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Não poderíamos deixar de o orgulho nacional: a cachaça. Independente de como a chamemos - no Brasil,mais de 3 mil nomes foram registradoscomo sinônimo -o importante é saber que ela é nossa. E identificar isso, é reconhecer a própria identidade, como avalia Maurício Maia, autor do blogO Cachacier, doPaladar. “Vejo a cachaça como parte integrante da cultura brasileira. Desde a origem dela, ela está sempre ligada a fatos históricos, a movimentos nacionalistas”, diz. E beber cachaça de qualidade, feita a partir da destilação da cana-de-açúcar,não deve ser um problema, celebra o especialista: “temos produção em todos os Estados”. É incontestável, porém, que Minas Gerais detémo título da tradição. Salinas, a quase 700 km ao norte de Belo Horizonte, é conhecida como a capital nacional da cachaça. Anualmente, no mês de julho, organiza-se o Festival Mundial da Cachaça de Salinas. Em Tiradentesfica o mais antigo engenho em atividade do Brasil, o Engenho Boa Vista, que produz as cachaças Santo Grau e Século XVIII. Já no Rio Grande do Sul, arota romântica, que passa por Ivoti, Presidente Lucena e Canela, é uma rota de cachaça com excelência, produzida por famílias de descendentes alemães. Foto: Tiago Queiroz/ Estadão
Um aroma, um sabor tem o poder de nos transportar para seus destinos de origem. É difícil não associar a vodca ao título de bebida nacional russa - além de ser amplamente consumidano país, é de lá que são as principais marcas do destilado. Há, no entanto, quem conteste sua origem: os poloneses, por exemplo, reinvindicam a autoria da bebida. Polêmicas à parte,o menos conhecidokvassé incontestavelmente russo. Feito a partir da fermentação do pão de centeio, com adição de beterraba ou frutas secas, trata-se de uma bebida milenar, que também serve de base para alguns pratos(como a okroshka, uma sopa fria). Lembra uma cerveja antiga, com teoralcoólico baixo (de 0,5% a 2,5%) e efervescência que remete à sidra. Sua popularidade na Rússia é tamanha que houve uma época em que se consumia mais kvass do que água. Quer aprender a preparar o drinque em casa?Clique aqui./Por Larissa Godoy, especial para O Estado. Foto: Daniel Teixeira/ Estadão
Não há disputa sobre a autoria da vodca zubrowka (destilado de centeio engarrafado a 40% de álcool/volume), indiscutivelmente polonesa. Trata-se da bebidanacional do país que, assim como o Brasil com a cachaça, ou a França com o champanhe, é a única no mundo que pode produzir zubrowka. Difere-se da vodca convencional por ter sabor - uma mistura de grama cortada, baunilha, canela, coco e amêndoas -e é tão antiga quanto a tradição polonesa de adicionar ingredientes à mistura da vodca, para mascarar os maus odores da manufatura em tempos primórdios. O sabor característico vem da cumarina, substância presente na zubrowka (erva encontrada na floresta Bialowieza) e nacanela. Na natureza, a ervaserve de alimento para o bisonte - disso resultou a crença de que quem bebe um shot de zubrowka pela manhãganha a força de um búfalo para enfrentar o dia. Entre os especialistas, é considerada a única vodca de sabor de qualidade. “É uma delícia. Um sabor muito parecido com o nosso capim-limão”, avalia o barman Felipe Leite, doBar do Jiquitaia. É dele a autoria do drinque que você vê acima, o Saudades, com vodca zubrowka, xarope de manjericão, suco de limão-taiti e clara de ovo. Foto: Douglas Perez
Considerado o coquetel mais antigo dos Estados Unidos (e desde 2008, bebida oficial de New Orleans), o Sazerac foi criado em 1838 pelo boticário Antoine Amedie Peychaud. A receita original misturava o conhaque francês Sazerac com o Peychaud's bitter, receita da família do boticário mantida em sigilo até hoje. O sucesso foi imediato. A primeira alteração veio duas décadas depois: no lugar do conhaque francês, uísque norte-americano e absinto. Em 1930, a bebida passou a ser comercializada em garrafas. Para prová-la, uma dica é visitar oSazerac Bar, dentro do Hotel Roosevelt, em New Orleans, que é comandado pelo mixologista e especialista em Sazerac, o barman Russ Bergeron. Foto: Courtesy of NewOrleansOnline.com
