Política

Monitor da CPI:
 veja agenda e resumo dos depoimentos

Fique por dentro do andamento das apurações, depoimentos e próximos passos dos senadores que investigam a atuação da gestão Bolsonaro e de governos locais ao longo da pandemia do coronavírus

Texto: Adriana Ferraz / Design: Bruno Ponceano

06 de maio de 2021 | 21h00

ACOMPANHE NO MONITOR O QUEOU LEIA
tudo sobre a cpi da covid


ATUALIZADO EM 21 DE OUTUBRO ÀS 15H


Relatório final pede indiciamento do presidente Bolsonaro e de seus três filhos políticos, além de outras 62 pessoas
20 de outubro | 65ª reunião
O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, durante a entrega do relatório final das apurações. |  Foto: Gabriela Biló/Estadão
O parecer final do relator Renan Calheiros (MDB-AL) sugere 68 indiciamentos, incluindo o do presidente Jair Bolsonaro, seus três filhos, Flávio, Eduardo e Carlos, e duas empresas. São elas a Precisa Medicamentos, que tentou importar a vacina Covaxin, e a VTCLog, responsável pela logística do Ministério da Saúde. Diferentemente da intenção inicial, o relatório não acusa o presidente por homicídio qualificado nem por genocídio contra as populações indígenas. LEIA


Último depoimento trata sobre parecer para uso do ‘kit covid’ no SUS
19 de outubro | 65ª reunião
Elton da Silva Chaves afirmou à CPI da Covid que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde (Conitec) não foi consultada pelo Ministério da Saúde | Foto: Pedro França/Agência Senado
No último depoimento prestado à CPI, senadores ouviram o assessor técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) Elton da Silva Chaves sobre o uso do “kit covid” em pacientes do SUS. Chaves negou ter sido pressionado a retirar o tema da pauta do órgão responsável por avalizar procedimentos no sistema. LEIA


Parentes de vítimas relatam sofrimento e decepção com o combate à pandemia
18 de outubro | 65ª reunião
A estudante Giovanna Gomes Mendes da Silva conta sua história à CPI da Covid. | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Depoimentos de quem perdeu parentes pela doença provocaram emoção na sala de sessões do Senado onde durante seis meses opositores e aliados do presidente Bolsonaro se engalfinharam. Por mais de quatro horas, senadores ouviram relatos dramáticos de pessoas que perderam entes queridos para o coronavírus. LEIA


