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Trump vence eleição nos EUA; veja como foi a disputa para presidente

Republicano volta à Casa Branca após derrotar Kamala Harris em quatro dos sete Estados-pêndulo e mais de 71 milhões de votos

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O republicano Donald Trump venceu as eleições americanas de 2024 contra a democrata Kamala Harris. O ex-presidente americano volta ao Salão Oval da Casa Branca após conquistar quatro dos sete Estados-pêndulo e obter mais de 71 milhões de votos.

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Trump volta ao poder após um governo democrata marcado pela alta da inflação, que elevou o custo de vida da classe média americana e reaproximou os eleitores do Partido Republicano. As acusações criminais contra o ex-presidente, que responde a processos de conspiração contra os EUA, retenção de informações de defesa nacional e suborno, não foram suficientes para minar sua popularidade.

Trump retorna à Casa Branca em um momento em que os EUA enfrentam desafios internos relacionados à imigração, transição energética, acesso ao sistema de saúde e dependência química. Na política externa, Trump precisará lidar com as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio e com a competição econômica e de influência cada vez maior com a China.

Desta vez, Trump se torna o homem mais velho a ocupar o cargo de presidente, aos 78 anos e 140 dias. Ele supera o antecessor e algoz nas eleições de 2020, Joe Biden. Também é o primeiro desde Groover Cleeveland, em 1893, a voltar à Casa Branca após perder a reeleição e a ser eleito depois de uma condenação criminal em primeira instância.

A campanha do republicano foi marcada por uma retórica mais agressiva. Trump retomou o movimento Make America Great Again (“Fazer a América Grande de Novo”, traduzido em português), que se popularizou na eleição de 2016. Ele promete deportar 11 milhões de imigrantes ilegais e adotar protecionismo econômico contra rivais americanos, em especial a China.

O Estadão acompanhou a disputa histórica que definirá o novo presidente em uma live com a equipe de jornalistas e analistas convidados.

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16h2706/11/2024

Chega ao fim cobertura em tempo real das eleições americanas

Donald Trump é o novo presidente dos Estados Unidos. O republicano volta à Casa Branca após derrotar Kamala Harris em quatro dos sete Estados-pêndulo e mais de 71 milhões de votos populares. O Estadão encerra na tarde desta quarta-feira a cobertura em tempo real das eleições americanas. Siga acompanhando o portal para acompanhar os próximos desdobramentos do resultado do pleito, com notícias, análise e opinião.

16h0906/11/2024

Crítica de Moraes, deputada Maria Elvira Salazar é reeleita nos EUA

A deputada republicana Maria Elvira Salazar foi reeleita para mais um mandato na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pelo Estado da Flórida. A parlamentar conservadora ganhou notoriedade no Brasil por sua oposição ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Salazar é uma das principais responsáveis pelo dossiê que embasa o processo criminal contra Moraes. O caso já resultou em um pedido de cancelamento de passaportes de ministros do STF. Além disso, a deputada é coautora de um projeto de lei que propõe a revogação do visto do magistrado brasileiro.

15h5106/11/2024

Kamala Harris liga para Trump e reconhece derrota; ela fará discurso mais tarde

A democrata Kamala Harris ligou na tarde desta quarta-feira, 6, para Donald Trump e reconheceu a vitória do republicano.

Democrata discutiu transferência pacífica de poder Foto: Jacquelyn Martin/AP

Segundo a Associated Press, um assessor disse que Harris discutiu a importância de uma transferência pacífica de poder com Trump antes de seu discurso de concessão planejado para hoje.

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15h5106/11/2024

Harris discute transferência pacífica de poder com Trump em ligação

A vice-presidente Kamala Harris ligou nesta quarta-feira, 6, para o presidente eleito Donald Trump, parabenizando-o por sua vitória eleitoral, informou um assessor de Harris. A fonte, que falou sob condição de anonimato, revelou detalhes da conversa.

Segundo o assessor, Harris ressaltou a importância de uma transferência pacífica de poder durante a ligação, ocorrida antes do discurso de concessão programado para a tarde de quarta-feira./AP

15h5006/11/2024

Segundo mandato de Trump representa grande ameaça aos direitos humanos, afirma Human Rights Watch

A organização internacional não governamental Human Rights Watch (HRW) afirmou nesta quarta-feira, 6 que “um segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos representa uma grande ameaça aos direitos humanos”. Em um post no X (antigo Twitter), a organização afirma ainda que “Suas promessas durante a campanha de 2024 geram ainda mais preocupação em um segundo mandato, tanto nacional quanto internacionalmente”.

A diretora executiva da Human Rights Watch, Tirana Hassan, disse também, por meio da mesma rede social que “Donald Trump não esconde sua intenção de violar os direitos humanos de milhões de pessoas nos Estados Unidos”. Para ela, “agora cabe às instituições independentes e à sociedade civil, incluindo grupos como a HRW, fazer todo o possível para que ele e sua administração sejam responsabilizados pelos abusos”.

A HRW é uma organização internacional de direitos humanos, não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1978. É reconhecida por investigações aprofundadas sobre violações de direitos humanos, elaboração de relatórios imparciais sobre essas investigações e o uso efetivo dos meios de comunicação para informar e sensibilizar diversos públicos sobre suas causas.

