Eles ainda não estão oficializados, mas são dez nomes os que desejam concorrer à Presidência nas eleições de 2022. O presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) polarizam, segundo as pesquisas mais recentes, uma disputa que promete ser acirrada ainda à espera da oficialização de um nome capaz de reunir a chamada terceira via.
Neste especial, além das estratégias do atual e do ex-comandante do Planalto, você poderá conferir o histórico do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), da senadora Simone Tebet (MDB), dos deputados federais André Janones (Avante) e Luciano Bivar (União Brasil), além do cientista político Luiz Felipe d’Avila (Novo). Ainda se apresentaram como pré-candidatos Eymael (DC), Vera Lúcia (PSTU) e Leonardo Péricles (UP).
Daqui até o encontro com as urnas eletrônicas os cenários devem mudar, a começar pelo número de postulantes ao cargo. Com a divulgação da escolha de PSDB, MDB e Cidadania pela pré-candidatura de Simone Tebet, o ex-governador João Doria desistiu da disputa. Em pronunciamento, o tucano afirmou que seguirá buscando o consenso, mesmo que ele seja contra a sua vontade.
A desistência abre caminho para a candidatura da senadora Simone Tebet como a única representante do MDB, PSDB e Cidadania. Logo após o pronunciamento do tucano, a senadora afirmou que “Doria nunca foi adversário” e que espera agora receber suas sugestões para a elaboração de um plano de governo. “O Brasil é maior do que qualquer projeto individual. Vamos trabalhar para unir todo o centro democrático.”
Se o acordo em torno do nome de Simone prosperar, é possível que nova rodada de negociações seja aberta com o União Brasil, que se desgarrou do grupo e lançou a pré-candidatura de Luciano Bivar. Por enquanto, o deputado federal está isolado em sua tentativa de ser candidato ao Planalto e ainda tem a sombra do ex-juiz Sérgio Moro, filiado a seu partido e com mais intenção de voto nas pesquisas divulgadas até aqui.
Nesse centro congestionado, outros nomes também tentam se firmar como opção a Lula e a Bolsonaro. Como ocorreu em 2018, Ciro Gomes ainda não tem nenhum apoio declarado, a não ser de seu próprio partido, o PDT, e pouca intenção de voto, apesar do recall. Já André Janones é a “zebra” deste ano. Fenômeno das redes sociais, surge empatado nas pesquisas com Simone Tebet.
Mas todos, sem exceção, ainda estão longe de ameaçar a polarização que se apresenta entre petistas e bolsonaristas. Com a saída de Moro da lista de presidenciáveis, a diferença entre ambos oscilou para baixo, mas não a ponto de alavancar outros nomes para uma disputa mais direta.
Conheça todos os pré-candidatos
Com a aproximação do calendário eleitoral - as convenções partidárias, por exemplo, devem ser realizadas entre 20 de julho e 5 de agosto -, e o início oficial da campanha, especialistas preveem movimentação nas pesquisas, basta saber se a ponto de mudar o rumo da eleição.
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