Paciente da Prevent Senior diz que médicos quiserem encurtar seu tratamento
7 de outubro | 64ª reunião
Tadeu Frederico Andrade ajudou a revelar irregularidades na conduta da empresa no tratamento de pacientes com covid-19. | Foto:  Edilson Rodrigues/Agência Senado
O advogado Tadeu Frederico de Andrade relatou que médicos da Prevent Senior tentaram encurtar seu tratamento, retirando-o da UTI depois de desenganá-lo. Segundo Andrade, se sua família tivesse autorizado a aplicação de "cuidados paliativos", procedimento proposto pela operadora, ele teria morrido por complicações da covid-19. Ele disse ter recebido o “kit covid”. LEIA
Diretor da ANS diz que agência fará acompanhamento na Prevent
6 de outubro | 63ª reunião
Depoimento do diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Roberto Rebello Filho, à CPI da Covid sobre denúncias contra a Prevent Senior. | Foto: Adriano Machado/Reuters
O diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Roberto Rebello Filho, afirmou que o órgão encontrou indícios de falhas operacionais na Prevent Senior e que, por isso, vai instaurar “regime especial de direção técnica” na operadora, uma espécie de intervenção por parte da agência, mas só a partir de 14 de outubro. LEIA
CPI cita contratos de R$ 335 milhões da VTCLog com a Saúde
5 de outubro | 62ª reunião
Raimundo Nonato depôs amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro Dias Toffoli. | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
O sócio da VTCLog, Raimundo Nonato Brasil, confirmou à CPI que a empresa firmou oito contratos com o Ministério da Saúde sem licitação entre 2016 e 2018. Juntos, eles já somam R$ 335 milhões. A empresa entrou na mira da comissão por causa de um aditivo de R$ 18 milhões relativo a um acordo ainda em andamento e por sua relação com o deputado Ricardo Barros. LEIA
Fabiano Contarato denuncia ataque homofóbico de empresário bolsonarista na CPI
30 de setembro | 61ª reunião
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) foi ofendido por Otávio Fakhoury nas redes sociais. | Foto: Gabriela Biló/Estadão
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) assumiu a cadeira de presidente da CPI e expôs um ataque homofóbico praticado contra ele pelo empresário Otávio Fakhoury, que prestou depoimento à comissão. A CPI acionou a Polícia do Senado e o Ministério Público Federal (MPF) para apurar a ocorrência de crime de homofobia pelo empresário. LEIA
Empresário bolsonarista admite negacionismo, crítica vacina e uso de máscara
30 de setembro | 61ª reunião
O empresário bolsonarista Otávio Fakhoury em depoimento à CPI da Covid. | Foto: Gabriela Biló/Estadão
O empresário Otávio Fakhoury, investigado no inquérito das fake news, repetiu o discurso negacionista adotado por ele nas redes sociais durante a sessão. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro, ele disse ter restrições às vacinas e ao uso de máscaras, e insistiu na adoção do “tratamento precoce”, composto por medicamentos ineficazes contra a covid-19. LEIA
Hang nega fraude em atestado de óbito da mãe e fala em ‘erro’ de plantonista
29 de setembro | 60ª reunião
O empresário Luciano Hang durante depoimento à CPI da Covid. | Foto: Dida Sampaio/Estadão
O empresário Luciano Hang negou ter participado de fraude no atestado de óbito de sua mãe, Regina Hang. Ele disse ter achado “estranho” a ausência de menção à covid no documento, mas apontou um “erro” de um plantonista de um hospital da rede Prevent Senior. Durante o depoimento, Hang declarou ter contas no exterior e offshores em paraíso fiscal.  LEIA
Advogada aponta ‘pacto’ entre governo e Prevent Senior por ‘kit covid’
28 de setembro | 59ª reunião
A advogada Bruna Morato durante depoimento à CPI da Covid. | Foto: Gabriela Biló/Estadão
A advogada Bruna Morato, representante de médicos que denunciam a rede Prevent Senior por fraudes na pandemia, acusou o governo de Jair Bolsonaro de firmar um “pacto” com a operadora de saúde para validar o tratamento da covid com medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença – o chamado “kit covid”. LEIA
CPI apura elo entre Flávio Bolsonaro e diretor da Precisa Medicamentos
23 de setembro | 58ª reunião
O diretor Institucional da Precisa Medicamentos, Danilo Trento. | Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado
A CPI apura a ligação entre o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e o diretor Institucional da Precisa Medicamentos, Danilo Trento. Os senadores querem saber se o dirigente acompanhou o filho do presidente e uma comitiva do Senado que foi a Las Vegas no ano passado. Trento confirmou que esteve na cidade americana uma vez e disse que viajou em voo comercial, mas ficou em silêncio ao ser questionado se estava acompanhado de algum senador. LEIA
Diretor da Prevent Senior admite que mudou registros de covid
22 de setembro | 57ª reunião
Senadores confrontaram Pedro Batista Jr., diretor da Prevent, com mensagens que apontavam adulteração. | Foto: Pedro França/Agência Senado
O diretor executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, admitiu que a operadora de saúde alterou fichas de pacientes internados em hospitais da rede para retirar o registro de covid-19, inserindo outra doença no lugar. A empresa se tornou alvo da CPI após médicos denunciarem que a rede se tornou uma espécie de “laboratório” para testar a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento da covid, tese defendida pelo governo federal. LEIA
Ministro da CGU chama senadora de ‘descontrolada’ e sessão termina em confusão
21 de setembro | 56ª reunião
O ministro da Controladoria-Geral da República (CGU), Wagner Rosário, em depoimento à CPI da Covid. |  Foto: Pedro França/Agência Senado
O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, ofendeu a senadora Simone Tebet (MDB-MS) ao chamá-la de “descontrolada” durante sessão. Senadores saíram em defesa da colega e se aglomeraram na mesa onde o ministro prestava depoimento para cobrá-lo pela declaração. Wagner Rosário foi convocado para falar sobre repasses da União a Estados e municípios. LEIA
Diretor da Prevent Senior alega falta de 'tempo hábil' e depoimento é adiado
16 de setembro | 55ª reunião
O diretor-executivo da operadora de saúde Prevent Senior, Pedro Batista. | Foto: Reprodução/Linkedin
A CPI foi informada pela manhã que o diretor-executivo da operadora de saúde Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, não iria comparecer ao depoimento. Ainda assim, a sessão foi mantida. O relator senador Renan Calheiros (MDB-AL) defendeu que seja pedida a condução coercitiva de Batista, para que ele possa ser ouvido "imediatamente". LEIA
CPI aprova convocação de Ana Cristina Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro
15 de setembro | 54ª reunião
A advogada Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro. |  Foto: Fabio Motta/Estadão
A CPI aprovou um requerimento para convocar a advogada Ana Cristina Valle, ex-esposa do presidente, para prestar depoimento. O motivo é a relação dela com o advogado Marconny Albernaz Faria, investigado sob suspeita de ter atuado como lobista da Precisa Medicamentos. LEIA
Marconny admite ter trabalhado para Precisa e relação com clã Bolsonaro
15 de setembro | 54ª reunião
Suspeito de ter atuado como lobista da Precisa Medicamentos na compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde, Marconny Faria depôs hoje na CPI da Covid. |  Foto: Dida Sampaio/Estadão
Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria admitiu ter trabalhado para a Precisa Medicamentos no ano passado. Ele negou que tenha atuado como lobista da empresa nas negociações para compra da vacina indiana Covaxin, mas não explicou o serviço prestado. O depoente confirmou também ter amizade com Jair Renan Bolsonaro, filho 04 do presidente Jair Bolsonaro. LEIA
Tolentino nega ser sócio da empresa que concedeu garantia financeira à Precisa Medicamentos
14 de setembro | 53ª reunião
Apontado como controlador da FIB Bank, Marcos Tolentino depôs na CPI da Covid e negou a relação com a empresa que fiou contrato de compra da Covaxin. |  Foto: Dida Sampaio/Estadão
O advogado e empresário Marcos Tolentino da Silva negou ser sócio da FIB Bank, empresa que concedeu uma garantia financeira de R$ 80,7 milhões à Precisa Medicamentos no contrato do Ministério da Saúde para compra da vacina indiana Covaxin. Tolentino é amigo pessoal do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), investigado pela CPI. LEIA
CPI quer tirar poder de presidente da Câmara para decidir sobre impeachment
14 de setembro | 53ª reunião
O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), pretende apresentar relatótio final na próxima semana. |  Foto: Dida Samapio/Estadão
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou antes do início da reunião da CPI que vai propor no seu relatório final mudanças na lei do impeachment para forçar que a Câmara analise pedidos contra o presidente da República. A proposta é estabelecer um tempo mínimo para o presidente da Casa analisar denúncias oriundas da CPI. LEIA
CPI pede condução coercitiva de lobista e ouve ex-secretário de saúde do DF
2 de setembro | 53ª reunião
Omar Aziz (sentado), presidente da CPI da Covid; Randolfe Rodrigues, vice (esq.); e o relator Renan Calheiros. |  Foto: Edilson Rodrigues/Ag. Senado