Chilenos e peruanos reivindicam a autoria do pisco e o consideram a bebida nacional. O lado bom é: dá para beber pisco de qualidade tanto no Chile, quanto no Peru. A colonização espanhola em ambos os países foi essencial para o surgimento da bebida: foram eles que introduziram na região as cepas das uvas utilizadas para fazer pisco. Com teor alcoólico de 38% a 48%, ficou popular no clássico pisco sour (foto), mas é consumido puro e até em algumas receitas. Outros drinques com o pisco são os peruanos chilcano, com suco de limão, angostura, ginger ale e açúcar; e capitán, que leva vermute. No Chile, além do pisco sour, o la serena sour leva leite de amêndoa-da-terra, suco de limão e clara de ovo. E se quiser saber um pouco mais da cultura 'pisquera', faça o passeio daRota do Pisco no Perú. Passando pelas cidades de Lima, Ica, Arequipa, Moquegua e Tacna, centros produtores da bebida desde o século 16, dá para visitar adegas e fazendas que produzem pisco e vinho, andar pelas videiras, experimentar as uvas, aprender mais sobre o processo de produção das bebidas e, claro, degustar. Já no Chile, a cidade deCoquimbo é onde se concentra o turismo do pisco. Foto: Renzo Uccelli
Um vinho cai bem na Itália, mas a grappa, bebida milenar típica do País, deve ser presença obrigatória em um happy hour característico. Para quem nunca provou, a grappa é um destilado feito a partir do bagaço da uva. É uma bebida forte, com teor alcoólico entre 37,5% e 60%. Antigamente, seu consumo era primordialmente feito por camponeses - uma dose para se aquecer no frio.E além dos shots, tomados em tulipas, dá para misturar grappa com café, outra forma típica de consumi-la à moda italiana. Foto: JF Diorio/ Estadão
É difícil ganhar do gim&tônicana Inglaterra, mas existe outro drinque que ganhou os corações dos britânicos, principalmente durante os torneios de tênis de Wimbledon, em Londres, na Inglaterra. É o Pimm's, uma mistura de destilado, frutas, especiarias e vinho. Foi servido pela primeira vez porJames Pimm,dono de um bar de ostras de Londres, no século 19. A receita original eraoferecida aos clientes como digestivo, mas osucesso foi tanto que logo houve a demanda para engarrafar e comercializara bebida em grande escala. Hoje em dia, além de franqueada, existem variações da receita original, com a inclusão do uísque (Pimm's No 2) e conhaque (Pimm's No 3). Foto: VisitBritain
O costume de adicionar cerejas e framboesas à cerveja é de origem belga. E a maniaque pegou mundo afora, trouxe grande oferta de cervejassour, com sabor ácido.Diz-se até que nos antigos pubs da Bélgica, era costume dar torrões de açúcar aos clientes que pediam esse tipo de cerveja, para que eles pudessem disfarçar o sabor. E entre a infinidade de opções, a Kriek é, certamente, a mais tradicional e antigadelas. Elafaz parte da família de cerveja Lambic, que usa a fermentação espontânea com leveduras presentes no ar, levafrutas na composição e é geralmente envasada em garrafa de champanhe. Qualquer pub que se preze no paísvai ter uma opção de kriek para o cliente provar. Vale lembrar que, como a receita valoriza ingredientes locais, há grandes chances de você encontrar diferentes krieks em suas andanças. Para não errar, o Beer Advocate, maior fórum mundial da cerveja, indica alguns lugares:Les Brigittines,La Brocantee oLes Brassins, todos com catálogo interessante de cervejas com frutas. Foto: visit.brussels
