Postagem tira documentos da Pfizer de contexto e engana ao sugerir que imunidade natural é suficiente para combater a covid-19

Especialistas ouvidos pelo Comprova listaram razões pelas quais a vacina protege mais do que a infecção

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Por Projeto Comprova
Atualização:

Esta checagem foi produzida por jornalistas da coalizão do Comprova. Leia mais sobre nossa parceria aqui.

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Conteúdo investigado: Sequência de tuítes que interpreta dados de vacina da Pfizer de forma equivocada e sugere, entre outras coisas, que imunizante é desnecessário diante da imunidade natural fornecida pelo coronavírus.

Onde foi publicado: Twitter e sites conhecidos por espalhar desinformação sobre vacinas - The Epoch Times e Mercola.com.

Conclusão do Comprova: É enganoso o conteúdo de uma sequência de postagens publicada no Twitter que tenta atacar as vacinas contra a covid-19 ao fazer referência, supostamente, a documentos da Pfizer que começaram a ser divulgados pela agência reguladora dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), a pedido de um grupo de médicos. Algumas das alegações contidas nos tuítes são verdadeiras, como o fato de que a imunidade natural funciona, mas o conteúdo mente ao sugerir que, por conta disso, a vacina é desnecessária. Especialistas ouvidos pelo Comprova listam razões pelas quais a vacina protege mais do que a infecção. Uma delas é o fato de que as vacinas têm uma quantidade fixa de antígenos, enquanto a infecção pode ter uma carga viral leve e com uma quantidade de antígenos pequena, o que reduz a resposta imune.

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 Foto: Reprodução

Além disso, os autores do conteúdo distorcem informações presentes nos documentos para tentar justificar uma narrativa mentirosa. É o que acontece quando utilizam os números absolutos - e não os relativos - de pessoas vacinadas e que se infectaram com a covid-19 para afirmar que elas têm três vezes mais chances de contraírem a doença. Isso acontece porque o número de pessoas vacinadas é cada vez maior e é natural que elas passem a ser mais numerosas do que as não vacinadas. Mas, mesmo que se infectem, as chances de morrerem pela doença são muito menores.

Os posts também erram ao utilizar números de reações adversas coletados pelo sistema norte-americano Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS), como se houvesse uma relação de causalidade já confirmada entre reações e a aplicação das vacinas, o que não é verdade. As pessoas são estimuladas a informar qualquer evento adverso após a aplicação de vacinas ao sistema do governo dos Estados Unidos, mas isso não significa que realmente houve uma relação de causalidade entre os episódios, conforme explicam especialistas ouvidos pelo Comprova.

Para o Comprova, enganoso é o conteúdo que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.

Alcance da publicação: O Comprova investiga os conteúdos suspeitos de maior alcance nas redes sociais. O post compartilhado no Twitter teve mais de 25,2 mil interações até a manhã de 9 de maio de 2022.

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O que diz o autor da publicação: A autora do post no Twitter foi procurada, mas não respondeu até a publicação desta checagem.

Como verificamos: O conteúdo aqui verificado se baseia em um post feito pelo The Epoch Times, site antes ligado a um movimento religioso chinês, mas que se transformou em uma potência pró-Donald Trump e no qual frequentemente são publicados textos recheados de desinformação.

O texto publicado no The Epoch Times no dia 14 de abril de 2022 foi retirado de outra postagem, feita no mesmo dia pelo site Mercola.com, mantido pelo médico Joseph Mercola, conhecido propagador de desinformação sobre a covid-19 na internet. O material original faz referência a uma nova leva, do dia 1º de abril, de 11 mil páginas de documentos relacionados à vacina da Pfizer contra a covid-19, liberados pela FDA após a agência perder uma ação na justiça contra um grupo de médicos.

Primeiro, o Comprova buscou referências entre os documentos liberados no dia 1º de abril que tratassem dos mesmos assuntos citados no post viral. Pelo menos dois documentos falam sobre dados de efeitos adversos e imunidade. A reportagem, então, pediu que especialistas na área analisassem tanto os documentos originais quanto os posts virais.

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Foram ouvidos o epidemiologista Pedro Hallal, professor titular do curso de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o médico geneticista Salmo Raskin, presidente do Departamento Científico de Genética da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e a biomédica, neurocientista e divulgadora científica Mellanie Fontes-Dutra, que coordena a Rede Análise Covid-19.

Também foram procuradas a Pfizer, a FDA e a autora do conteúdo viral aqui verificado. Nenhuma respondeu até o fechamento desta checagem.

