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É falso que Taylor Swift tenha sido banida do X ao declarar apoio a Kamala Harris

Postagens alegam que o próprio dono da rede social, Elon Musk, teria retaliado a cantora; ele fez um comentário sexista contra a artista, mas não deletou sua conta

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Foto do author Luciana Marschall

O que estão compartilhando: que Elon Musk baniu a conta de Taylor Swift no X fazendo ela perder mais de 1 milhão de seguidores e 72 milhões de dólares.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não há qualquer registro de que Elon Musk tenha banido a conta de Taylor Swift na rede social X (ex-Twitter). Um link que acompanha o post com essa alegação no Threads leva a um site de fofocas onde não há publicação sobre esse assunto. O perfil da cantora foi acessado na manhã desta segunda-feira, 30. Para acessar o link arquivado, clique aqui.

A conta da cantora segue ativa na plataforma, ao contrário do que afirmam posts. Foto: Reprodução/Threads

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Saiba mais: a alegação checada começou a circular no Brasil e no exterior depois que a cantora declarou apoio a Kamala Harris nas eleições norte-americanas. Como resposta, recebeu comentários considerados machistas de Elon Musk, que é apoiador de Donald Trump. A reação dele foi noticiada pela mídia profissional (aqui, aqui e aqui).

Em 11 de setembro, Taylor postou a declaração de apoio e assinou como “senhora dos gatos e sem filhos”. Musk publicou um post direcionado a ela afirmando que “vou te dar um filho e cuidarei dos seus gatos com minha vida”.

O uso do termo “senhora dos gatos” faz referência a uma declaração do candidato a vice de Trump, JD Vance, em 2021. Ele disse que mulheres democratas não teriam filhos, apenas animais de estimação.

Nesta segunda-feira, 30, a conta da artista ainda estava ativa e somava 95,2 milhões de seguidores. O acesso do Estadão Verifica foi feito a partir de outro país. A plataforma está suspensa no Brasil por ordem judicial.

A conta de Taylor estava ativa nesta segunda, 30 Foto: Reprodução/X

Uma versão da página foi arquivada na mesma data e pode ser acessada aqui.

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Essa alegação também foi checada por Reuters e PolitiFact.

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