Ataque israelense em campo de refugiados no norte de Gaza deixa 33 mortos, diz Defesa Civil

Bombardeio teve como alvo cidade de Jabalia, onde Israel diz que Hamas está tentando recompor suas forças

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação

Um dia depois de ter enfatizado que a guerra em Gaza ainda não havia terminado mesmo após a morte do principal líder do grupo terrorista Hamas, Israel lançou um bombardeio no norte do enclave que deixou 33 pessoas mortas, de acordo com a Defesa Civil da Faixa de Gaza.

PUBLICIDADE

O ataque aéreo nesta sexta-feira, 18, atingiu um acampamento de refugiados da cidade de Jabalia, que fica a quatro quilômetros ao norte da Cidade de Gaza. O Exército israelense afirma que o Hamas está tentando recompor suas forças nesta região.

“O número de vítimas subiu para 33 mortos e dezenas de feridos”, informou o porta-voz da organização Mahmud Basal, depois de que uma fonte médica do hospital Al Awda disse à AFP que seu estabelecimento recebeu “22 mortos e 70 feridos” após o ataque, que atingiu a zona Tal Al Zaatar do campo de refugiados.

Um menino palestino deslocado carrega pão enquanto caminha entre tendas em Deir al-Balah, Faixa de Gaza. Foto: Abdel Kareem Hana/AP

A guerra em Gaza entrou em uma nova fase na quinta-feira, 17, depois que Israel anunciou a morte de Yahya Sinwar, o líder do grupo terrorista Hamas abatido na véspera durante uma operação de suas tropas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu frisou que a “guerra não chegou ao fim” e que agora vai trabalhar para a libertação de reféns.

O Hamas, porém, afirmou que não vai libertar os reféns em seu poder até que Israel ponha fim à guerra em Gaza e assegurou que a morte de Sinwar o deixará “mais forte”.

Publicidade

Em paralelo, o Hezbollah reivindicou nesta sexta-feira ataques no norte de Israel. O Exército israelense informou que “cerca de 75 projéteis foram disparados pelo Hezbollah a partir do Líbano”. Também afirmou que bombardeou “alvos no sul do Líbano” e que matou “cerca de 60 terroristas”./AFP.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.