15h4106/11/2024

Macron e Trump discutem Ucrânia e Oriente Médio em ligação

O presidente da França, Emmanuel Macron, conversou por cerca de 25 minutos com Donald Trump nesta quarta-feira, 6, abordando temas como o conflito na Ucrânia e a situação no Oriente Médio. A ligação ocorreu após Trump ser confirmado como o vencedor das eleições americanas.

O gabinete de Macron descreveu a conversa como “muito boa” e informou que o presidente francês destacou a importância de os Estados Unidos considerarem a União Europeia em suas decisões. Durante a discussão, os líderes trocaram pontos de vista sobre os desafios enfrentados na Ucrânia e no Oriente Médio.

Macron também reafirmou sua disposição de continuar trabalhando com Trump para promover a paz e a estabilidade nessas regiões, segundo informações divulgadas por seu gabinete.

Com informações de AP

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15h2006/11/2024

Netanyahu parabeniza Trump por sua vitória eleitoral

Binyamin Netanyahu ligou para o presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump nesta quarta-feira, 6. “A conversa foi calorosa e cordial”, disse o gabinete do primeiro-ministro israelense em uma declaração. “O primeiro-ministro parabenizou Trump por sua vitória eleitoral, e os dois concordaram em trabalhar juntos pela segurança de Israel. Os dois também discutiram a ameaça iraniana.”

O gabinete de Netanyahu disse que ele foi um dos primeiros líderes mundiais a ligar para Trump após sua vitória.

Trump prometeu trazer paz ao Oriente Médio em um momento em que Israel está em guerra com o Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano e recentemente trocou tiros com o Irã. O presidente eleito, que foi um firme apoiador de Israel durante seu mandato anterior, não disse como fará isso./AP

Leia a reportagem completa

15h1206/11/2024

Trump vence em quatro Estados-pêndulo e lidera em outros três

Donald Trump retornará à Casa Branca dos Estados Unidos após conquistar ao menos 277 delegados no colégio eleitoral, garantindo vitória em quatro Estados-pêndulo: Wisconsin, Geórgia, Carolina do Norte e Pensilvânia, além de liderar em Nevada, Arizona e Michigan. Com os resultados, ele conseguiu derrotar a democrata Kamala Harris nos Estados decisivos, desviando um pouco da expectativa da última pesquisa do The New York Times/Siena College, divulgada no domingo, 3.

Donald Trump lidera todos os Estados-pêndulo Foto: DOUG MILLS

A pesquisa eleitoral apontava que Kamala parecia ter ganhado força na Georgia e na Carolina do Norte, enquanto Trump mantinha sua liderança no Arizona. Em todos os sete Estados-pêndulo, no entanto, a disputa era acirrada, dentro da margem de erro de 3,5 pontos porcentuais. De acordo com a pesquisa, nem a democrata nem o republicano pareciam ter lideranças definitivas.

Com o progresso da apuração de votos, Trump venceu ou aparece na liderança em todos os Estados onde a disputa foi mais apertada.

Leia matéria completa.

14h3706/11/2024

Fotos registram momento da confirmação de Trump como presidente dos EUA; veja

A partir de 2025, Donald Trump retornará à Casa Branca, após conquistar pelo menos 277 votos no Colégio Eleitoral e uma vitória expressiva no voto popular, derrotando a democrata Kamala Harris nas eleições de terça-feira, dia 5.

O republicano acompanhou parte da contagem de votos em um evento do Partido Republicano em Palm Beach, na Flórida. Após o anúncio da projeção de vitória pelo canal Fox New, seus apoiadores comemoraram intensamente, tanto no centro de convenções quanto em todo o país.

O Estadão preparou uma seleção de fotos da noite da eleição e da madrugada seguinte, registrando o momento em que o nome do 47º presidente dos Estados Unidos foi confirmado.

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14h1706/11/2024

Pária, criminoso, presidente eleito: como Trump lutou para voltar ao poder

No final de janeiro de 2021, poucos dias após iniciar sua infeliz nova vida como ex-presidente, o mundo de Donald Trump havia diminuído para um tamanho que ele não podia tolerar.

Autoexilado na Flórida como um semi-pária duas vezes contrariado, ele jogava golfe e ficava carrancudo, chiando com sua derrota em 2020 e ainda recusando-se a reconhecer sua legitimidade. Os seus megafones nas redes sociais foram silenciados após 6 de janeiro, com o Twitter citando “o risco de incitamento adicional à violência”. Seu círculo havia diminuído para um punhado de assessores juniores, que se esforçavam para mantê-lo nos campos de golfe e longe da televisão.

Retorno de Trump ao poder está completo — uma reviravolta extraordinária realizada por um homem que nunca mudou especialmente, nunca aceitou a realidade de sua derrota em 2020 Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

“Pegue a imprensa”, instruiu Trump em certo ponto, referindo-se a multidão de repórteres que o haviam seguido diariamente enquanto presidente. “Quero fazer uma declaração”. Disseram-lhe que já não tinha uma.

No final de fevereiro, Trump já havia esperado o suficiente. Em sua primeira aparição pública como um cidadão recém privado, aceitou um convite para ir a Orlando para uma conferência de ativistas de direita.

“Você já está com saudades de mim?” ele perguntou, com os braços abertos, como se esperasse ser abraçado.

Tinham passado cinco semanas. Fora daquela sala, a maioria dos americanos não parecia ter muitas saudades dele.

Leia reportagem completa aqui.