Acordo para corte de US$ 16 bilhões em gastos deve evitar paralisação do governo dos EUA

Presidente Joe Biden ressaltou em comunicado que o entendimento firmado por democratas e republicanos é positivo para proteger importantes prioridades nacionais e evitar o shutdown

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Por Redação
Atualização:

Líderes dos partidos Democrata e Republicano chegaram a um acordo que pode evitar o shutdown parcial do governo dos Estados Unidos no final deste mês.

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Em carta, o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, destacou que o acordo vai assegurar US$ 16 bilhões em cortes de gastos adicionais previstos no entendimento entre os dois partidos, que contou com a participação do seu antecessor, Kevin McCarthy, e do presidente dos EUA, Joe Biden, e é US$ 30 bilhões inferior ao que era considerado como necessário pelo Senado. “Este é o acordo mais favorável para o orçamento que os republicanos conquistaram em uma década”, afirmou Johnson.

Por outro lado, Joe Biden ressaltou em comunicado que o entendimento firmado pelas lideranças dos dois partidos é positivo para “nos mover” a um passo mais perto de um desnecessário fechamento do governo e para proteger importantes prioridades nacionais.

“Ele reflete os níveis de funding que eu negociei com ambos os partidos, assinei e se tornou lei na última primavera”, destacou o presidente. “Ele rejeita cortes profundos em programas para famílias que trabalham duro e que estão contando com eles, além de prover um caminho para a aprovação de leis para o financiamento para o povo americano em todo o ano e que estão livres de políticas extremas.”

Presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, anunciou o acordo.  Foto: WILL OLIVER/EFE/EPA/

O acordo acelera perto de US$ 20 bilhões em cortes que já foram aceitos pelo Internal Revenue Service (órgão federal nos EUA similar à Receita Federal) e revoga cerca de US$ 6 bilhões em recursos aprovados para o combate a covid, mas que não foram gastos, segundo a carta de Johnson.

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Este acordo está separado das negociações que ocorrem no Congresso dos EUA para assegurar recursos adicionais de defesa para Israel e a Ucrânia./AP

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