O Brasil está de volta ao grid da Fórmula 1 em 2025, depois de 8 anos sem um assento fixo e 4 anos sem um piloto em algum GP: Gabriel Bortoleto, de 20 anos, foi oficializado na Sauber para a próxima temporada em um acordo plurianual. Dessa forma, o País volta a ter um representante na categoria.
Apesar da empolgação do público brasileiro e do talento de Gabriel (atual campeão da F3 e líder do campeonato da F2), há de se ter cautela com o que de fato esperar de Bortoleto.
É fato que ele é um talento, mas na Fórmula 1 a dependência de um bom carro é grande. E o cenário da equipe não é dos melhores. O time suíço foi o penúltimo no mundial de Construtores do ano passado e nesta temporada ocupa a última posição, sendo a única escuderia a não ter marcado um ponto sequer.
Depois de ser sexta colocada entre equipes em 2022, a Sauber vem definhando e sofrendo financeiramente. Não à toa o time suíço foi comprado pela Audi no ano passado. E a montadora alemã passará a ter a equipe própria em 2026, com Bortoleto ainda sob contrato com a equipe.
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A Sauber já começou a preparar o terreno para essa transição. O chefe da equipe vai ser Mattia Binotto, que ocupou a posição na Ferrari de 2019 até 2022.
Além de Binotto, a Sauber confirmou recentemente que Iñaki Rueda, antigo chefe de estratégia da Ferrari, vai assumir o cargo de diretor-esportivo do time no ano que vem. Além do espanhol, Giampaolo Dall’Ara será o chefe de engenharia de corrida.
Como em 2025 não é prevista nenhuma grande mudança técnica no regulamento dos carros da Fórmula 1, é difícil que haja um grande embaralhamento na ordem das forças do grid. Por isso, é improvável esperar neste momento que a Sauber consiga brigar constantemente por pontos.
Porém, Bortoleto terá Nico Hulkenberg como seu companheiro de equipe. O alemão terá 38 anos e já está na reta final de carreira. Portanto, andar na frente dele será um bom parâmetro para medir a qualidade do brasileiro.
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