Em visita de altos funcionários dos EUA, Zelenski pede mais armas para Ucrânia

Secretários de Estado, Antony Blinken, e da Defesa, Lloyd Austin, são primeiros líderes americanos a visitar Volodmir Zelenski desde o início da guerra

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Por Redação
Atualização:

KIEV - Os líderes da diplomacia e da Defesa dos Estados Unidos chegaram a Kiev neste domingo, 24, para sua primeira visita desde que a Rússia invadiu a Ucrânia há dois meses, enquanto intensos combates ofuscam a Páscoa ortodoxa.

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No encontro, eles receberam do presidente Volodmir Zelenski outro pedido de envio de armas pesadas. Até agora, Blinken e Austin são os funcionários americanos mais graduados a visitarem Kiev desde o início da guerra, em 24 de fevereiro.

A viagem não foi confirmada oficialmente pela Casa Branca, por questões de segurança. O encontro, no entanto, foi confirmado por assessores de Zelenski. De acordo com eles, a reunião começou durante a madrugada (hora local). “Enquanto não pudermos revidar, haverá uma ‘nova Bucha’ todos os dias”, disse Oleksi Arestovich, assessor do presidente ucraniano, para justificar o novo pedido de armas.

Soldado russo no teatro de Mariupol destruído por bombardeio de seu país Foto: ALEXANDER NEMENOV

“Na semana passada, os sinais, as mensagens, os passos, os prazos, os números – quero dizer, armas dos EUA – tudo melhorou”, afirmou Zelenski, antes da reunião. Ele disse ainda estar “grato” ao governo americano, embora gostaria de ter “armas ainda mais pesadas e poderosas” para enfrentar o Exército russo.

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A visita foi anunciada no sábado, 23, por Zelenski. Na ocasião, ele disse esperar que Biden vá a Kiev para “apoiar o povo ucraniano” quando a situação de segurança permitir. Zelenski disse que as negociações no domingo se concentrariam nas entregas de armas dos EUA à Ucrânia. A Casa Branca não comentou.

“Na semana passada, os sinais, as mensagens, os passos, os prazos, os números – quero dizer, armas dos EUA – tudo melhorou”, disse ele a repórteres, afirmando estar “grato” ao governo americano, embora gostaria de ter “armas ainda mais pesadas e poderosas” para enfrentar o Exército russo. /AFP

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