O presidente do Equador, Rafael Correa, deve conseguir a reeleição com uma ampla vantagem nas eleições de domingo no Equador. Com 70,1% das urnas apuradas, o presidente tem 51,7% dos votos, mais de 20 pontos acima de seu principal rival, o ex-presidente Lucio Gutiérrez. Duas pesquisas de boca-de-urna deram a Correa aproximadamente 55% dos votos.
Gutiérrez, do Partido Sociedade Democrática, se negou a reconhecer o triunfo de Correa até conhecer os resultados oficiais. Já o terceiro mais votado na disputa, o multimilionário Álvaro Noboa, do Partido Renovação Institucional Aliança Nacional (Prian), com 11,03%, reconheceu o triunfo do atual governante equatoriano.
Para que Correa seja eleito no primeiro turno, ele precisa ter a maioria absoluta dos votos válidos ou 40% dos votos com uma diferença de 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado.
Em Guayaquil, a principal cidade do país, Correa agradeceu aos equatorianos pela confiança que voltaram a demonstrar, "um apoio Histórico".
O presidente do Equador, que entrou na arena política em 2005, escreve mais uma página em seu livro de triunfos eleitorais, pois orespaldo do povo a este economista de 46 anos se repetiu em cada uma
das seis últimas convocações a eleições desde 2006.
Nesse livro estão as eleições de 15 de outubro de 2006 e 26 denovembro, nas quais Correa chegou ao poder, em segundo turno. Um novo respaldo chegou no dia 15 de abril de 2007, quando foi aprovada em plebiscito a redação de uma nova Carta Magna.
Uma vez redigida a nova Constituição, os equatorianos deram novamente seu respaldo ao presidente em plebiscito de 28 de setembro do ano passado, frente às teses da oposição. Na nova Carta Magna, que permite a reeleição por um período consecutivo, se exigia a convocação de pleito geral, no qual hoje
Correa voltou a derrotar a oposição.
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