George Russell manteve o sétimo lugar no GP do Japão, realizado neste domingo, dia 7, em Suzuka, após os comissários considerarem que não houve irregularidades na manobra do piloto da Mercedes sobre Oscar Piastri na última volta. O piloto da McLaren chegou a escapar da pista na curva 17, cruzando a linha de chegada em oitavo.
Como é de praxe, o lance ficou sob investigação após a bandeirada. Russell e um representante da equipe foram chamados à sala dos comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para discutir o incidente. Após a reunião, ficou decidido que o #63 não sofreria nenhum tipo de sanção.
“Os comissários ouviram o piloto do carro #81 (Piastri), do carro #63 (Russell), os representantes das equipes e revisaram evidências de imagens em vídeo internas e externas”, começou o documento oficial. Em seguida, ao citar que houve “uma série de critérios” avaliados, constatou que “o piloto do carro #63 não mergulhou e esteve no controle na entrada da curva 16″.
Em seguida, o texto dá uma explicação detalhada do movimento feito por Russell, dizendo que Piastri “deu espaço”. “O carro #63 ricocheteou na zebra interna e colidiu com o 81 (com base em provas fotográficas apresentadas pelo #81).”
O documento segue dizendo que Piastri, ao sentir o impacto do toque, saiu da pista em vez de “arriscar outra colisão com consequências talvez mais sérias”. “O carro #81 cortou a chicane e voltou em segurança para a pista na frente do carro #63. As normas de pilotagem são, no entanto, silenciosas quanto às medidas a serem tomadas por um piloto que deixa a pista para evitar uma colisão ou é forçado a sair, regressa em segurança e mantém a sua posição.”
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“Notamos que tanto os pilotos quanto os representantes das equipes concordaram que o incidente não justificava imposição de qualquer punição”, concluiu o documento, lembrando que os competidores possuem o direito de recorrer de certas decisões tomadas pelos comissários, seguindo o Código Esportivo Internacional da FIA.
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