A CPI aprovou  pedido de condução coercitiva e apreensão do passaporte do suposto lobista da Precisa Medicamentos, empresa investigada na compra da vacina Covaxin. Marconny Albernaz apresentou atestado, mas o médico afirmou que “notou uma simulação por parte do paciente”. Na ausência de Marconny foi ouvido o ex-secretário de saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho, denunciado por irregularidades na condução da pandemia. LEIA
Motoboy confirma que fazia saques e pagamentos em dinheiro para a VTCLog
1º de setembro | 52ª reunião
Motoboy da VTClog, Ivanildo Gonçalves da Silva. | Foto: Pedro França/Agência Senado
O motoboy Ivanildo Gonçalves Silva confirmou que fazia saques e pagamentos em dinheiro para a VTCLog. O maior valor retirado de uma vez só foi de R$ 430 mil na agência da Caixa, no aeroporto de Brasília. A CPI aprovou a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal dele e também vai pedir a apreensão do celular. A empresa é suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção no Ministério da Saúde.LEIA
Imagens mostrariam motoboy pagando boletos de ex-diretor da Saúde
31 de agosto | 51ª reunião
Senador Renan Calheiros (MDB-AL). | Foto: Pedro França/Agência Senado
O relator da Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou imagens que mostrariam o motoboy da empresa VTC Operadora Logística (VTCLog) Ivanildo Gonçalves Silva em uma agência do Bradesco, em Brasília, no momento em que cinco boletos atribuídos ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias eram pagos. Após entrar na mira da CPI, Dias foi demitido. A CPI ainda busca entender por que o motoboy, que não compareceu ao depoimento, teria pago boletos do ex-diretor do ministério.LEIA
Empresário nega pedido de propina em jantar
26 de agosto | 50ª reunião
Ex-secretário-executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos da Anvisa, José Ricardo Santana. | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
José Ricardo Santana negou ter presenciado pedido de propina durante jantar, em 25 de fevereiro, em Brasília. O empresário é amigo do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, que supostamente teria pedido durante o encontro US$ 1 extra por dose da vacina AstraZeneca. "Eu nao presenciei nenhum pedido de vantagem indevida", afirmou. LEIA
CPI aponta renda incompatível de diretor do FIB BanK
25 de agosto | 49ª reunião
Diretor do FIB BanK, Roberto Pereira Ramos Júnior. | Foto: Pedro França/Agência Senado
O diretor do FIB BanK, Roberto Pereira Ramos Júnior, admitiu que sua empresa - usada como garantia na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo - não é um banco, mas uma sociedade anônima que presta garantias pessoais. A CPI suspeita que, na verdade, a empresa seja uma companhia de fachada. No depoimento, Ramos Júnior declarou que a companhia tem capital social de R$ 7,5 bilhões, mas os senadores identificaram que ele recebe ‘apenas’ R$ 4 mil. LEIA
Emanuel Catori nega influência de Barros em tentativa de venda de vacina
24 de agosto | 48ª reunião
Sócio da farmacêutica Belcher, Emanuel Catori. | Foto: Pedro França/Agência Senado
Sócio da farmacêutica Belcher, que tentou vender ao governo 60 milhões de doses da vacina produzida pelo laboratório chinês CanSino, o empresário  Emanuel Catori admitiu ter relações com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), mas negou haver influência dele nas negociações. A empresa é sediada em Maringá (PR), reduto eleitoral de Barros, que passou a ser formalmente investigado pela CPI. LEIA
Francisco Maximiniano diz conhecer Ricardo Barros e nega falsificar documentos
19 de agosto | 47ª reunião
Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, presta depoimento à CPI da Covid | Foto: Gabriela Biló/ESTADÃO
Um dos depoentes mais aguardados da CPI da Covid, o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiniano, frustrou os senadores ao se calar diante da maior parte das perguntas. O empresário se utilizou do habeas corpus concedido a ele pelo STF. Em uma das poucas respostas, afirmou conhecer o deputado Ricardo Barros e negou que sua empresa tenha falsificado documentos durante o processo de contratação com o governo federal. LEIA
Advogado da Precisa, Túlio Silveira se cala, irrita senadores e se torna investigado
18 de agosto | 46ª reunião
Túlio Silveira, advogado da Precisa Medicamentos, na chegada à CPI da Covid| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Como já ocorreu com outros depoentes convidados a falar à CPI, o advogado da PRECISA MEDICAMENTOS , Túlio Silveira, optou por não responder aos questionamentos sobre sua atuação na aquisição da vacina indiana Covaxin pelo governo Bolsonaro e se tornou oficialmente investigado.LEIA
Autor de ‘relatório paralelo do TCU’ diz que não há  supernotificação de mortes
17 de agosto | 45ª reunião
O auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O auditor do TCU Alexandre Marques assumiu a autoria de um documento extraoficial que apontava supernotificação de mortes por covid-19 usado pelo presidente Jair Bolsonaro para colocar dúvida no alcance da pandemia no Brasil. E reconheceu que o documento não pode comprar tal tese. CPI quer indiciar Bolsonaro por falsificação de documento. LEIA
Ricardo Barros nega envolvimento com contrato da Covaxin e critica CPI
12 de agosto | 44ª reunião
O deputado Ricardo Barros em depoimento à CPI da Covid| Foto: Gabriela Biló/ESTADÃO
Em um depoimento marcado por bate-bocas, o líder do governo Bolsonaro na Câmara, RICARDO BARROS (PP-PR), negou r envolvimento com o contrato da Covaxin e acusou a CPI de afastar empresas que desejavam vender vacinas ao Brasil. A declaração fez com que a sessão fosse suspensa e a cúpula do colegiado transformasse Barros em convocado, e não mais convidado.Ele deve ser chamado novamente. LEIA
Coronel Helcio Bruno nega pedido de propina
10 de agosto | 42ª reunião
O presidente da ONG Instituto Força Brasil, tenente-coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida | Foto: Reprodução/Twitter
Presidente da ONG Instituto Força Brasil, o tenente-coronel Helcio Bruno de Almeida negou ter feito ou ouvido qualquer oferta de vantagem na negociação de vacinas. Ele participou, em março, de reunião no Ministério da Saúde com representantes da DAVATI MEDICAL SUPPLY, empresa que tentou vender vacinas à pasta sem comprovar a entrega nem ter aval dos fabricantes. Amparado por decisão do STF, ele se negou a responder boa parte das perguntas. LEIA
Airton Cascavel diz que foi nomeado por ter “traquejo político”
5 de agosto | 41ª reunião
Airton Soligo, mais conhecido como Airton Cascavel | Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil
O empresário e ex-assessor Airton Soligo, conhecido como “Airton Cascavel”, disse ter atuado no Ministério da Saúde, loteado por militares, para fazer articulação política com parlamentares, Estados e municípios. Com a experiência de ter sido prefeito e deputado, afirmou ter mais "traquejo político" que os militares. LEIA
Marcelo Blanco cita vacina para o setor privado
4 de agosto | 40ª reunião
Tenente-coronel Marcelo Branco, ex-assessor do Ministério da Saúde, durante depoimento à CPI da Covid | Foto: Gabriela Biló/ESTADÃO
Em depoimento, o ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, coronel Marcelo Blanco, afirmou que as conversas mantidas com o policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que se apresentou como intermediário para negociar a vacina indiana Covaxin, eram para tratar de imunizantes destinados ao mercado privado, e foi confrontado pelos senadores. LEIA
Reverendo diz ter sido ‘usado’ em oferta de vacina, chora e pede desculpas
3 de agosto | 39ª reunião
O reverendo Amilton Gomes de Paula.chorou durante depoimento à CPI | Foto: Jefferson Rudy/Agência_Senado
O reverendo Amilton Gomes de Paula chorou em depoimento e pediu perdão por ter participado da negociação de vacinas com o Ministério da Saúde, classificando os contatos como "operação da vacina". Em depoimento na comissão, Amilton negou ter relações com integrantes do governo federal e afirmou ter sido "usado" para facilitar o acesso da empresa Davati Medical Supply à pasta do governo. LEIA
Representante da Davati confirma pedido de propina
15 de julho | 38ª reunião
O representante da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho, depõe na CPI da Covid | Foto: Gabriela Biló/Estadão
O representante oficial no Brasil da empresa Davati Medical Supply, Cristiano Carvalho, confirmou que foi avisado sobre o pedido de "comissionamento" (propina) envolvendo a compra de vacinas da AstraZeneca, como relatado pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti Pereira. LEIA
Diretora da Precisa diz que nunca ofertou Covaxin por US$ 10 e que governo brasileiro mentiu em ata sobre reunião
14 de julho | 37ª reunião
Emanuela Batista de Souza Medrades, diretora da Precisa Medicamentos | Foto: Gabriela Biló/Estadão
Diretora da Precisa diz que nunca ofertou Covaxin por US$ 10 e que governo brasileiro mentiu em ata sobre reunião. LEIA
Consultor diz que se recusou a dar andamento em importação da Covaxin após erros
9 de julho | 35ª reunião
O consultor técnico William Santana, em depoimento à CPI da Covid no Senado | Foto: Pedro França/Ag. Senado
De acordo com ela, a ata da reunião de 20 de novembro de 2020, feita no Ministério da Saúde, é mentirosa. LEIA
Plano Nacional de Imunização concebia Pfizer, diz ex-coordenadora do PNI
8 de julho | 34ª reunião
Ex-coordenadora do Plano Nacional de Imunização, Francieli Fantinato presta depoimento na CPI. | Foto: Adriano Machado/REUTERS
