A polícia do Quênia prendeu n segunda-feira, 15, um homem suspeito de estar por trás do assassinato de nove mulheres, cujos corpos mutilados foram encontrados em uma pedreira abandonada usada como depósito de lixo, informou a BBC News.
De acordo com a emissora britânica, a polícia afirmou que Collins Jomaisi Khalusha, 33, confessou ter matado 42 mulheres desde 2022, incluindo sua própria esposa e o descreveu como serial killer. O suspeito foi preso em um bar na madrugada de segunda-feira enquanto assistia à final da Eurocopa.
“Ele [Khalusha] confessou ter atraído, matado e descartado 42 corpos femininos no local de despejo, todas assassinadas entre 2022 e até quinta-feira, 11”, disse Mohamed Amin, chefe da Diretoria de Investigações Criminais (DCI).
Segundo Amin, após a prisão, o suspeito levou os policiais até sua casa, a cerca de 100 metros da cena do crime, onde foram encontrados alguns itens, incluindo 10 telefones, um laptop, carteiras de identidade e roupas femininas pessoais, destacou a BBC. Eles também encontraram um facão que “acreditavam estar sendo usado para desmembrar as vítimas” e nove sacos semelhantes aos usados para se desfazer dos corpos.
Owino, “onde algumas transações de dinheiro móvel foram realizadas no mesmo dia em que [ela] desapareceu”.
Leia também
A descoberta dos corpos das vítimas acontece em um momento difícil para a polícia do Quênia, segundo a BBC. Grupos de direitos humanos acusaram a polícia de atirar em dezenas de pessoas que estavam se manifestando contra os aumentos de impostos planejados no início deste mês, algumas delas fatalmente. Muitos quenianos estão pedindo que a polícia investigue as alegações de sequestros e assassinatos nos protestos tão rapidamente quanto investigou as mortes de Mukuru. Na sexta-feira, o chefe de polícia do Quênia, Japhet Koome, renunciou um dia após o presidente William Ruto demitir todo o seu gabinete após os protestos mortais.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.