João Fonseca encara neste sábado (22), não antes das 15h30 (de Brasília), Ugo Humbert na segunda rodada do Masters 1000 de Miami. Francês, o número 20 no ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), é um dos únicos que foi capaz de derrotar o brasileiro nesta temporada – que vive o melhor momento e ano de sua carreira – e fará sua estreia no torneio tentando vencê-lo novamente.
Fonseca vem de conquista no Challenger de Phoenix, no Arizona, nesta temporada. Ele disputou 25 partidas até aqui em 2025 e somou apenas quatro derrotas. Uma destas justamente para o adversário deste sábado. Humbert encarou o brasileiro em apenas uma oportunidade na carreira, mas saiu vitorioso: na abertura da Copa Davis em Orleans, na França, o anfitrião venceu por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3.
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“Ele colocou pressão não apenas quando sacava, mas quando recebia o saque também. Eu fiz alguns bons golpes, mas ele conseguiu me neutralizar logo na primeira bola. Não conseguia ir muito para a linha e o controle da quadra ficou com ele”, disse Fonseca, após revés na Copa Davis.
Aos 26 anos, Humbert já tem bons momentos em sua carreira desde que entrou no circuito, em 2017. Atualmente, é o jogador francês mais ranqueado e coleciona sete títulos da ATP – o mais recente conquistado em fevereiro, no Open 13, na França. Também foi vice-campeão no Masters 1000 de Paris, em novembro de 2024, diante do alemão Alexander Zverev.
Ainda que esteja à frente do brasileiro no ranking, o francês vem de duas eliminações precoces nesta temporada, na segunda partida de Indian Wells e do Aberto de Dubai. Ele se apoia, no entanto, no bom desempenho que teve em 2024 – o melhor ano de sua carreira. Além do vice em Paris, Humbert chegou à final do ATP 500 de Tóquio e alcançou a 13ª posição no ranking, sua melhor colocação até aqui.
Também derrubou o espanhol Carlos Alcaraz na última temporada, justamente em sua campanha do Masters 1000 de Paris. Número três do mundo, ele já está eliminado da disputa em Miami, após ser derrotado pelo belga David Goffin.
Além do tênis, Humbert se arrisca na música – inicialmente, não por vontade própria. Aos cinco anos, seus pais o colocaram nas aulas de piano e, desde então, tem a música como um dos traços de sua personalidade. “Não queria tocar no começo, mas foram meus pais que me forçaram. Por dois ou três anos, era terrível, porque não conseguia tocar nada. E depois de três ou quatro anos, quando eu podia fazer algo, algumas melodias, fiquei um pouco melhor”, disse, em entrevista à ATP.
Assim como Fonseca, Humbert ainda tenta obter uma campanha de destaque no Grand Slam. Desde sua estreia, no US Open de 2018, o francês tem a quarta rodada como um obstáculo, que ainda não pôde ultrapassar. No Australian Open (2025) e em Wimbledon (2019 e 2024), caiu justamente nesta fase da disputa.
