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Quênia: assassino que admitiu dezenas de mortes é preso após corpos serem encontrados em lixão

Collins Jomaisi Khalusha, 33, confessou ter matado 42 mulheres desde 2022, incluindo sua própria mulher, segundo a BBC

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Foto do author Katharina Cruz
Atualização:

A polícia do Quênia prendeu n segunda-feira, 15, um homem suspeito de estar por trás do assassinato de nove mulheres, cujos corpos mutilados foram encontrados em uma pedreira abandonada usada como depósito de lixo, informou a BBC News.

De acordo com a emissora britânica, a polícia afirmou que Collins Jomaisi Khalusha, 33, confessou ter matado 42 mulheres desde 2022, incluindo sua própria esposa e o descreveu como serial killer. O suspeito foi preso em um bar na madrugada de segunda-feira enquanto assistia à final da Eurocopa.

A polícia do Quênia prendeu nesta segunda-feira, 15 de julho de 2024 um homem suspeito de estar por trás do assassinato brutal de nove mulheres cujos corpos mutilados foram encontrados em uma pedreira abandonada usada como depósito de lixo Foto: Andrew Kasuku/AP

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“Ele [Khalusha] confessou ter atraído, matado e descartado 42 corpos femininos no local de despejo, todas assassinadas entre 2022 e até quinta-feira, 11”, disse Mohamed Amin, chefe da Diretoria de Investigações Criminais (DCI).

Segundo Amin, após a prisão, o suspeito levou os policiais até sua casa, a cerca de 100 metros da cena do crime, onde foram encontrados alguns itens, incluindo 10 telefones, um laptop, carteiras de identidade e roupas femininas pessoais, destacou a BBC. Eles também encontraram um facão que “acreditavam estar sendo usado para desmembrar as vítimas” e nove sacos semelhantes aos usados para se desfazer dos corpos.

Owino, “onde algumas transações de dinheiro móvel foram realizadas no mesmo dia em que [ela] desapareceu”.

A descoberta dos corpos das vítimas acontece em um momento difícil para a polícia do Quênia, segundo a BBC. Grupos de direitos humanos acusaram a polícia de atirar em dezenas de pessoas que estavam se manifestando contra os aumentos de impostos planejados no início deste mês, algumas delas fatalmente. Muitos quenianos estão pedindo que a polícia investigue as alegações de sequestros e assassinatos nos protestos tão rapidamente quanto investigou as mortes de Mukuru. Na sexta-feira, o chefe de polícia do Quênia, Japhet Koome, renunciou um dia após o presidente William Ruto demitir todo o seu gabinete após os protestos mortais.

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