Uma série de mudanças em aspectos de segurança foi executada na Fórmula 1 desde a morte de Ayrton Senna. Conjuntos do carro foram aperfeiçoados para evitar que novos acidentes fatais ocorressem. Em 30 anos, a categoria teve somente um acidente que levou à morte de um piloto, o francês Jules Bianchi, no GP do Japão de 2014, que introduziu outras alterações.
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Atualmente, os carros possuem estruturas que protegem o corpo do piloto, da cabeça aos pés. O bico, as laterais do cockpit e a traseira têm reforços capazes de absorver o impacto em caso de batida. Materiais como as fibras sintéticas kevlar e zylon tornaram mais seguro correr de Fórmula 1.
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Além da tradicional barreira de pneus, a F-1 incorporou há alguns anos uma nova barreira, chamada “TecPro”, agilizou seu procedimento de atendimento a pilotos acidentados, aumentou áreas de escape e proteção nas pistas mundo afora.
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Uma reivindicação de Senna na véspera de sua morte foi a limitação da velocidade dos carros nos boxes. A ideia foi colocada em prática depois e, atualmente, é de 80 km/h, com algumas exceções, como Mônaco, em que o pit lane é mais estreito, e o limite passa a 60 km/h.
Por causa do gravíssimo acidente de Jules Bianchi em Suzuka, a Fórmula 1 criou um safety car virtual (VSC, sigla em inglês). Caso haja algum acidente ou problema na pista de menor grau, os carros diminuem o ritmo de volta em 30% a 40% para evitar que permaneçam em alta velocidade mesmo sob bandeira amarela.
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O Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, passou por transformações no traçado. Um dos mais velozes e perigosos, ele voltou a fazer parte do circo da Fórmula 1 durante a pandemia de covid-19, em 2020, após 13 anos fora do calendário. O circuito alterou a curva Tamburello, onde Senna morreu, para uma chicane, obrigando frenagem dos carros. A curva Villeneuve, onde Ratzenberger sofreu o acidente fatal também se tornou uma variante.
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Entre os principais equipamentos obrigatórios de um piloto de Fórmula 1 está o Hans (“head and neck support” que significa “apoio de cabeça e pescoço”), desde 2003. Ele fica preso ao capacete e sustenta a cabeça e o pescoço do piloto para que não aconteça o mesmo que passou com Senna com o impacto do braço da suspensão do carro, que acertou seu capacete e provocou uma fratura da base do crânio.
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Capacete e célula de sobrevivência foram aperfeiçoados para resistir a maiores impactos e reduzir os danos ao piloto em caso de acidente. As laterais do carro foram elevadas. Anteriormente, o piloto ficava com os ombros expostos fora do cockpit, agora a proteção é maior. O macacão tem como uma das principais missões impedir que o piloto se queime se o carro incendiar, luvas e sapatilhas seguem o mesmo padrão.
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Uma das mais importantes medidas de segurança foi a adoção do Halo após muitos testes e motivada principalmente pelo acidente de Felipe Massa, na Hungria, em 2009, em que foi atingido na cabeça por uma mola solta do carro de Rubens Barrichello. O item se tornou obrigatório apenas em 2018 e já salvou algumas vidas na Fórmula 1, entre elas de Romain Grosjean e do heptacampeão Lewis Hamilton.
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