De forma oficial, após cinco anos, a Renault está de volta à Fórmula 1 como uma equipe. Depois de meses de suspense e negociações, a montadora francesa confirmou a compra da Lotus. Os franceses estavam insatisfeitos com sua posição desde que venderam a mesma equipe para o Grupo Genii, no final de 2009, e passaram a atuar somente como fornecedores de motores. "A Renault tinha duas opções: voltar 100% ou sair", afirmou o presidente da Renault, o brasileiro Carlos Ghosn. "Depois de um estudo detalhado, decidi que a Renault vai estar na Fórmula 1, começando em 2016. Os detalhes finais dos maiores acionistas da categoria nos deram confiança para aceitar esse novo desafio. Nossa ambição é vencer, mesmo que demore algum tempo". Com a oficialização da volta à categoria, a Renault voltará a fazer parte do grid da Fórmula 1 em 2016 com o venezuelano Pastor Maldonado e o novato britânico Jolyon Palmer, que assume a vaga de titular com a saída de Romain Grosjean para a nova equipe, a norte-americana Haas.
A história da Renault como equipe na Fórmula 1 começou em 1977. Ao todo foram 300 GPs disputados no período que compreendeu 1977 a 1985 e depois entre 2002 e 2011. A fábrica conquistou 35 vitórias, 51 poles e 100 pódios. O espanhol Fernando Alonso, com 105 GPs e 17 vitórias, foi o responsável por levar o time ao título mundial das temporadas 2005 e 2006, no auge da escuderia na Fórmula 1.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.