Francieli Fantinato disse que as primeiras versões do programa estavam preparadas para começar a imunização contra covid-19 com os imunizantes da Pfizer.  No entanto, a ex-coordenadora afirmou  que o entendimento de compra da vacina não fazia parte das atribuições do PNI. LEIA
Ex-diretor da Saúde é preso acusado de mentir à CPI da Covid
7 de julho | 33ª reunião
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Regina Oliveira é a fiscal do contrato. | Foto: GABRIELA BILO/ESTADÃO
O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias saiu preso da CPI da Covid. Segundo o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), Dias cometeu “perjúrio” em seu depoimento ao negar que havia combinado um encontro com o policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que o acusou de pedir propina para vender vacinas ao governo. LEIA
Fiscal do contrato da Covaxin diz que não identificou ‘nada atípico’
32ª reunião | 6 de julho
O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, durante depoimento à CPI. | Foto: GABRIELA BILO/ESTADÃO
A servidora Regina Célia Silva Oliveira, do Ministério da Saúde, afirmou que não identificou “nada atípico” na fiscalização do contrato para compra da vacina indiana Covaxin, alvo de investigação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Regina Oliveira é a fiscal do contrato. LEIA
Em sessão tumultuada, PM que relatou pedido de propina diz que Luis Miranda negociou compra de vacina; deputado contesta
31ª reunião | 1º de julho
Luiz Paulo Dominghetti, representante da Davati. | Foto: Gabriela Biló/Estadão
Policial que se diz representante de empresa que comercializa produtos farmacêuticos, como vacinas, apresentou áudio que teria sido enviado pelo parlamentar à empresa; Miranda alerta que mensagem foi tirada de contexto e trata de luvas.LEIA
Com habeas corpus, empresário bolsonarista Carlos Wizard se cala na CPI
30ª reunião | 30 de junho
Empresário Carlos Wizard Martins. | Foto: Pedro França/Agência Senado
Após negar quaisquer movimentos para compra de medicamentos ou financiamento de comunicação sobre o tratamento precoce, em uma fala inicial permitida pela CPI, o empresário bolsonarista usa do HC que obteve no STF e se cala diante das perguntas.LEIA
Deputado estadual do Amazonas fala sobre crise do oxigênio
29ª reunião | 29 de junho
Deputado estadual Fausto Junior. | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
O deputado estadual Fausto Junior (MDB), relator da CPI conclusa na Assembleia Legislativa do Amazonas, foi ouvido pela comissão a pedido dos senadores governistas para falar sobre a crise de oxigênio.LEIA
Irmãos Miranda denunciam esquema na compra da vacina indiana Covaxin
28ª reunião | 25 de junho
Deputado Luis Miranda cumprimenta o irmão, chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda. | Foto: Pedro França/Agência Senado
O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, relatam à CPI uma série de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal. O parlamentar acusou o presidente Jair Bolsonaro de prevaricação. LEIA
Deputado diz que Bolsonaro sabia que “rolo” era de líder na Câmara, Ricardo Barros
Após mais de sete horas sendo pressionado pelos senadores a dizer quem seria o deputado responsável pelo “rolo” da Covaxin, Luis Miranda afirmou que o nome dito por Bolsonaro era de seu líder na Câmara: Ricardo Barros (PP-PR). LEIA
Pesquisadores afirmam que Brasil poderia ter evitado até 400 mil mortes
27ª reunião | 24 de junho
Diretora-executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck. | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O epidemiologista Pedro Hallal afirmou que 4 de cada 5 mortes poderiam ter sido evitadas no Brasil, que tem 2,7% da população mundial, mas 12,9% das mortes por covid-19. Já a diretora-executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck, disse que a pandemia provocou 305 mil mortes acima do esperado no Brasil em um ano. LEIA
CPI aprova convite a deputado e irmão que denunciaram esquema da Covaxin
26ª reunião | 23 de junho
Senadores na 26ª reunião da CPI | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
A CPI convidou o deputado Luis Miranda (DEM-DF), e seu irmão, Luis Ricardo Fernandes Miranda, para prestarem depoimento sobre suspeitas de um suposto esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina Covaxin. LEIA
CPI pergunta à PF se Bolsonaro comunicou suspeita de irregularidade
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), pediu informações à Polícia Federal  para saber se o presidente Bolsonaro entrou em contato para solicitar que as suspeitas de irregularidades em torno da vacina Covaxin fossem apuradas. LEIA
Deputado Osmar Terra mente para justificar postura negacionista
25ª reunião | 22 de junho
Deputado Osmar Terra | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), apontado como “padrinho” do “gabinete paralelo” de Bolsonaro distorceu dados sobre a covid-19 na China e no Amazonas; e fez a alegação falsa de que nenhuma pandemia anterior teve vacinação. LEIA
Relator, Renan Calheiros anuncia lista de 14 investigados
24ª reunião | 18 de junho
Relator Renan Calheiros | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Em uma derrota da ala governista da CPI, o relator Renan transformou 14 testemunhas em pessoas investigadas oficialmente. A maioria delas é ligada ao governo Jair Bolsonaro, que segue no foco dos trabalhos. LEIA
Eduardo Pazuello, Ernesto Araújo e Marcelo Queiroga podem ser indiciados
Os ex-ministros Pazuello e Araújo compõem a lista de investigados que inclui ainda: Marcelo Queiroga (atual ministro da Saúde), Elcio Franco, Arthur Weintraub, Fabio Wajngarten, Mayra Pinheiro, Francieli Fantinato, Hélio Angotti Neto, Carlos Wizard, Marcellus Campêlo, Nise Yamaguchi, Paolo Zanotto e  Luciano Azevedo.
Carlos Wizard falta e CPI pede condução coercitiva de empresário bolsonarista
23ª reunião | 17 de junho
Senadores na 23ª reunião da CPI  | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Diante do não comparecimento de Carlos Wizard para falar à CPI da Covid, o presidente Omar Aziz (PSD-AM) vai solicitar que o empresário bolsonarista seja conduzido coercitivamente para depor e que seu passaporte seja apreendido. LEIA
Governador cassado do Rio, Wilson Witzel culpa governo Bolsonaro por mortes
22ª reunião | 16 de junho
Governador Wilson Witzel | Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Cassado por desvios justamente no uso de verba da saúde, Witzel responsabilizou o governo Jair Bolsonaro pelas mais de 490 mil mortes por covid, chamou o senador Flávio Bolsonaro de mimado e usou o HC concedido pelo STF para encerrar sessão. LEIA
Ex-secretário da Saúde do Amazonas contradiz Pazuello sobre falta de oxigênio
21ª reunião | 15 de junho
Ex-secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Marcellus Campêlo disse que informou o governo federal sobre a escassez de oxigênio em Manaus no dia 7 de janeiro, contradizendo o que disse o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Na CPI, o coronel da ativa diz ter sido contatado no dia 10. LEIA
Microbiologista Natália Pasternak debate com governistas uso da cloroquina
20ª reunião | 11 de junho
Microbiologista Natália Pasternak | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
A cientista Natália Pasternak explicou que cloroquina tem o mesmo efeito que “chá da vovó” se tomado por pacientes com covid-19. Ela abusou de analogias e didatismo para explicar que a droga não funciona e que vacinas é que salvam vidas. LEIA
Senadores aprovam quebra de sigilo telefônico de Pazuello e Araújo
19ª reunião | 10 de junho
Senadores na 19ª reunião da CPI | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
A CPI da Covid aprovou a quebra do sigilo telefônico de pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro, como os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Itamaraty), e integrantes do chamado "gabinete paralelo". LEIA
Élcio Franco nega sugerir tratamento precoce e ordem para não comprar Coronavac
18ª reunião | 9 de junho
Coronel Élcio Franco | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Número 2 do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello, o coronel Élcio Franco negou que a pasta tenha recomendado tratamento precoce contra covid-19.  Nota publicada pelo ministério, em maio de 2020, desmente o ex-secretário. LEIA
Coronel diz que Bolsonaro não vetou compra da Coronavac
Élcio Franco disse que as negociações com o Instituto Butantan nunca foram canceladas, mesmo com a declaração dada pelo presidente Bolsonaro de que  não compraria “vacina chinesa”, contrariando o presidente do Butantan, Dimas Covas.
Queiroga volta à CPI e afirma que tratamento precoce não tem comprovação
17ª reunião | 8 de junho
Ministro Marcelo Queiroga | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Pela 2ª vez na CPI da Covid, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o chamado ‘tratamento precoce’ não tem eficácia comprovada, mas disse que esse assunto ainda divide a classe médica. E prometeu vacinar todos os adultos em 2021.
Queiroga diz que a decisão de não nomear Luana Araújo foi dele
"Não houve restrição (do Planalto), mas o nome da Luana começou a sofrer muitas resistências em face dos temas tratados aqui (ela é contra o tratamento precoce)”, disse, ao explicar o motivo de não ter nomeado Luana AraújoVEJA