O Comprova fez esta verificação baseado em informações científicas e dados oficiais sobre o novo coronavírus e a covid-19 disponíveis no dia 09 de maio de 2022.

Vacina contra Covid-19 da Pfizer Foto: Rodrigo Garrido/REUTERS

Imunidade natural

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O texto publicado pelos dois sites e compartilhado por uma usuária do Twitter diz que a imunidade natural funciona e que a Pfizer sempre soube disso. Isso é verdade e está longe de ser uma exclusividade da covid-19. Contudo, não significa, como sugerem os conteúdos aqui verificados, que a vacina não seja necessária e que a imunidade natural seja suficiente.

"Não só a Pfizer, mas todos na área médica sabem há décadas que ocorre imunidade parcial por infecção natural. Mas, para que isto ocorra, a pessoa corre risco de morte pela covid, enquanto as vacinas conferem maior imunidade sem risco de morte. Se a imunidade natural fosse tão eficiente para proteger da covid-19 não ocorreriam reinfecções. Neste momento, pessoas infectadas pela Ômicron BA.1 estão se infectando pela Ômicron BA.2", exemplifica o médico geneticista Salmo Raskin.

Ele cita dados do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), os quais apontam que pessoas que se curaram da covid-19 e não se vacinaram tiveram cinco vezes mais chances de se reinfectarem do que outras, nunca infectadas, mas duplamente imunizadas.

"Neste momento, ao menos 35% dos brasileiros ainda não estão plenamente vacinados. Oficialmente, um em cada dez já tiveram covid-19, mas o número real é ainda maior. Existe um tabu de que quem se infecta pelo coronavírus já adquiriu imunidade. Portanto, é importante neste momento esclarecer que nem toda infecção protege mais do que as vacinas", diz o médico.

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Raskin lista pelo menos dez motivos pelos quais mesmo as pessoas que já tiveram covid-19 devem se vacinar. Um deles é que a proteção adquirida pela infecção é menos previsível do que a gerada pela vacina e mais de um terço das infecções por coronavírus não resultam em anticorpos protetores. "A vacina tem quantidade fixa de antígenos. Na infecção, principalmente em jovens, a carga viral pode ser muito leve, com pouca apresentação de antígenos, e consequente menor resposta imune de memória", diz.

A biomédica Mellanie Fontes-Dutra reforça: "A grande questão da imunidade natural é que ela é muito variada. Tem gente que faz uma resposta boa, tem gente que não faz uma resposta potente o suficiente para gerar memória imunológica. No cenário atual, cada vez mais vemos que o reforço é importante, especialmente em quem se recuperou, considerando as variantes. A resposta vacinal é muito abrangente, inclusive para as sub-linhagens da Ômicron que estão surgindo (BA.4, BA.5...). No entanto, recuperados sem vacinação têm risco de reinfecção justamente pela pouca abrangência que se observa na resposta que alguns podem elaborar", diz.

Uma pesquisa recente 

" target="_blank" rel="noopener">conduzida pela matemática Christina Pagel, diretora da Unidade de Pesquisa Operacional Clínica da University College London, mostra como apenas uma infecção prévia pelo coronavírus, sem vacinação, pode não ser suficiente para evitar infecção pelas novas linhagens da variante Ômicron.

Outra razão para tomar a vacina mesmo para quem já teve covid, segundo Raskin, é que a imunidade natural desaparece mais rápido do que a imunidade da vacina. Ele ainda cita que o coronavírus tem mecanismos para escapar das nossas defesas e até atrapalha a resposta imune em alguns casos. A proteção da vacina contra variantes, especialmente a Delta, é melhor do que a proteção natural.

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Menina uruguaia recebe primeira dose da vacina da Pfizer no início da campanha devacinação infantil no país, em 12 de janeiro Foto: Matilde Campodonico/AP

"Justamente em pessoas previamente infectadas pelo coronavírus, a vacina atua ainda melhor, pois aumenta o número de linfócitos B maduros, células de vida longa e treinadas para responder rapidamente a uma segunda exposição ao mesmo antígeno", diz Raskin. Ele também destaca que a ampla cobertura vacinal em um lugar tende a dificultar o acúmulo de mutações e o surgimento de novas variantes. Além disso, o risco de covid longa parece ser menor em pessoas vacinadas e aqueles que se infectam e têm um esquema completo de vacinação correm menos risco do que os que tomaram apenas uma dose.

