Acompanhe a composição do ministério do presidente Jair Bolsonaro desde o início do governo e cada uma das 27 trocas realizadas até aqui
A chegada do senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) à Casa Civil marca a quarta mudança promovida pelo presidente Jair Bolsonaro na pasta. Trata-se de um dos ministérios com maior rotatividade desde o início do governo; apenas a Secretaria-Geral da Presidência - atingida também pela atual reforma - supera essa marca, com 5 alterações.
Ao todo, Bolsonaro já realizou 27 trocas na Esplanada dos Ministérios.
Presidente do Progressistas, Nogueira consagra o avanço do Centrão no governo, grupo de legendas conhecido pelo fisiologismo - o ‘toma lá, dá cá’ da troca de apoio no Congresso por cargos e poder no governo tão criticado por Bolsonaro e aliados durante a campanha eleitoral. A presença de Nogueira também ajuda a pavimentar o caminho do presidente rumo à reeleição. Ainda sem partido, ele avalia o convite do Progressistas, entre outras legendas.
A ‘pequena reforma ministerial’, nas palavras do presidente, inclui ainda a transferência do general Luiz Eduardo Ramos (que ficou menos de 5 meses à frente da Casa Civil) - ‘atropelado por um trem’ - para a Secretaria-Geral da Presidência e a recriação da pasta do Ministério do Trabalho e Previdência para abrigar Onyx Lorenzoni.
Com a recriação da pasta do Trabalho e Previdência, Bolsonaro chega a 23 ministérios, 8 além dos 15 defendidos durante a campanha eleitoral. Só não são 24 porque o Banco Central perdeu status de ministério com a autonomia sancionada este ano. O Ministério das Comunicações já havia sido recriado em junho do ano passado para receber o deputado Fábio Faria, também próximo do Centrão. As atribuições da pasta recriada vinham sendo exercidas pelo “superministério” da Economia de Paulo Guedes.
Editor executivo multimídia Fabio Sales / Editora de infografia multimídia Regina Elisabeth Silva / Editores assistentes multimídia Adriano Araujo, Carlos Marin e William Mariotto / Editor de política Eduardo Kattah / Editores assistentes de política Mariana Caetano e Vitor Marques