O absinto que conhecemos hoje é uma criação do médico francês Pierre Ordinaire, do tempo da Revolução Francesa. Ele morava em Couvet, na Suíça, quando produziu a primeira bebida, com ervas locais misturadas àArtemisia absinthium, ou absinto. O resultado foi um elixir verde-esmeralda, também conhecido como 'a fada verde', usado para curar várias doenças e com concentração alcoólica chegando a 75%. Por toda a história, teve seu consumo banido inúmeras vezes. Entre os motivos, acreditava-se que ele causava alucinações, acessos de loucura, cegueira e crise de epilepsia. Em Val-de-Travers, a 180 km de Zurique, na Suíça, aMaison de L'Absinthe, um museu inteiramente dedicado à bebida, pode sanar todas as curiosidades. Além de apresentar a história do destilado de losna, com exposições temporárias e permanentes, oferece também degustação da bebida. Outro lugar para degustar a bebida é no bar Marsella, em Barcelona, Espanha. Além de conhecer o marco do bar mais antigo da cidade (conheça mais restaurantes e bares antigos ainda em funcionamento), você ainda pode provar o drinque como manda o figurino. Foto: JF Diorio/ Estadão
Considerada por muitos a bebida oficial de Lisboa, o licor de ginja, fruta que parece uma cereja, é originário da Ásia. Ela chegou a Portugal no século 15, por meio das rotas de comércio. E acredita-se que foram os monges que a criaram; a princípio, apenas para fins medicinais. Hoje em dia, é fácil encontrar a bebida nos bares e restaurantes da cidade. Com sabor adocicado, a ginja é consumida em shots, com a opção de manter a fruta no copo ou não. Se estiver em Lisboa, visite a Ginjinha sem Rival, o bar mais tradicional de ginja da região. Foto: Ginja Lisboa
Não poderíamos deixar de o orgulho nacional: a cachaça. Independente de como a chamemos - no Brasil,mais de 3 mil nomes foram registradoscomo sinônimo -o importante é saber que ela é nossa. E identificar isso, é reconhecer a própria identidade, como avalia Maurício Maia, autor do blogO Cachacier, doPaladar. “Vejo a cachaça como parte integrante da cultura brasileira. Desde a origem dela, ela está sempre ligada a fatos históricos, a movimentos nacionalistas”, diz. E beber cachaça de qualidade, feita a partir da destilação da cana-de-açúcar,não deve ser um problema, celebra o especialista: “temos produção em todos os Estados”. É incontestável, porém, que Minas Gerais detémo título da tradição. Salinas, a quase 700 km ao norte de Belo Horizonte, é conhecida como a capital nacional da cachaça. Anualmente, no mês de julho, organiza-se o Festival Mundial da Cachaça de Salinas. Em Tiradentesfica o mais antigo engenho em atividade do Brasil, o Engenho Boa Vista, que produz as cachaças Santo Grau e Século XVIII. Já no Rio Grande do Sul, arota romântica, que passa por Ivoti, Presidente Lucena e Canela, é uma rota de cachaça com excelência, produzida por famílias de descendentes alemães. Foto: Tiago Queiroz/ Estadão
Um aroma, um sabor tem o poder de nos transportar para seus destinos de origem. É difícil não associar a vodca ao título de bebida nacional russa - além de ser amplamente consumidano país, é de lá que são as principais marcas do destilado. Há, no entanto, quem conteste sua origem: os poloneses, por exemplo, reinvindicam a autoria da bebida. Polêmicas à parte,o menos conhecidokvassé incontestavelmente russo. Feito a partir da fermentação do pão de centeio, com adição de beterraba ou frutas secas, trata-se de uma bebida milenar, que também serve de base para alguns pratos(como a okroshka, uma sopa fria). Lembra uma cerveja antiga, com teoralcoólico baixo (de 0,5% a 2,5%) e efervescência que remete à sidra. Sua popularidade na Rússia é tamanha que houve uma época em que se consumia mais kvass do que água. Quer aprender a preparar o drinque em casa?Clique aqui./Por Larissa Godoy, especial para O Estado. Foto: Daniel Teixeira/ Estadão
