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Conversa de pista

Opinião | CNH da F-1 pode custar mais de US$ 1 milhão

Emissão da superlicença leva em conta pontuação do piloto no ano anterior. Bortoleto vai pagar R$ 75 mil.

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Por Wagner Gonzalez
Gabriel Bortoleto: R$ 75 mil para pilotar F-1 (Sauber)  

Não basta ter uma vaga de piloto titular de uma das 10 equipes inscritas no Campeonato Mundial de F-1: para disputar o calendário de 24 provas Max Verstappen e seus 19 rivais devem solicitar a superlicença, documento emitido pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) e que é renovado anualmente. Tal processo é praticado em todos os países filiados à entidade e em diferentes categorias. No Brasil licença mais barata emitida pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) custa R$ 174,00, número irrisório quando comparado ao praticado com Max Verstappen e companhia. Para ter sua "CNH de competição" válida para 2025 o holandês teve que desembolsar US$ 1.079.448,00, valor que, dependendo do câmbio praticado no final do ano supera R$ 6,6 milhões.

Verstappen economizou US$ 317 mil na renovação de sua carteira (Red Bull)  

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Dinheiro, porém, não é tudo. O brasileiro Gabriel Bortoleto, que disputará seu primeiro GP em março, na Austrália, teve que provar sua habilidade em categorias de acesso reconhecidas pela FIA e acumular 40 pontos. Esse índice garante a super-licença é foi conquistado com quando ele conquistou o título de campeão da F-2. Apesar dessa conquista e de ter vencido também a F-3 em 2023, Bortoleto terá que desembolsar exatos US$ 12.097,00 para sua CNH de competição, quantia igual à cobrado do italiano, também estreante, Kimi Antonelli e de Jack Doohan. O australiano estreou no GP de Abu Dhabi, última etapa da temporada de 2024, mas ainda não marcou seu primeiro ponto.

O valor cobrado para a emissão da superlicença de um piloto de F-1 varia em função do seu resultado na temporada anterior. Para definir o montante exato a FIA parte de uma taxa básica - os tais US$ 12.097,00 ou cerca de R$ 75.000,00 - mais o número de pontos marcados no campeonato multiplicado por US$ 2.443,00 (R$ 14.804,58). Se você acha que o preço da superlicença do holandês é muito alto, em 2025 ele está economizando cerca de US$ 317 mil: em 2023 ele marcou 575 pontos e este ano "apenas" 437.

Para as equipes os valores são mais altos: a taxa básica cobradas aos construtores é de US$ 680.203,00 mais o número de pontos somados por seus pilotos multiplicado por US$ 6.799,00. No caso da McLaren, equipe campeã de 2024, esse índice sobe para US$ 8.161,00 por ponto. Mesmo assim, o boleto enviado à equipe papaia, onde consta US$ 6.115.429,00 no espaço identificado como valor a pagar é bem menor que os US$140 milhões que ela receberá por seu resultado nesta temporada.

Confira quanto cada piloto vai pagar

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Max Verstappen - US$ 1.079.448,00

Lando Norris - US$ 925.779,00

Charles Leclerc - US$ 881.805,00

Oscar Piastri - US$ 725.453,00

Carlos Sainz Jr - US$ 720.567,00

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George Russell -US$ 610.632,00

Lewis Hamilton - US$ 556.886,00

Fernando Alonso - US$ 183.107,00

Pierre Gasly- US$ 114.703,00

Nico Hulkenbeg - US$ 112.260,00

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Yuki Tsunoda - US$ 85.387,00

Lance Stroll - US$ 70.729,00

Esteban Ocon - US$ 68.286,00

Alex Albon - US$ 41.413,00

Oliver Bearman - US$ 29.198,00

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Liam Lawson- US$ 21.869,00

Gabriel Bortoleto - US$ 12.097,00

Jack Doohan - US$ 12.097,00

Kimi Antonelli - US$ 12.097,00

Quanto cada escuderia vai pagar:

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McLaren - US$ 6.115.429,00

Ferrari - US$ 5.113.151,00

Red Bull - US$ 4.684.814,00

Mercedes - US$ 3.862.135,00

Aston Martin - US$ 1.319.309,00

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Alpine - US$ 1.122.138,00

Haas - US$ 1.074.545,00

Racing Bulls - US$ 992.957,00

Williams - US$ 795.786,00

Sauber - US$ 707.399,00

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