"Hoje, sabemos que há uma ordem crescente de proteção para covid-19", afirma Raskin. Os não vacinados são os provavelmente desprotegidos. Entre os protegidos, aqueles que tiveram uma infecção assintomática ou leve têm o menor nível de proteção. Um pouco mais protegidos do que estes estão os que foram infectados com covid moderada ou grave, e acima deles, os vacinados plenamente com curto intervalo entre doses. Quem se vacinou plenamente com intervalo estendido entre doses tem um pouco mais de proteção, mas está abaixo dos que se infectaram com a covid e em seguida se vacinaram. Os mais protegidos seriam os plenamente vacinados e que depois se infectaram com a covid. "Mas, para atingir a 'imunidade híbrida' (infecção seguida de vacinação), a pessoa se arriscou a morrer de covid-19! Claro que ninguém quer arriscar, principalmente quem já passou por esta doença terrível", explica o médico.

Enfraquecimento temporário do sistema imunológico?

O conteúdo verificado faz parecer que uma diminuição transitória dos linfócitos, chamada no texto de forma equivocada de "enfraquecimento temporário do sistema imune", seria um problema detectado na vacina da Pfizer e que foi ignorado pelo FDA e pela grande mídia. Na verdade, esse comportamento do sistema imune é esperado e até desejado.

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"Este fato é conhecido em todas as vacinas e não tem nenhuma repercussão clínica. Assim que uma vacina (antígeno/corpo estranho) é aplicada, é natural, esperado e desejado que parte da defesa imunológica do corpo seja focada na defesa deste antígeno, sem qualquer consequência para nosso sistema imunológico como um todo", explica Salmo Raskin.

A tese de que a vacina da Pfizer enfraquecia o sistema imunológico, e até poderia fazer com que as pessoas vacinadas morressem por conta de outras doenças, se espalhou em setembro do ano passado e foi desmentida já naquela época pela equipe do Deutsche Welle (DW). O médico e pesquisador holandês Mihai Netea, um dos autores do estudo que mostrou justamente o mecanismo citado aqui por Salmo Raskin, disse que a alegação de que a vacina enfraquecia o sistema imunológico era falsa. "Em nosso estudo não obtivemos nenhum dado clínico que nos permita dizer que a vacina enfraqueça o sistema imunológico e que os inoculados sejam mais suscetíveis a infecções e outras doenças", disse.

Vacinados têm mais chance de ter covid-19 e morrer da doença?

Com o avanço da vacinação, os números totais de vacinados, casos e mortes pela doença não podem ser comparados sem a sua proporcionalidade. O professor em epidemiologia, Pedro Hallal, explica que como existem muito mais pessoas vacinadas do que não vacinadas também existem muito mais pessoas vacinadas contaminadas com covid.

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"Quando você pega o número absoluto de contaminados você verá que existem três vezes mais pessoas vacinadas contaminadas do que as não vacinadas. Mas se você analisar os números proporcionais é exatamente o contrário. Não faz o menor sentido fazer essa comparação pelos números absolutos. Existem mais pessoas vacinadas e essas pessoas têm menos chance de se contaminar e de sofrer as consequências disso e é isso que os estudos mostram".

Estudo preliminar aponta que duas doses da Pfizer e da Coronavac não produzem anticorpos necessárias para barrar a variante Ômicron Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Para Salmo Raskin, a alegação do post aqui verificado não faz qualquer sentido. "Esta é a mais bizarra das afirmações porque não existe a mínima dúvida que as vacinas salvaram milhões de vidas. Claro que se você tem 100% de uma população vacinada e mesmo assim algumas pessoas podem morrer de covid, você pode confundir as pessoas dizendo que 'os mais vacinados estão mais propensos a morrer de covid'", aponta.

Eventos adversos mostram que a vacinação em massa é irresponsável?

A Pfizer enviou 126.212.580 doses de sua vacina contra a covid-19 para todo o mundo entre 1º de dezembro de 2020 e 28 fevereiro de 2021, segundo os documentos divulgados pela FDA. A maior parte dos casos de efeitos adversos aconteceu nos Estados Unidos, onde eles devem ser notificados ao VAERS.

Um documento de abril de 2021 que consta do rol daqueles que foram disponibilizados em 1º de abril pela FDA mostra uma série de dados sobre efeitos adversos à vacina da Pfizer, inclusive os citados no tuíte, mas faz um alerta: os relatos de acontecimentos adversos não indicam, necessariamente, que a vacina foi a causa do evento. Ele pode estar relacionado a algum outro fator, como histórico médico ou medicação concomitante.