Queiroga admite que não há infectologistas no Ministério da Saúde
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou aos senadores na CPI da Covid que não há sequer um médico infectologia entre os servidores em atividade no Ministério da Saúde, em plena pandemia de covid-19. VEJA
Luana Araújo diz que ‘autonomia médica’ não é licença para experimentação
16ª reunião | 2 de junho
Médica infectologista Luana Araújo | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Anunciada em maio como chefe da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, a médica infectologista Luana Araújo disse à CPI que foi dispensada da função depois de dez dias e nunca soube o motivo pelo qual não foi nomeada.
‘Meu nome não passaria pela Casa Civil’, disse Luana Araújo
A infectologista disse não saber se sua posição contrária ao uso da cloroquina foi o motivo de sua saída. ”Não foi me dado nenhum tipo de justificativa, mas entendi que a coisa estava se arrastando e que não iria acontecer." LEIA

Luana diz que pediu ‘autonomia, não insubordinação ou anarquia’ no cargo
A médica disse que pleiteou autonomia, não insubordinação ou anarquia para chefiar a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à covid-19. “Mas para atingir objetivos precisaria ter autonomia necessária para agir”, disse ela. VEJA
Médica Nise Yamaguchi nega ‘conselho paralelo’, mas confirma reuniões com governo
15ª reunião | 1º de junho
Oncologista Nise Yamaguchi | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Nise negou que tenha sido chamada para ser ministra da Saúde, mas confirmou a participação em reuniões do governo. A médica lamentou que sua intenção e de outras pessoas em ajudar o País seja encarada como ‘aconselhamento paralelo’.
Nise contradiz Barra Torres e nega tentativa de mudar bula da cloroquina
Nise negou à CPI que tenha tentado mudar a bula da cloroquina. A fala contradiz o ex-ministro Mandetta e o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, que citaram a tentativa como forma de indicar o remédio para covid.  VEJA

