Foi um ano inesquecível!
Infelizmente por um péssimo motivo.
A presença indigesta e mortal de um vírus mundial, transformou nossas vidas.
Perdemos amigos, familiares, um pouco da fé.
Precisamos respirar fundo, muito fundo para seguir em frente.
Com as modalidades esportivas e artísticas... o mesmo.
A paixão pela bola, pistas, pranchas e ondas teve que ficar em segundo plano.
O surfe, é claro, também foi atingido em cheio.
Nos afastamos da areia e do mar.
E só vimos os campeonatos retornarem nos últimos meses.
Mas o esporte mais fotogênico... nem o longo hiato evitou as grandes imagens.
Separei 10.
Cada uma com uma história peculiar.
WIGGOLLY DANTAS campeão em Pipeline
Comecinho do ano.
Comecinho do WQS.
E o Brasil dominou o 'Volcom Pro', evento que anualmente acontece na mítica onda havaiana.
Na decisão, 3 brasileiros.
O ubatubense levou a melhor.
Yago Dora e João Chianca completaram a festa verde e amarela em Oahu.
MARROCOS no topo de Fernando de Noronha
O coronavírus ainda não era assunto por essas bandas.
E o tour desembarcou no paraíso.
Fernando de Noronha recebeu a divisão de acesso, com etapa com status 5 mil.
Torcida presente.
Mas a festa na Cacimba do Padre foi do marroquino Ramzi Boukhiam.
MATANDO A FISSURA
Março chegou.
Com ele, a explosão da pandemia.
A quarentena de presente.
Depois o susto, era preciso desopilar.
A distância do oceano fez a criatividade aflorar.
E cada um arrumou o jeitinho para 'dropar' suas ondas caseiras.
ELA DISSE SIM...
2020 nos aproximou ainda mais de quem amamos.
Estreitou laços.
E o casal 'mais surfe do circuito mundial', oficializou.
Jesse Mendes e Tatiana Weston-Webb para sempre.
SURFE NOTURNO
Aos poucos, as coisas foram se ajeitando.
Mais ou menos, né?
A WSL criou eventos-teste para ver como funcionaria uma 'bolha do surfe'.
Por aqui, Itamambuca, em Ubatuba, foi o palco escolhido.
A novidade é que as baterias rolaram à noite, com uma infra-estrutura toda especial nas pranchas e praia.
Foi legal de ver.
E o campeão mundial Ítalo Ferreira levou o troféu.
IAN... E YANCA
Que bom que deu tempo de rolar o circuito nacional profissional.
Foram 3 etapas, em Ubatuba/SP, Taíba/CE e Lauro de Freitas/BA.
Novos campeões brasileiros foram consagrados.
O pernambucano Ian Gouveia, representado Santa catarina levou no masculino (acima).
E Yanca Costa, cearense radicada no Rio de Janeiro, faturou entre as meninas (abaixo).
LUTO
Em um ano de milhares de mortos por Covid-19, craques nos deixaram por outras causas.
Os havaianos se despediram de duas lendas.
John Shimooka, ex-profissional e comentarista, morava na Austrália.
E Derek Ho.
Craque eterno em Pipeline e primeiro representante das ilhas a levantar o título mundial.
Um ícone e exemplo de vida dedicada ao espírito surfe.
ATÉ QUE ENFIM, JOHN JOHN
A despedida de 2020 não poderia ter sido em lugar melhor.
A World Surf League decidiu quebrar a tradição.
E ao invés de fechar o calendário, o Pipe Masters abriu a nova temporada do WCT.
Gabriel Medina chegou na decisão da etapa pela 5ª vez.
Mas o título ficou com o dono da casa.
John John Florence realizou o sonho de criança... e se tornou o dono do troféu mais desejado por todos, pela 1ª vez na carreira.
MULHERES NA HISTÓRIA
No mesmo dia, outra cena inédita.
Por causa de um ataque de tubarão em Maui, a etapa de abertura do mundial feminino foi decidida em Pipeline.
Normal?
Nada!
A disputa de baterias oficiais para elas, foi inédita no palco mais icônico do planeta.
Tyler Wright venceu!
por @thiago_blum
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