Ataque a tiros em universidade nos EUA deixa três mortos e cinco feridos

Suspeito foi encontrado morto quatro horas depois, próximo ao prédio onde ocorreu o atentado

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Por Redação

MICHIGAN - Um homem armado abriu fogo, na noite de segunda-feira, 13, contra pessoas de uma universidade em Michigan, nos Estados Unidos, deixando três mortes e deixou cinco feridos, segundo as autoridades locais.

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O suspeito do ataque foi encontrado morto quatro horas depois. Uma centena de policiais vasculhou o campus de East Lansing, a cerca de 145 quilômetros a noroeste de Detroit, em busca do suspeito. O atirador foi localizado fora do campus da universidade, morto devido a um “ferimento autoinfligido por arma de fogo”, disse o xerife da polícia da Universidade Estadual de Michigan, Chris Rozman, em entrevista coletiva.

“O que vivemos esta noite foi realmente um pesadelo”, disse o agente à mídia local, acrescentando que o motivo do ataque é desconhecido por enquanto. O homem ainda não foi identificado. Rozman ainda acrescentou que várias das vítimas foram levadas para um hospital próximo com ferimentos “com risco de vida”. As autoridades ainda não divulgaram os nomes dos feridos e dos falecidos “por respeito às famílias”, enfatizou o xerife.

Horas antes de saber o paradeiro do agressor, a polícia divulgou uma imagem captada pelas câmeras de segurança da universidade onde se vê o suspeito do ataque, que possuía baixa estatura, usava um boné, uma máscara preta e sapatos vermelhos, conforme publicação da polícia no campus no Twitter.

O ataque a tiros começou pouco antes das 20h30 (horário local), em Berkey Hall, um prédio acadêmico, e também ocorreu próximo ao grêmio estudantil, um ponto de encontro popular, disse Chris Rozman. Os alunos foram obrigados a se abrigar no local por horas. Rozman pediu aos pais que ficassem longe. “Eu só posso imaginar a emoção que está envolvida agora. Estamos fazendo tudo o que podemos para garantir a segurança de nosso campus e de todos os nossos alunos”, disse.

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As cinco vítimas foram levadas ao Hospital Sparrow, disse o porta-voz do hospital, John Foren, que não tinha informações sobre suas condições. Por volta das 22h15, a polícia disse que Berkey, bem como as residências próximas, foram protegidas.

Policiais cercam o local onde o suspeito foi encontrado morto após um tiroteio na Universidade de Michigan, nos EUA. Foto: Dieu-Nalio Chery/Reuters Foto: Dieu-Nalio Chery/Reuters

Antes que o atirador fosse encontrado morto, o meteorologista da WDIV-TV Kim Adams, cuja filha estuda no Estado de Michigan, disse aos telespectadores que os alunos estavam apreensivos. “Eles estão se escondendo, todas as luzes apagadas em um quarto escuro”, disse Adams. “Os celulares deles estão começando a perder a carga da bateria. Nem todos têm carregadores com eles e perder contato com o mundo exterior é aterrorizante em um dia normal para universitários, ainda mais quando há alguém lá fora que eles ainda não pegaram”.

Aedan Kelley, um calouro que mora a menos de um quilômetro a leste do campus, disse que trancou as portas e cobriu as janelas “por precaução”. As sirenes eram constantes, disse ele, e um helicóptero sobrevoava. “É tudo muito assustador”, disse Kelley. “E então eu tenho todas essas pessoas me mandando mensagens de texto perguntando se estou bem, o que é impressionante.”

A governadora do estado, Gretchen Whitmer, disse que foi alertada sobre a situação. “Policiais e socorristas já estão na área”, escreveu a política em sua conta no Twitter.

A universidade, localizada na cidade de East Lansing, é uma das maiores do país, com mais de 50 mil alunos. Todas as atividades do campus foram canceladas por 48 horas, incluindo atletismo e aulas.

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O ataque no Estado de Michigan é o mais recente do que se tornou um ano novo letal nos EUA. Dezenas de pessoas morreram em ataques em massa até agora em 2023, principalmente na Califórnia, onde 11 pessoas foram mortas enquanto participavam do Ano Novo Lunar.

Em 2022, houve mais de 600 tiroteios em massa nos EUA, nos quais pelo menos quatro pessoas foram mortas ou feridas, de acordo com o Gun Violence Archive. /AP e EFE

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