"A base de dados de segurança da Pfizer contém casos de efeitos adversos reportados espontaneamente à Pfizer, casos relatados pelas autoridades de saúde, casos publicados na literatura médica, casos de programas de marketing patrocinados pela Pfizer, estudos não-intervencionais, e casos de efeitos adversos sérios relatados de estudos clínicos, independentemente da avaliação da causalidade", diz o documento. A conclusão do relatório foi de que "os dados não revelam quaisquer preocupações ou riscos de segurança novos que exijam alterações de rótulos e apoiam um perfil de risco-benefício favorável para a vacina BNT162b2".

Os dados de efeitos adversos relatados não devem ser contabilizados necessariamente como reações às vacinas porque as pessoas são estimuladas a relatar qualquer evento pós-vacinação, e isso não significa que haja uma relação de causalidade. Pode ser apenas uma associação temporal, como explica Mellanie Fontes-Dutra.

"O VAERS foi estabelecido em 1990, é um sistema nacional de alerta precoce para detectar possíveis problemas de segurança em vacinas licenciadas nos EUA. Ele não foi projetado para determinar se uma vacina causou um problema de saúde, mas é especialmente útil para monitoramento e ajuda muito em assegurar que as vacinas seguem cumprindo seu papel na segurança", afirma.

Ela aponta, ainda, que a maior parte dos eventos adversos pós-vacina são decorrentes de erros na hora de aplicar, e não da vacinação em si, e por isso o treinamento das equipes é tão importante. Esses erros são relatados pela própria Pfizer no documento sobre reações adversas e listados como envenenamento acidental, erro de utilização do produto, uso de dispositivo contra-indicado, erro de cálculo da dose, exposição via contato direto com a pele, mucosa ou ocular, técnica asséptica inadequada, utilização múltipla do produto que deveria ser de utilização única, etc. Estados Unidos, França e Reino Unido foram os países com maior incidência de reações por erro na hora de aplicar.

Documento sobre reações adversas

Outra informação enganosa sobre as reações adversas é que elas são graves em pessoas de 18 a 55 anos. "Coincidentemente, é a população que não é idosa. Os idosos sofrem de imunosenescência, há uma queda na performance do sistema imunológico. Então, o relato de eventos adversos, de qualquer natureza, é mais frequente em quem tem um sistema imunológico bem responsivo. A questão é: esses eventos são leves, graves? Mesmo nessa população, os eventos mais graves são raríssimos. E em geral, a vasta maioria dos eventos adversos (que são leves-moderados) são autolimitados e se resolvem em poucos dias", diz a pesquisadora.

Mortes por vacina nos Estados Unidos?

O post aqui verificado ainda afirma que até 25 de março de 2022 foram reportadas 26.396 mortes relacionadas às vacinas contra a covid-19 nos Estados Unidos. Os dados do CDC e do próprio VAERS, contudo, desmentem o post. De acordo com o CDC, foram reportados preliminarmente ao sistema VAERS 14.468 óbitos de pessoas que receberam vacinas contra a covid-19 nos Estados Unidos entre 14 de dezembro de 2020 e 2 de maio de 2022.

Assim, como as demais reações adversas, os dados relatados ao VAERS não podem, por si só, provar que a vacina causou o problema. "O VAERS aceita e analisa relatórios de possíveis problemas de saúde - também chamados de 'eventos adversos' - após a vacinação. Como um sistema de alerta precoce, o VAERS não pode provar que uma vacina causou um problema. Especificamente, um relatório ao VAERS não significa que uma vacina causou um evento adverso", diz o próprio sistema.

Entre as limitações dos relatórios está o fato de que as reações podem ser relatadas por qualquer pessoa e muitas vezes os dados são incompletos, carecem de detalhes e até contêm erros.

Os relatos feitos ao VAERS são revisados por profissionais da FDA e do CDC, incluindo análises de autópsias, registros médicos e atestados de óbito. Até o momento, o monitoramento contínuo do órgão identificou nove mortes ligadas à vacina da Janssen, nenhuma ligada ao imunizante da Pfizer.

Por que investigamos: O Comprova investiga conteúdos suspeitos que viralizam na internet e estão relacionados às eleições presidenciais deste ano, à realização de obras públicas e à pandemia da covid-19. Neste caso, a postagem verificada distorce dados de modo que a interpretação deles seja diferente da intenção do autor e até da realidade, o que contribui para desacreditar a população sobre a eficácia e segurança das vacinas contra a covid-19, aprovadas por agências de vigilância ao redor do mundo.

Outras checagens sobre o tema: O Comprova já investigou outros conteúdos cuja intenção era desacreditar as vacinas, como este, que também manipulou dados da Pfizer para dizer que a farmacêutica sabia que a vacina mataria pessoas. Também mostramos que as vacinas de mRNA não são terapia genética e não causam covid.

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