Biden pede ‘pausa’ na guerra entre Israel e Hamas para libertação de ‘prisioneiros’

Declaração foi feita durante evento de campanha em Minnesota na quarta-feira, dia 1º. Casa Branca fez esclarecimento posteriormente sobre fala do presidente

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Por Redação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu uma ‘pausa’ na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. A declaração foi feita durante evento de campanha em Minnesota na quarta-feira, dia 1º. Diante de uma plateia de cerca de 200 apoiadores, uma mulher da audiência, que se identificou como rabina, pediu um cessar-fogo imediato no conflito que resultou em milhares de vítimas no território.

O presidente Biden respondeu à mulher, dizendo: “Acho que precisamos de uma pausa. Uma pausa significa dar tempo para retirar os prisioneiros.” A Casa Branca esclareceu posteriormente que, ao mencionar “prisioneiros”, o presidente Biden estava se referindo aos reféns feitos pelo Hamas após seu ataque em Israel no dia 7 de outubro.

Biden envolveu-se em uma conversa com a mulher e mencionou o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu.  Foto: Jonathan Ernst/AP

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O presidente Biden envolveu-se em uma conversa com a mulher e mencionou o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu pelo apelido de ‘Bibi’. Ele afirmou que foi ele quem convenceu Bibi a buscar um cessar-fogo para garantir a libertação dos prisioneiros. Além disso, o presidente Biden afirmou que conversou com o presidente egípcio Abdel Fatah al-Sissi para persuadi-lo a abrir a fronteira entre Faixa de Gaza e o Egito para a partida dos reféns libertados.

Biden destacou que estava se referindo à recente libertação de dois reféns americanos que estavam sob custódia do grupo islâmico. A Casa Branca já havia defendido “pausas humanitárias” para permitir a entrega de ajuda a Gaza e evacuações. No entanto, eles evitaram discutir um cessar-fogo formal, expressando preocupações de que isso poderia beneficiar principalmente o Hamas.

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Em retaliação ao ataque do Hamas, que resultou em mais de 1.400 mortes, Israel continuou a lançar ataques aéreos incessantes na Faixa de Gaza e expandiu operação terrestre no território palestino. O ministério da saúde de Gaza relatou que quase 8.800 pessoas foram mortas devido aos ataques israelenses. /AFP.

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