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41º Dia de Guerra: Em dia de pressão internacional contra Putin, UE propõe veto a carvão russo

No cenário da guerra, moradores de Nova Basan relatam como foram os dias sob a ocupação de tropas russas

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Por Redação

Um novo momento de pressão internacional contra a Rússia marcou este 41º dia da guerra comandada por Vladimir Putin contra a Ucrânia. Enquanto o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, discursou ao Conselho de Segurança da ONU reunido em Nova York, na Europa, seus líderes começaram a debater uma nova e dura rodada de sanções.

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A Comissão Europeia propôs novas penalidades contra Moscou, incluindo a proibição do carvão e de navios russos que entram nos portos da União Europeia, e afirmou que está trabalhando para proibir as importações de petróleo.

Em um discurso a embaixadores na ONU, Zelenski acusou a Rússia de cometer crimes de guerra e pediu que as autoridades julguem o país pelos assassinatos de civis em Bucha, nos arredores de Kiev. Ele comparou os crimes aos cometidos pelos nazistas na 2ª Guerra e pediu que a ONU retire o poder de veto da Rússia no Conselho.

Presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, discursa aos integrantes do Conselho de Segurança reunidos em Nova York  Foto: Spencer Platt/AFP

No cenário da guerra, Nova Basan, a cerca de 100 quilômetros a leste da capital ucraniana, é uma das cidades ou vilarejos que a Ucrânia retomou do controle russo após batalhas na última semana de março e que agora voltam à vida. Seus moradores relataram como foram os dias sob a ocupação. Saiba mais sobre o 41º dia da guerra na Ucrânia:

Inédita sanção ao carvão russo

A Comissão Europeia propôs novas sanções contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia, incluindo a proibição do carvão russo e de navios russos que entram nos portos da UE. O bloco afirmou ainda que está trabalhando para proibir as importações de petróleo.

“Todos nós vimos as fotos horríveis de Bucha e outras áreas que as tropas russas deixaram recentemente. Essas atrocidades não podem e não ficarão sem resposta”, disse a chefe do executivo da UE, Ursula von der Leyen.

Fim do poder de veto

Em um duro discurso ao Conselho de Segurança da ONU, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, acusou a Rússia de cometer crimes de guerra e pediu que as autoridades julguem o país pelos assassinatos de civis em Bucha. O presidente pediu que a ONU retire o poder de veto da Rússia no Conselho, ao qual os cinco membros permanentes (Rússia, EUA, França, Reino Unido e China) têm direito.

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No dia 25 de fevereiro, por exemplo, a Rússia foi a única a votar no Conselho de Segurança contra a resolução que condenava a invasão na Ucrânia, o que impediu que ela fosse aprovada, já que um voto de um membro permanente é suficiente para barrar uma medida.

Foco no leste

De acordo com um relatório do Alto Comando do Exército Ucraniano, a Rússia está reagrupando tropas e preparando uma operação de ataque no leste do país para tentar controlar inteiramente as regiões de Donetsk e Luhansk.

O documento também afirma que “o movimento de colunas de armas e equipamentos militares no território de Belarus” já pode ser notado e que “uma grande parte” dos aviões e helicópteros russos foram transferidos dos aeródromos belarussos para a Rússia.

Sob ocupação russa

Muito assustados e famintos, moradores de Nova Basan, uma cidade a leste de Kiev, saíram de suas casas de campo e fazendas e descreveram como viveram a realidade da ocupação russa: detenções, ameaças e um toque de recolher estrito que os confinaram em suas casas sem comunicação externa por mais de um mês.

Moradoras de Nova Basan agradecem a voluntários que entregaram comida a elas após se livrarem da ocupação das tropas russas 

Nova Basan, a cerca de 100 quilômetros a leste da capital ucraniana, é uma das cidades ou vilarejos que a Ucrânia retomou do controle russo após batalhas na última semana de março e que agora voltam à vida. Eles relataram o que viveram.

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