Não há disputa sobre a autoria da vodca zubrowka (destilado de centeio engarrafado a 40% de álcool/volume), indiscutivelmente polonesa. Trata-se da bebidanacional do país que, assim como o Brasil com a cachaça, ou a França com o champanhe, é a única no mundo que pode produzir zubrowka. Difere-se da vodca convencional por ter sabor - uma mistura de grama cortada, baunilha, canela, coco e amêndoas -e é tão antiga quanto a tradição polonesa de adicionar ingredientes à mistura da vodca, para mascarar os maus odores da manufatura em tempos primórdios. O sabor característico vem da cumarina, substância presente na zubrowka (erva encontrada na floresta Bialowieza) e nacanela. Na natureza, a ervaserve de alimento para o bisonte - disso resultou a crença de que quem bebe um shot de zubrowka pela manhãganha a força de um búfalo para enfrentar o dia. Entre os especialistas, é considerada a única vodca de sabor de qualidade. “É uma delícia. Um sabor muito parecido com o nosso capim-limão”, avalia o barman Felipe Leite, doBar do Jiquitaia. É dele a autoria do drinque que você vê acima, o Saudades, com vodca zubrowka, xarope de manjericão, suco de limão-taiti e clara de ovo. Foto: Douglas Perez
Considerado o coquetel mais antigo dos Estados Unidos (e desde 2008, bebida oficial de New Orleans), o Sazerac foi criado em 1838 pelo boticário Antoine Amedie Peychaud. A receita original misturava o conhaque francês Sazerac com o Peychaud's bitter, receita da família do boticário mantida em sigilo até hoje. O sucesso foi imediato. A primeira alteração veio duas décadas depois: no lugar do conhaque francês, uísque norte-americano e absinto. Em 1930, a bebida passou a ser comercializada em garrafas. Para prová-la, uma dica é visitar oSazerac Bar, dentro do Hotel Roosevelt, em New Orleans, que é comandado pelo mixologista e especialista em Sazerac, o barman Russ Bergeron. Foto: Courtesy of NewOrleansOnline.com
Chilenos e peruanos reivindicam a autoria do pisco e o consideram a bebida nacional. O lado bom é: dá para beber pisco de qualidade tanto no Chile, quanto no Peru. A colonização espanhola em ambos os países foi essencial para o surgimento da bebida: foram eles que introduziram na região as cepas das uvas utilizadas para fazer pisco. Com teor alcoólico de 38% a 48%, ficou popular no clássico pisco sour (foto), mas é consumido puro e até em algumas receitas. Outros drinques com o pisco são os peruanos chilcano, com suco de limão, angostura, ginger ale e açúcar; e capitán, que leva vermute. No Chile, além do pisco sour, o la serena sour leva leite de amêndoa-da-terra, suco de limão e clara de ovo. E se quiser saber um pouco mais da cultura 'pisquera', faça o passeio daRota do Pisco no Perú. Passando pelas cidades de Lima, Ica, Arequipa, Moquegua e Tacna, centros produtores da bebida desde o século 16, dá para visitar adegas e fazendas que produzem pisco e vinho, andar pelas videiras, experimentar as uvas, aprender mais sobre o processo de produção das bebidas e, claro, degustar. Já no Chile, a cidade deCoquimbo é onde se concentra o turismo do pisco. Foto: Renzo Uccelli
Um vinho cai bem na Itália, mas a grappa, bebida milenar típica do País, deve ser presença obrigatória em um happy hour característico. Para quem nunca provou, a grappa é um destilado feito a partir do bagaço da uva. É uma bebida forte, com teor alcoólico entre 37,5% e 60%. Antigamente, seu consumo era primordialmente feito por camponeses - uma dose para se aquecer no frio.E além dos shots, tomados em tulipas, dá para misturar grappa com café, outra forma típica de consumi-la à moda italiana. Foto: JF Diorio/ Estadão
É difícil ganhar do gim&tônicana Inglaterra, mas existe outro drinque que ganhou os corações dos britânicos, principalmente durante os torneios de tênis de Wimbledon, em Londres, na Inglaterra. É o Pimm's, uma mistura de destilado, frutas, especiarias e vinho. Foi servido pela primeira vez porJames Pimm,dono de um bar de ostras de Londres, no século 19. A receita original eraoferecida aos clientes como digestivo, mas osucesso foi tanto que logo houve a demanda para engarrafar e comercializara bebida em grande escala. Hoje em dia, além de franqueada, existem variações da receita original, com a inclusão do uísque (Pimm's No 2) e conhaque (Pimm's No 3). Foto: VisitBritain
