É falso que o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), tenha proibido a entrada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, e do Planalto, sede do Poder Executivo, após a posse em 1º de janeiro.
A assessoria da Presidência afirmou que Lula tem “acesso pleno e sem problemas a todos os espaços de direito do presidente da República”. Na data da cerimônia que empossou Lula, foi publicada no Diário Oficial da União a exoneração de Augusto Heleno, assinada no dia anterior, 31 de dezembro, pelo general Hamilton Mourão, até então vice-presidente.
O boato circula em redes sociais como Facebook, YouTube e Telegram junto de outros conteúdos alegando que a posse de Lula foi teatral e que ele não é o atual presidente, o que é mentira. Desde o dia 4, Lula está despachando no Palácio do Planalto. No mesmo dia, o presidente divulgou no Instagram um vídeo chegando ao Planalto e fazendo o primeiro despacho (abaixo). Na agenda oficial divulgada pelo Planalto constam diversos compromissos de Lula programados para ocorrerem no local.
Antes, Lula estava trabalhando no hotel Meliá, onde estava hospedado desde a transição, enquanto a Polícia Federal realizava uma varredura no edifício oficial. Além disso, reparos estão sendo feitos na estrutura do palácio.
Na manhã do dia 4, o presidente esteve no Palácio da Alvorada, acompanhado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT). O local também passa por reformas e o grupo antibomba da Polícia Federal (PF) fez uma varredura no espaço. A data de mudança do casal para a residência oficial ainda não foi divulgada.
Segundo a Coluna do Estadão, assinada por Mariana Carneiro, a Granja do Torto, considerada casa de veraneio dos presidentes, chegou a ser cogitada como moradia oficial até o Alvorada estar pronto, mas Lula teria desistido da ideia ao ser comunicado por aliados que o imóvel, ocupado até dezembro pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes, estaria “caindo aos pedaços”.
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