Nise diz que Bolsonaro apresentou tratamento precoce
A médica afirmou que Bolsonaro trouxe a ela informações sobre o chamado tratamento precoce durante uma reunião no início da pandemia. Nise disse que, na ocasião, explicou ao presidente a necessidade de mais dados científicos.  LEIA
Diretor do Butantan diz que Brasil ‘recusou’’ 52 milhões a mais de doses da Coronavac
14ª reunião | 27 de maio
Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que fez a primeira proposta de vacinas ao governo Jair Bolsonaro em julho do ano passado e que, em outubro, foi negada uma proposta que poderia ter ampliado em 111% o total de doses até maio.
Negativa de Bolsonaro adiou entrega de 100 milhões em 4 meses
Dimas Covas explicou que com a interrupção das negociações com o governo federal, determinada pelo presidente Bolsonaro, que não queria a “vacina chinesa”, a entrega de 100 milhões de doses foi empurrada de maio para setembro. LEIA
Em dia sem depoimentos, CPI convoca 9 governadores, Pazuello e Queiroga
13ª reunião | 26 de maio
Senadores na 13º reunião da CPI | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Após ouvir integrantes e ex-integrantes do governo federal, a CPI da Covid aprovou as convocações de nove governadores. O objetivo da cúpula do colegiado é neutralizar críticas de que a comissão tem como foco exclusivo a gestão Bolsonaro.
Competência de ouvir governadores é questionável
Além de polêmica, a convocação dos governadores é questionável sob o aspecto legal. O artigo 50 da Constituição permite só a convocação de autoridades diretamente subordinadas ao presidente da República, como ministros. VEJA

