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Ministério da Saúde de Gaza acusa Israel de bombardear hospital

Órgão, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, afirma que pacientes ficaram feridos após ataque com ‘tiros fortes’; Forças de Defesa de Israel ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido

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Por Redação
Atualização:

O ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas e não diferencia terroristas de civis, acusou neste sábado, 19, o Exército de Israel de ter bombardeado um hospital na cidade de Beit Lahia, no norte do enclave palestino.

Segundo as autoridades de saúde, pessoas ficaram feridas após o bombardeio. “Os tanques israelenses cercaram completamente o hospital, cortaram a eletricidade e bombardearam, atacando o segundo e terceiro andares com artilharia”, disse o diretor do centro, Marwan Sultan. “Existem sérios riscos para a equipe médica e os pacientes”, acrescentou. O número de mortos no hospital não foi divulgado. As Forças de Defesa de Israel (FDI) não se pronunciaram sobre o ocorrido.

Soldados israelenses em posições perto da fronteira da Faixa de Gaza, no sul de Israel Foto: Ohad Zwigenberg

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A pasta acrescentou que os “tiros fortes” contra o hospital e o pátio provocaram um estado de grande pânico entre pacientes e funcionários.

Israel lançou uma nova ofensiva no início deste mês no norte de Gaza, onde afirma que o grupo terrorista Hamas está se reagrupando. A Defesa Civil de Gaza apontou que 33 pessoas foram mortas em um bombardeio israelense lançado sexta-feira à noite no campo de refugiados de Jabaliya, também no norte.

A agência da ONU para assuntos humanitários (OCHA) alertou na sexta-feira sobre a situação “cada vez mais grave e perigosa enfrentada pelos civis no norte de Gaza”. “As famílias de lá tentam sobreviver em condições atrozes, sob fortes bombardeios”, denunciou.

Yahya Sinwar

Apesar da morte do líder do grupo terrorista Hamas, Yahya Sinwar, a guerra continua na Faixa de Gaza. O líder do grupo terrorista foi morto na quarta-feira, 16, após um encontro com tropas israelenses no sul do enclave palestino. A sua morte só foi divulgada no dia seguinte.

Sinwar é o arquiteto dos ataques terroristas do Hamas de 7 de outubro do ano passado, quando integrantes do grupo invadiram o sul de Israel, mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram 250. Este foi o maior ataque terrorista da história de Israel e o maior contra judeus desde o Holocausto.

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O líder do Hamas, Yahya Sinwar, participa de um comício na Cidade de Gaza Foto: Mahmud Hams/AFP

O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, prometeu que o grupo terrorista Hamas continuaria sua luta contra Israel após o assassinato do mentor do ataque mortal de 7 de outubro do ano passado. “O Hamas está vivo e continuará vivo”, disse Khamenei./com AP e AFP

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