A direção do US Open divulgou há uma semana a premiação recorde entre os quatro torneios de Grand Slam. A competição americana de tênis vai desembolsar US$ 65 milhões (cerca de R$ 317,4 milhões) entre premiações e subsídios aos atletas. O torneio começa nesta segunda-feira, dia 28, em Nova York, com a presença da brasileira Bia Haddad.
Somente como pagamento aos tenistas pelos resultados em quadra, o US Open vai pagar US$ 60 milhões (R$ 293 milhões). O valor é maior do que o que pagou Wimbledon (US$ 57,5 milhões/R$ 280,7 milhões), Roland Garros (US$ 54 milhões/R$ 263 milhões) e Aberto da Austrália (US$ 53 milhões/R$ 258 milhões), com base no câmbio da época.
A grande novidade para os tenistas no US Open é a elevação dos gastos do torneio com apoio direto aos atletas, tanto na alimentação quanto na hospedagem. Serão beneficiados tenistas das chaves principais de simples, qualifying, duplas, duplas mistas e em cadeira de rodas.
Pela primeira vez, a competição vai distribuir vouchers no valor de US$ 1 mil (R$ 4,8 mil) para a viagem até Nova York. Também pagará um segundo quarto aos tenistas, para acomodar membros de suas equipes nos hotéis oficiais do torneio - os atletas já tinham acomodação garantida antes. O esportista poderá optar por um valor de US$ 600 por dia para hospedar integrantes dos seus times em outros hotéis.
A direção do US Open ainda ampliou os valores a serem gastos com a alimentação dos atletas e com o encordoamento das raquetes.
Quanto à premiação individual, os futuros campeões das chaves de simples masculina e feminina vão receber US$ 3 milhões (RS 14,6 milhões) na edição 2023, um aumento de 15% sobre o pagamento do ano passado (US$ 2,6 milhões/R$ 12,7 milhões). No entanto, o valor continua abaixo da premiação de 2019, no período pré-pandemia, que era de US$ 3,9 milhões (R$ 19 milhões).
Os tenistas eliminados na primeira rodada da chave principal de simples vão levar um valor maior também, em comparação a 2022: US$ 81,5 mil, cerca de R$ 398 mil. No ano passado, a cifra era de US$ 80 mil - em 2019, foi de US$ 58 mil. Nas duplas, os campeões embolsarão US$ 700 mil (R$ 3,4 milhões) por parceria, um aumento em relação aos US$ 688 mil (R$ 3,3 milhões), de 2022.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.