Biden adia viagem que faria ao Texas após atentado contra Trump

Evento acontecerá em 24 de julho depois do adversário do atual presidente ser alvo de ataque

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Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu adiar a viagem que faria ao Estado americano do Texas amanhã, em meio aos desdobramentos do atentado contra o ex-presidente Donald Trump em um comício na Pensilvânia ontem. Segundo o The New York Times, o evento agora deve acontecer em 24 de julho.

Biden iria ao Texas para promover a agenda que pretende implementar em um eventual segundo mandato. Na sexta-feira, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que Biden queria apresentar o contraste entre os planos dele e os de Trump, que representa uma “ameaça fundamental ao povo americano”, segundo ela.

Biden pretendia ressaltar diferenças entre ele e Trump no evento de campanha que foi adiado Foto: Jacquelyn Martin / AP

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Trump foi alvo do atentado poucos minutos após o início de um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, na tarde de sábado, 13. O ex-presidente e candidato republicano foi atingido de raspão na orelha direita, mas um de seus apoiadores foi atingido e morreu.

O atirador foi morto pelos serviços de segurança. Ele foi identificado como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos que não tinha antecedentes criminais. O jovem atirou de um local elevado fora do perímetro de segurança do comício.

Presidente da Câmara promete ‘investigação completa’

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano Mike Johnson, prometeu neste domingo que o Congresso americano conduzirá uma “investigação completa” sobre o atentado contra o ex-presidente Donald Trump em um comício na Pensilvânia ontem.

Em entrevista à NBC, Johnson classificou o ataque como um “ato horrível de violência política” e disse que a sociedade americana não pode continuar dessa maneira. Segundo ele, os parlamentares vão investigar se houver lapsos na segurança de Trump. “Enquanto isso, precisamos reduzir a retórica e a temperatura nos dois lados”, afirmou.

Após o atentado, Biden se solidarizou com Trump, agradeceu aos serviços de segurança por tê-lo colocado em segurança e afirmou que a violência política não deveria ter lugar nos Estados Unidos. Os dois conversaram por telefone no fim da noite de sábado. Já neste domingo, Biden disse que “uma tentativa de assassinato é contrário a tudo que defendemos como nação”.

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Trump foi levado a um centro médico local e se encontra bem. O ex-presidente comentou os acontecimentos em sua rede social, o Truth Social. Nela, agradeceu aos agentes do serviço secreto, lamentou a morte do apoiador e disse ter sido atingido por uma bala que perfurou a parte superior da orelha direita. “É inacreditável que um ato como esse possa ocorrer em nosso país”, criticou.

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