Wallace celebra bronze em volta à seleção de vôlei: ‘Consegui me reinventar’

Oposto de 35 anos havia anunciado sua aposentadoria do time nacional após os Jogos de Tóquio, mas voltou atrás e foi um dos destaques do Mundial

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Por Redação

Nem parecia que Wallace era um veterano de seguidos Mundiais e Jogos Olímpicos no currículo. O oposto vibrou a cada ponto, orientou os mais jovens e celebrou a medalha de bronze conquistada pela seleção brasileira neste domingo no Mundial de vôlei, disputado na Polônia e na Eslovênia.

O jogador de 35 anos foi o principal destaque do time comandado por Renan Dal Zotto na vitória sobre os eslovenos por 3 sets a 1. Com 22 pontos, foi o maior pontuador, com 19 de ataque, um de bloqueio e dois de saque. “Eu não imaginava que ajudaria tanto o time neste competição. Consegui me reinventar”, celebrou.

Seleção brasileira supera fantasma da disputa do terceiro lugar e fatura a medalha de bronze após bater a Eslovênia por 3 sets a 1.  Foto: Kacper Pempel/Reuters

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Wallace havia anunciado sua aposentadoria da seleção após a disputa da Olimpíada de Tóquio, no ano passado, quando o time nacional decepcionou e terminou somente na quarta colocação geral. Mas decidiu retornar por um chamado de Renan. E fez sua volta neste Mundial, esbanjando técnica e experiência.

“Agradeço demais ao grupo, que me ajudou a todo o momento. Quem estava conosco em Tóquio sabe o quanto foi doído. Então eu não me via sem ganhar esse jogo e sair daqui sem essa medalha hoje. Estou feliz demais em conquistar esta medalha de bronze”, disse o campeão olímpico nos Jogos do Rio-2016.

O bronze também foi celebrado pelo técnico da seleção. “Queríamos muito estar no pódio, por isso esta foi uma vitória muito importante. Jogamos bem os dois primeiro sets e acabamos tendo uma quebra no terceiro. No quarto set retomamos a concentração e os jogadores administraram bem. Foi uma vitória importante para a seleção brasileira. E este grupo fez por onde para chegar no pódio.”

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O Brasil disputou o terceiro lugar porque caiu na semifinal, no sábado, diante da Polônia, rival que se tornou o grande algoz dos brasileiros nos últimos anos. O time nacional perdeu as duas últimas finais de Mundiais para os poloneses. No sábado, foi batido num duelo muito equilibrado por 3 sets a 2.

“Ontem (sábado) saímos chateados, mas não tínhamos tempo para ficar pensando muito na derrota pois precisávamos estar inteiros hoje. Foi um jogo lá em cima e hoje nos recuperamos, e saímos daqui com um gostinho muito bom e uma medalha no peito”, destacou o líbero Thales.

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