O que estão compartilhando: um vídeo que mostraria moradores da cidade de Esteio, no Rio Grande do Sul, expulsando a cadeiradas um ministro do governo Lula de dentro de um ginásio.
O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. O vídeo foi gravado em Fortaleza, no Ceará, e mostra a confusão que se formou durante uma assembleia de sindicalistas e professores, no dia 4 de abril.
Saiba mais: Circula nas redes sociais um vídeo filmado de dentro de um ginásio de esportes onde é possível ver cadeiras de plásticos sendo jogadas contra um grupo de pessoas para expulsá-las do lugar. A gravação é acompanhada de um texto que ironicamente afirma que um ministro do governo Lula estava sendo “calorosamente” recebido na cidade de Esteio, no Rio Grande do Sul. Leitores do Verifica pediram essa checagem pelo WhatsApp, no (11) 97683-7490.
Vídeo foi filmado em CE e não no RS
O vídeo mostra a confusão que se formou durante uma assembleia de professores do Estado do Ceará realizada no mês passado, no ginásio Aécio de Borba, na cidade de Fortaleza (CE). De acordo com matéria do G1, o episódio começou devido a uma discordância entre docentes e diretores da Apeoc, sindicato que representa profissionais da educação, sobre aprovar ou não a greve da categoria.
O vídeo da assembleia foi associado ao governo Lula porque no meio da confusão parece que algúem grita “ministro vagabundo”. No entanto, o que a pessoa disse foi “Anízio vagabundo”, em alusão ao diretor da Apeoc Anízio Melo, uma das pessoas que foi atingida pelas cadeiras.
Como lidar com postagens do tipo: o desastre ambiental no Rio Grande do Sul vem sendo alvo de desinformação nas redes sociais. A imprensa tem feito uma cobertura ampla das enchentes nos municípios gaúchos. Se o episódio das cadeiras contra um ministro do governo fosse verdade, haveria matéria sobre o assunto nos principais jornais do País. Além de consumir conteúdos nas redes sociais, procure informações nos sites dos veículos de comunicação profissional. Confira abaixo algumas das desinformações sobre a catástrofe no RS que o Verifica desmentiu.
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