Thiago Braz é suspenso por 16 meses por doping e está fora dos Jogos Olímpicos de Paris

Recordista olímpico do salto com vara não vai poder defender a marca na capital francesa pela presença de glicuronídeo de ostarina em seu exame antidoping

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Por Redação
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O sonho do campeão olímpico Thiago Braz disputar os Jogos Olímpicos de Paris-2024 chegou ao fim nesta terça-feira. Suspenso preventivamente desde julho de 2023, quando foi flagrado em exame antidoping, o brasileiro do salto com vara teve suspensão divulgada de 16 meses e só estará liberado para voltar às disputas no fim do ano. Desta maneira, não poderá buscar seu terceiro pódio seguido após ouro no Rio-2016 e bronze em Tóquio, disputado em 2021.

A World Athletics (Federação Internacional de Atletismo) havia suspendido o brasileiro provisoriamente após ele testar positivo para ostarina, uma substância que aumenta a massa muscular. Nesta terça-feira, a Athletics Integrity Unit (AIU) anunciou a punição definitiva.

Thiago Braz subiu ao pódio em duas Olimpíadas e agora ficará fora dos Jogos de Paris. Foto: Darko Vojinovic/AP

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“A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) proíbe o campeão olímpico da Rio-2016, Thiago Braz, por 16 meses pela presença de glicuronídeo de ostarina após o atleta ter consumido suplementos esportivos contendo a substância proibida. O saltador com vara brasileiro de 30 anos, que conquistou o ouro olímpico diante de sua torcida há oito anos e conquistou o bronze em Tóquio cinco anos depois, agora perderá a Olimpíada de Paris-2024″”, oficializou a AIU.

Apesar de a defesa do atleta ter alegado que os suplementos utilizados na edição de Estocolmo da Diamond League não tinham substâncias proibidas pela WADA (Agência Mundial Antidoping), a World Athletics considerou Thiago Braz culpado, definindo que ele “violou as Regras Antidoping do Atletismo Mundial.”

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Thiago Braz ficará impedido de competir até 27 de novembro de 2024, com seu período de suspensão provisória sendo creditado ao tempo cumprido. Apesar da possibilidade de recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), o atleta já não terá tempo hábil para competir em Paris. E corre o risco até de pegar uma punição maior, pois a AIU solicitou uma sanção de quatro anos alegando que o atleta foi “imprudente” e agiu com “intenção indireta”, estando ciente do risco.

“Atletas do Brasil, incluindo o Sr. Braz, foram especificamente educados sobre os perigos em torno do uso de suplementos de farmácias de manipulação no Brasil. Isto ocorreu por meio de fóruns online da AIU e avisos de atletas da AIU”, explicou o chefe da AIU, Brett Clothier. “À luz destes avisos muito claros, é decepcionante lidar com um caso deste tipo.”

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