele já havia apresentado como campeão do Next Gen e do Challenger da Camberra.

“Com certeza, vencer o Next Gen me deu muita confiança. Eu estou jogando muito bem, então preciso aproveitar esse momento para jogar o meu melhor. Eu vou tentar continuar, ponto por ponto, para jogar bem contra esses carar, aumentar meu nível quando pontos importantes forem disputado. Vamos tentar continuar. Essa é a diferença dos melhores jogadores, a consistência. Estou tentando evoluir minha consistência”, disse.

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