ENVIADO ESPECIAL A HIROSHIMA - O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, chegou neste sábado, 20, em Hiroshima para participar da cúpula do G-7, que tem a presença do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Reuniões importantes com parceiros e amigos da Ucrânia. Segurança e cooperação reforçada para a nossa vitória. A paz se tornará mais próxima hoje”, publicou o líder ucraniano em suas redes sociais.
O pouso do avião francês que trouxe ZelenskI ao Japão foi acompanhado por toda a imprensa internacional, que mantém expectativa sobre qual será a postura dos países em desenvolvimento - incluindo o Brasil - no encontro, após a chegada do presidente da Ucrânia.
Como mostrou o Broadcast/Estadão, Lula resiste a atender ao pedido de Zelenski por um encontro reservado durante a cúpula do G-7.
O presidente brasileiro chegou a encaixar em sua agenda uma reunião com o presidente de Ilhas Comores, Azali Assoumani, que está à frente da União Africana, mas não respondeu ao presidente da Ucrânia.
Comunicado de países do G-7 com convidados não critica Rússia
O comunicado assinado pelos países do G-7 e convidados não criticou a Rússia pela guerra na Ucrânia, mas focou na segurança alimentar. O governo Lula já havia sinalizado que queria evitar um tom mais duro contra Moscou por conta de sua posição de neutralidade.
No texto conjunto de hoje, os signatários se comprometem a trabalhar juntos para responder ao agravamento da crise de segurança alimentar global, ampliada pela guerra entre Rússia e Ucrânia. O peso do conflito é reconhecido.
Saiba mais sobre a participação de Lula na cúpula do G-7
“A guerra na Ucrânia agravou ainda mais a atual crise de segurança alimentar em todo o mundo, especialmente nos países em desenvolvimento e menos desenvolvidos. Observamos com profunda preocupação o impacto adverso da guerra na Ucrânia e enfatizamos que ela está causando imenso sofrimento humano e exacerbando as fragilidades existentes na economia global”, diz o comunicado.
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