O costume de adicionar cerejas e framboesas à cerveja é de origem belga. E a maniaque pegou mundo afora, trouxe grande oferta de cervejassour, com sabor ácido.Diz-se até que nos antigos pubs da Bélgica, era costume dar torrões de açúcar aos clientes que pediam esse tipo de cerveja, para que eles pudessem disfarçar o sabor. E entre a infinidade de opções, a Kriek é, certamente, a mais tradicional e antigadelas. Elafaz parte da família de cerveja Lambic, que usa a fermentação espontânea com leveduras presentes no ar, levafrutas na composição e é geralmente envasada em garrafa de champanhe. Qualquer pub que se preze no paísvai ter uma opção de kriek para o cliente provar. Vale lembrar que, como a receita valoriza ingredientes locais, há grandes chances de você encontrar diferentes krieks em suas andanças. Para não errar, o Beer Advocate, maior fórum mundial da cerveja, indica alguns lugares:Les Brigittines,La Brocantee oLes Brassins, todos com catálogo interessante de cervejas com frutas. Foto: visit.brussels
O absinto que conhecemos hoje é uma criação do médico francês Pierre Ordinaire, do tempo da Revolução Francesa. Ele morava em Couvet, na Suíça, quando produziu a primeira bebida, com ervas locais misturadas àArtemisia absinthium, ou absinto. O resultado foi um elixir verde-esmeralda, também conhecido como 'a fada verde', usado para curar várias doenças e com concentração alcoólica chegando a 75%. Por toda a história, teve seu consumo banido inúmeras vezes. Entre os motivos, acreditava-se que ele causava alucinações, acessos de loucura, cegueira e crise de epilepsia. Em Val-de-Travers, a 180 km de Zurique, na Suíça, aMaison de L'Absinthe, um museu inteiramente dedicado à bebida, pode sanar todas as curiosidades. Além de apresentar a história do destilado de losna, com exposições temporárias e permanentes, oferece também degustação da bebida. Outro lugar para degustar a bebida é no bar Marsella, em Barcelona, Espanha. Além de conhecer o marco do bar mais antigo da cidade (conheça mais restaurantes e bares antigos ainda em funcionamento), você ainda pode provar o drinque como manda o figurino. Foto: JF Diorio/ Estadão
Considerada por muitos a bebida oficial de Lisboa, o licor de ginja, fruta que parece uma cereja, é originário da Ásia. Ela chegou a Portugal no século 15, por meio das rotas de comércio. E acredita-se que foram os monges que a criaram; a princípio, apenas para fins medicinais. Hoje em dia, é fácil encontrar a bebida nos bares e restaurantes da cidade. Com sabor adocicado, a ginja é consumida em shots, com a opção de manter a fruta no copo ou não. Se estiver em Lisboa, visite a Ginjinha sem Rival, o bar mais tradicional de ginja da região. Foto: Ginja Lisboa
Não poderíamos deixar de o orgulho nacional: a cachaça. Independente de como a chamemos - no Brasil,mais de 3 mil nomes foram registradoscomo sinônimo -o importante é saber que ela é nossa. E identificar isso, é reconhecer a própria identidade, como avalia Maurício Maia, autor do blogO Cachacier, doPaladar. “Vejo a cachaça como parte integrante da cultura brasileira. Desde a origem dela, ela está sempre ligada a fatos históricos, a movimentos nacionalistas”, diz. E beber cachaça de qualidade, feita a partir da destilação da cana-de-açúcar,não deve ser um problema, celebra o especialista: “temos produção em todos os Estados”. É incontestável, porém, que Minas Gerais detémo título da tradição. Salinas, a quase 700 km ao norte de Belo Horizonte, é conhecida como a capital nacional da cachaça. Anualmente, no mês de julho, organiza-se o Festival Mundial da Cachaça de Salinas. Em Tiradentesfica o mais antigo engenho em atividade do Brasil, o Engenho Boa Vista, que produz as cachaças Santo Grau e Século XVIII. Já no Rio Grande do Sul, arota romântica, que passa por Ivoti, Presidente Lucena e Canela, é uma rota de cachaça com excelência, produzida por famílias de descendentes alemães. Foto: Tiago Queiroz/ Estadão
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