A justiça equatoriana decretou nesta sexta-feira a prisão preventiva das dez pessoas detidas até o momento pela explosão de carros-bomba entre quarta e quinta-feira no Equador, sem vítimas.
Com base nas informações fornecidas pelo Ministério Público, um juiz decretou a prisão preventiva dos quatro acusados pelo crime de terrorismo relacionado com a explosão de uma caminhonete em Quito.
Já nesta sexta-feira, q, seis outros detidos (cinco equatorianos e um colombiano) foram colocados em prisão preventiva pela explosão de um primeiro carro-bomba também na capital.
O comandante geral da polícia, Fausto Salinas, mencionou que uma das hipóteses da investigação é que haja o envolvimento um grupo criminoso, que quer mostrar o seu poder depois das intervenções realizadas pelas forças do Estado nas prisões para desarmar os grupos que controlam internamente as prisões.
Também há a suspeita de que os ataques podem ter sido um protesto contra uma série de transferências de presos entre penitenciárias.
Os dois carros-bomba explodiram perto de edifícios ligados ao Serviço Nacional de Atenção Integral às Pessoas Privadas de Liberdade (SNAI), o departamento estatal responsável pelo controle e administração das prisões do Equador.
O primeiro explodiu na noite de quarta-feira em frente a um prédio do governo onde funcionavam os escritórios do SNAI, enquanto o segundo foi detonado no início da manhã de quinta-feira em frente a outro prédio com escritórios da mesma agência estatal.
Para o ministro do Interior, Juan Zapata, as explosões são “ações qualificadas como terroristas porque buscam semear terror, pânico e medo no público”. /EFE
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