Ex-ministro Pazuello e o atual, Queiroga, são reconvocados
Serão chamados a depor novamente o ex-ministro da Saúde e general da ativa do Exército Eduardo Pazuello e o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga. Os senadores querem esclarecer pontos em que houve divergências de versões.LEIA
Médica Mayra Pinheiro defende cloroquina, mas contradiz Pazuello
12ª reunião | 25 de maio
A secretária Mayra Pinheiro | Foto: Gabriela Biló/Estadão
Mayra Pinheiro afirmou que nunca recebeu ordens de Jair Bolsonaro para incentivar a cloroquina. À CPI da Covid, ela ainda contradisse Eduardo Pazuello sobre a data em que a pasta foi informada a respeito da falta de oxigênio em Manaus.
Mayra contradiz Pazuello sobre falta de oxigênio em Manaus
A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação no Ministério da Saúde disse à CPI da Covid que foi comunicada sobre a falta de oxigênio em Manaus pela White Martins no dia 7. Pazuello citou que só teve conhecimento no dia 10. VEJA

Secretária diz que nunca recebeu ordens para incentivar cloroquina
Mayra disse que o Ministério da Saúde nunca indicou medicamentos para a covid-19 e que fez um documento "juridicamente perfeito" para garantir a autonomia médica. Ela negou ter recebido ordens de Bolsonaro para indicar cloroquina.VEJA
Ex-ministro da Saúde, Pazuello culpa governo do AM por falta de oxigênio e diz que Bolsonaro participou de decisão de não intervir no Estado
10ª e 11ª reuniões | 19 e 20 de maio
General Eduardo Pazuello | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Eduardo Pazuello não se negou a responder perguntas, apesar de ter obtido um aval do STF para isso, mas mentiu sobre cloroquina, testes para covid-19 e vacinas. Ele ainda culpou o governo do Amazonas pela falta de oxigênio em Manaus.
Pazuello diz que Bolsonaro participou de decisão de não intervir no Amazonas
O ex-ministro afirmou aos senadores que considera o governo do Amazonas o culpado pela crise de oxigênio em Manaus e revelou que o presidente Jair Bolsonaro participou da decisão de não intervir no Estado, como esperado. LEIA

‘O presidente não me desautorizou sobre compra da Coronavac’
Em 20 de outubro, a Saúde assinou protocolo de intenção com o Butantan para comprar 46 milhões de doses da Coronavac. No dia seguinte, Bolsonaro disse que o “povo não seria cobaia” e que sua decisão havia sido tomada. LEIA

‘Não recomendei uso da hidroxicloroquina, nenhuma vez’
O ex-ministro afirmou à CPI que nunca recomendou uso da cloroquina para covid-19. Mas, sob seu comando, o ministério não apenas fez essa indicação por diversas vezes como criou um app para sugerir seu uso em Manaus. LEIA

Pazuello passa mal e depoimento é remarcado
Pazuello passou mal, segundo o senador Randolfe Rodrigues, foi atendido por Otto Alencar, que é médico, e em seguida se recuperou. Seu depoimento, no entanto, foi remarcado para quinta, dia 20. O general nega o mal-estar. LEIA
Ex-chanceler, Ernesto Araújo diz que Bolsonaro agiu para importar cloroquina
9ª reunião | 18 de maio
O diplomata Ernesto Araújo | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Durante seu depoimento, o ex-chanceler Ernesto Araújo afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pediu a interferência do Itamaraty para importar cloroquina da Índia e afirmou que o Ministério da Saúde é que tinha de negociar vacinas.
‘Bolsonaro só mostrou interesse por vacina da Pfizer em fevereiro deste ano’
Depois de se contradizer em relação às demandas recebidas do presidente ao longo da pandemia, Araújo disse que só ouviu Bolsonaro tratar de compras de vacinas em fevereiro deste ano, quando citou interesse em procurar a Pfizer. LEIA

‘Saúde optou por negociar vacinas para 10% da população e não 50%’
O diplomata diz que houve reunião na Casa Civil para tratar da entrada do Brasil no consórcio Covax Facility e que partiu do Ministério da Saúde a decisão de aderir com doses para 10% da população e não 50%, como havia a chance.VEJA
Gerente da Pfizer diz que 1ª oferta de vacinas ao Brasil ocorreu em agosto de 2020
8ª reunião | 13 de maio
O gerente da Pfizer Carlos Murillo | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
O gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, afirmou que a empresa ofertou ao Brasil, em agosto de 2020, 70 milhões de vacinas, mas não teve resposta. O executivo também confirmou que Carlos Bolsonaro estava em uma das reuniões.
Primeira oferta se deu em agosto de 2020; governo ignorou 9 propostas no total
Murillo afirmou que o primeiro contato com autoridades brasileiras ocorreu em maio de 2020 e a primeira oferta, em agosto do mesmo ano. Disse que a Pfizer não obteve resposta de sua proposta de vender ao País 70 milhões de doses. LEIA

‘Carlos Bolsonaro participou de uma das reuniões’
Murillo informou que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, participou de uma reunião com representantes da Pfizer no Planalto, mesmo sem ter função no governo.LEIA
Ex-chefe da Secom, Fabio Wajngarten tem pedido de prisão por mentir à CPI
7ª reunião | 12 de maio
Ex-chefe da Secom, Fabio Wajngarten | Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado
Após falas contraditórias de Fábio Wajngarten, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), pediu a prisão do ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro e disse que o “espetáculo de mentira” não pode servir de precedente. VEJA
Relator da CPI pede prisão de Wajngarten; Omar Aziz discorda
Após contradições em falas do ex-secretário Fábio Wajngarten, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) pediu a prisão do empresário. Em resposta, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse que não será “carcereiro” de ninguém.  VEJA

Wajngarten se contradiz sobre entrevista à Veja
Sobre a entrevista à Veja, o ex-secretário negou ter classificado como “incompetente” a atuação de Eduardo Pazuello na busca por vacina. Áudio divulgado pela revista mostrou, no entanto, que ele falou, sim, em “incompetência”. VEJA

Wajngarten nega ter autorizado campanha contra isolamento
O ex-chefe da Secom negou ter autorizado a veiculação da campanha “O Brasil não pode parar”, que defendia a flexibilização do isolamento social. O relator da CPI da Covid, porém, mostrou as postagens oficiais feitas pelo governo.  VEJA
Diretor da Anvisa, Antônio Barra Torres confirma proposta para mudar bula da cloroquina
6ª reunião | 11 de maio
Diretor da Anvisa, Antônio Barra Torres | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Diretor-geral da Anvisa, Antônio Barra Torres criticou declarações do presidente Jair Bolsonaro contra medidas sanitárias e vacinas ao longo da pandemia. Ele também confirmou reunião no Planalto para tratar de mudanças na bula da cloroquina.
Mudar bula da cloroquina ‘não tem cabimento’
Segundo Barra Torres, a ideia de mudar a bula da cloroquina foi apresentada pela médica Nise Yamaguchi durante reunião com Bolsonaro. Na ocasião, o diretor afirmou que a mudança não poderia acontecer. “Não tem cabimento.” VEJA

