Esportes

Bola da Copa no Catar traz inovações tecnológicas

Al Rihla estará em campo no Mundial de 2022 e promete ser a mais rápida da história

Paulo Favero

30 de março de 2022 | 08h00

Al Rihla é a bola que será usada no Copa do Mundo do Catar
Al Rihla é a bola que será usada no Copa do Mundo do Cataradidas

A Copa do Mundo no Catar terá uma bola que foi projetada para ser mais rápida que qualquer uma de suas antecessoras. A fabricante adidas procurou adaptar o equipamento ao jogo moderno e de velocidade, e para isso criou um modelo que ela garante que consegue "viajar mais rápido em voo" do que as outras bolas dos Mundiais. A empresa explica que o novo design permite que a bola tenha uma velocidade significativamente maior durante sua trajetória no ar, mas sem perder a estabilidade, garantindo uma precisão nos chutes. A bola da Copa é sempre um atrativo e objeto de desejo de todos os torcedores.

Batizada de Al Rihla, que em árabe significa ‘A Jornada’, a bola do Catar foi projetada nos laboratórios da empresa na Alemanha e testada em túneis de vento e no gramado, até chegar ao modelo atual, que rompe uma tendência das últimas edições de diminuição no número de painéis, popularmente chamado de gomos. Se a Teamgeist (2006) tinha 14 gomos, a Jabulani (2010), 8, a Brazuca (2014), apenas 6, mesmo número da Telstar 18, da edição na Rússia, desta vez a bola terá 20 gomos, em dois formatos diferentes.



Al Rihla

Inspirada na arquitetura, nos tradicionais barcos locais e na bandeira do Catar, a bola possui cores intensas e vibrantes que fazem uma alusão à cultura do país-sede da Copa e à velocidade do jogo. O branco ganhou um tom perolado e esta é a primeira bola da Copa do Mundo a utilizar exclusivamente tintas e colas à base de água, segundo a fabricante, para respeitar o meio ambiente. Além disso, ela terá 1% de suas vendas líquidas para o movimento Common Goal, a fim de ajudar a impulsionar mudanças sociais.




Linha do tempo

Veja todas as bolas usadas nas Copas

A Copa do Mundo sempre foi um importante laboratório para experimentar novas tecnologias de bolas. Se nas primeiras edições ela era costurada com cadarço e ficava muito mais pesada em jogos com chuva, com o tempo a anfitriã dos jogadores nos Mundiais foi evoluindo no tipo de material usado e no formato dos painéis (gomos). A partir da Copa de 1970, ela estreou a versão preta e branca, que foi muito tradicional, e só em 1998 ganhou mais cores. A partir do Mundial em 2002, as inovações ficaram mais nítidas e as bolas passaram a contar com tecnologia para melhorar o desempenho dos jogadores e auxiliar na precisão dos chutes.

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