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O ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, foi o último a votar.Ele optou por absolver a chapa Dilma-Temer da acusação de abuso de poder na campanha de 2014. A votação estava empatada em 3 votos a favor da cassação e 3 contra. Com o voto de Minerva proferido por Gilmar, o presidente Michel Temer segue no mandato Foto:
Terminou nesta sexta-feira o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)do processo contra a chapa Dilma-Temer na campanha de 2014. Por 4 votos a 3, o TSE decidiu por rejeitar o pedido de cassação, absolvendo o presidente Michel Temer. O voto decisivo foi do ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE. Veja como foi o voto de cada ministro no tribunal Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Em uma crítica aos colegas que se manifestaram a favor da exclusão dos depoimentos dos delatores da Odebrecht, o relator afirmou que não seria“coveiro de prova viva”e recomendou a cassação da chapa formada porDilma Rousseff-Michel Temer. Foto: Joédson Alves/EFE
Napoleão Nunes foi o segundo a votar e, exaltado, esbravejou:'Sobre eles que caia a ira dos profetas', em reação à citação de seu nome em reportagem sobre membros do Judiciário que poderiam ter beneficiado delatores da OAS. Ele votou contra a cassação da chapa Dilma-Temer. Mais cedo,um filho do ministro Napoleão Nunes Maia passou correndo pelo detector de metais e foi barrado pelos segurançasna porta do plenário. Com roupa esportiva, o intruso demonstrava nervosismo e segurava um envelope amarelo diante de uma barreira de agentes que se formou para detê-lo. Foto: Dida Sampaio/Estadão
Admar Gonzaga começou seu pronunciamentofalando da tentativa de impedimento, pedida pelovice-procurador-geral eleitoral Nicolao Dino, devido ao fato de ele ter sido advogado de Dilma. "Sobre o pedido de impedimento, passei por constrangimento que não merecia. Tenho saber jurídico e conduta ilibada. Não vão me constranger." Na sequência, o ministro falou do caso das gráficas, que foram contratadas pela chapa Dilma-Temer. "Espero que muitos dos que fizeram isso (receberam propina) sejam condenados, mas que sejam nas instâncias próprias", afirmou o ministro, nomeado por Temer. Elevotou contra a cassação da chapa. Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Também indicado por Temer, Tarcisio Vieira foi oterceiro ministro a votar. Ele mencionou que não há como aferir credibilidade dos testemunhos dos delatores, ouvidos a pedido do relator Herman Benjamim, e que devem ser relativizados, com "muita cautela". O ministro destacou que a campanha de 2014 foi realizada sob a legislação que permitia financiamento empresarial de campanha. "Estamos diante de fatos gravíssimos, é confortante notar que práticas já vêm sendo objeto de forte atuação estatal, a exemplo da Lava Jato". Ele votou contra a cassação da chapa Dilma-Temer Foto: Dida Sampaio/Estadão
O quarto a votar foi o ministro Luiz Fux. "A sociedade brasileira, hoje, vive um pesadelo pelo descrédito das instituições. O ambiente político está severamente contaminado, e a hora do resgate é agora", afirmou. "Acolho ilícitos citados pelo relator e confirmo que propinas foram dadas em caixa 2", concluiu o ministro Fux, votando pela cassação da chapa Dilma-Temer Foto: Daniel Teixeira/Estadão
"Fatos subernientes, no meu entender, podem ser fatos novos. Não tenho como não endossar a leitura dos autos feita pelo relator", proferiu Rosa Weber no início da leitura de seu voto.A ministra votou pela cassação da chapa Dilma-Temer. "Impossível separar, na conta do partido, o que era e o que não era propina", afirma Rosa Weber. Foto: Joédson Alves/EFE
O ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, foi o último a votar.Ele optou por absolver a chapa Dilma-Temer da acusação de abuso de poder na campanha de 2014. A votação estava empatada em 3 votos a favor da cassação e 3 contra. Com o voto de Minerva proferido por Gilmar, o presidente Michel Temer segue no mandato Foto:
Terminou nesta sexta-feira o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)do processo contra a chapa Dilma-Temer na campanha de 2014. Por 4 votos a 3, o TSE decidiu por rejeitar o pedido de cassação, absolvendo o presidente Michel Temer. O voto decisivo foi do ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE. Veja como foi o voto de cada ministro no tribunal Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Em uma crítica aos colegas que se manifestaram a favor da exclusão dos depoimentos dos delatores da Odebrecht, o relator afirmou que não seria“coveiro de prova viva”e recomendou a cassação da chapa formada porDilma Rousseff-Michel Temer. Foto: Joédson Alves/EFE
Napoleão Nunes foi o segundo a votar e, exaltado, esbravejou:'Sobre eles que caia a ira dos profetas', em reação à citação de seu nome em reportagem sobre membros do Judiciário que poderiam ter beneficiado delatores da OAS. Ele votou contra a cassação da chapa Dilma-Temer. Mais cedo,um filho do ministro Napoleão Nunes Maia passou correndo pelo detector de metais e foi barrado pelos segurançasna porta do plenário. Com roupa esportiva, o intruso demonstrava nervosismo e segurava um envelope amarelo diante de uma barreira de agentes que se formou para detê-lo. Foto: Dida Sampaio/Estadão
Admar Gonzaga começou seu pronunciamentofalando da tentativa de impedimento, pedida pelovice-procurador-geral eleitoral Nicolao Dino, devido ao fato de ele ter sido advogado de Dilma. "Sobre o pedido de impedimento, passei por constrangimento que não merecia. Tenho saber jurídico e conduta ilibada. Não vão me constranger." Na sequência, o ministro falou do caso das gráficas, que foram contratadas pela chapa Dilma-Temer. "Espero que muitos dos que fizeram isso (receberam propina) sejam condenados, mas que sejam nas instâncias próprias", afirmou o ministro, nomeado por Temer. Elevotou contra a cassação da chapa. Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Também indicado por Temer, Tarcisio Vieira foi oterceiro ministro a votar. Ele mencionou que não há como aferir credibilidade dos testemunhos dos delatores, ouvidos a pedido do relator Herman Benjamim, e que devem ser relativizados, com "muita cautela". O ministro destacou que a campanha de 2014 foi realizada sob a legislação que permitia financiamento empresarial de campanha. "Estamos diante de fatos gravíssimos, é confortante notar que práticas já vêm sendo objeto de forte atuação estatal, a exemplo da Lava Jato". Ele votou contra a cassação da chapa Dilma-Temer Foto: Dida Sampaio/Estadão
O quarto a votar foi o ministro Luiz Fux. "A sociedade brasileira, hoje, vive um pesadelo pelo descrédito das instituições. O ambiente político está severamente contaminado, e a hora do resgate é agora", afirmou. "Acolho ilícitos citados pelo relator e confirmo que propinas foram dadas em caixa 2", concluiu o ministro Fux, votando pela cassação da chapa Dilma-Temer Foto: Daniel Teixeira/Estadão
"Fatos subernientes, no meu entender, podem ser fatos novos. Não tenho como não endossar a leitura dos autos feita pelo relator", proferiu Rosa Weber no início da leitura de seu voto.A ministra votou pela cassação da chapa Dilma-Temer. "Impossível separar, na conta do partido, o que era e o que não era propina", afirma Rosa Weber. Foto: Joédson Alves/EFE
O ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, foi o último a votar.Ele optou por absolver a chapa Dilma-Temer da acusação de abuso de poder na campanha de 2014. A votação estava empatada em 3 votos a favor da cassação e 3 contra. Com o voto de Minerva proferido por Gilmar, o presidente Michel Temer segue no mandato Foto:
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