‘Bolsonaro vai contra o que a Anvisa preconiza’
Durante seu depoimento, Barra Torres diz se arrepender de ter participado de manifestação, sem máscara, ao lado do presidente em março de 2020, e afirmou que Bolsonaro vai contra as normas sanitárias que a Anvisa preconiza.” LEIA

Barra Torres nega ‘preciosismo’ em relação à Sputnik V
Questionado sobre a não aprovação pela Anvisa da vacina Sputnik V, o diretor negou qualquer tipo de “preciosismo”. Disse se tratar de “uma questão regulatória, que tem começo, meio e fim”. E afirmou que espera um bom fim.” LEIA
Ministro Marcelo Queiroga admite que divulgou dados inflados sobre vacinas
5ª reunião | 6 de maio
Ministro Marcelo Queiroga | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Ao assumir a defesa do governo na CPI, Queiroga se negou a declarar sua posição sobre o uso da cloroquina e afirmou que as falas do presidente Bolsonaro não atrapalham a vacinação. Reconheceu ainda que inflou dados sobre doses.
Cloroquina é assunto ‘técnico’
Queiroga se negou a responder se compartilha da opinião do presidente Bolsonaro sobre o uso da cloroquina para tratar covid. Disse que o tema é técnico e que ainda irá se posicionar. Também não respondeu se, como médico, indicaria. LEIA

‘Dados inflados de vacinas’
O ministro reconheceu, após insistência dos senadores, que divulgou um número inflado de vacinas já contratadas pela pasta, conforme revelado pelo Estadão. Anunciou 560 milhões e depois corrigiu para 430 milhões.LEIA

Pazuello pode ser conduzido coercitivamente
Após o ‘Estadão’ revelar uma visita do ministro Onyx Lorenzoni ao ex-colega Eduardo Pazuello, que alegou risco de covid para não comparecer à CPI, furando o isolamento, senadores passaram a cogitar condução coercitiva. LEIA
Teich pediu demissão porque não tinha autonomia e era contra uso da cloroquina
4ª reunião | 5 de maio
Ex-ministro Nelson Teich | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O ex-ministro Nelson Teich detalhou os motivos de seu pedido de demissão apenas 28 dias após a posse. Afirmou que não teve liberdade nem autonomia para fazer o trabalho necessário e que havia pressão para que indicasse uso da cloroquina.
Segunda onda
Teich afirmou aos senadores que faltou planejar o sistema público de saúde para enfrentar a segunda onda de covid-19. Segundo ele, por ausência de liderança. VEJA

Decreto sobre isolamento
O ex-ministro reconheceu que foi pego de surpresa ao saber de um decreto do presidente que considerava salão de beleza, por exemplo, serviço essencial. LEIA
Mandetta afirma que Bolsonaro avaliou mudar bula da cloroquina
3ª reunião | 4 de maio
Ex-ministro Henrique Mandetta | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi a primeira testemunha ouvida pela CPI. Em mais de sete horas, disse que o governo Bolsonaro ignorou alertas da pasta, engavetou estratégia de testagem e descartou campanha de orientação.
Tratamento precoce
Mandetta afirmou que o presidente chegou a avaliar mudar, por decreto, a bula da cloroquina para indicar o uso do medicamento no tratamento de covid. LEIA

Carta enviada a Bolsonaro pode indicar omissão
Mandetta disse que antes de ser demitido enviou uma carta a Bolsonaro alertando sobre a necessidade do isolamento social. Mensagem não foi respondida LEIA
CPI convoca ministros da Saúde de Bolsonaro
2ª reunião | 29 de abril
Renan Calheiros (MDB-AL) | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Integrantes da CPI aprovam requerimentos com pedidos de informação ao governo e convocação de autoridades, entre eles os ex-ministros da Saúde de Bolsonaro e o atual.
Plano de trabalho tem Bolsonaro no foco
Escolhido relator da CPI, o senador Renan Calheiros apresenta plano de trabalho que coloca a gestão Bolsonaro no foco das investigações. LEIA

Ministros da Saúde convocados como testemunhas
Integrantes da comissão aprovam requerimentos que convocam os ex-ministros do governo Bolsonaro e o atual para falarem como testemunhas. LEIA
CPI da Covid é instalada
1ª reunião | 27 de abril
Senador Omar Aziz (PSD-AM). | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Após determinação do Supremo Tribunal Federal, cumprida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a CPI da Covid é instalada oficialmente na Casa.
Independente, Aziz é eleito presidente
Conforme previamente acordado entre os líderes partidários, o senador Omar Aziz (PSD-AM) é eleito presidente da comissão com oito dos 11 votos. VEJA

Sob protestos dos governistas, Renan vira relator
Considerado opositor ao governo Jair Bolsonaro, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) é escolhido por Omar Aziz relator da CPI. LEIA
AGENDAOS PRÓXIMOS A SEREM OUVIDOS
26 de outubro
CPI se reúne pela última vez para votar relatório final
Após seis meses de trabalhos, os integrantes da CPI da Covid se reúnem pela última vez para votar o relatório final de Renan Calheiros (MDB-AL), no qual se pede o indiciamento de 68 pessoas. O presidente Jair Bolsonaro e seus filhos com cargos públicos (Eduardo, Flávio e Carlos) compõem a lista.


Expediente

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