Biden reforça apoio dos EUA a Israel, oferece ajuda e diz que que país tem ‘direito de se defender’

Presidente dos EUA diz que vai garantir que israelenses tenham ‘toda ajuda que seus cidadãos precisarem’ e condena atos do Hamas: ‘não há justificativas para ataques terroristas’

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Foto do author Isadora Duarte
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou o apoio do país ao governo de Israel, após o grupo extremista Hamas ter iniciado uma invasão surpresa no sul do país, na Faixa de Gaza.

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“Os Estados Unidos seguem apoiando Israel. Não vamos jamais falhar em apoiá-los. Vamos garantir que eles tenham toda ajuda que seus cidadãos precisarem e para que continuem se defendendo”, afirmou Biden, em pronunciamento realizado neste sábado, 7.

“Meu governo e seu apoio à segurança de Israel continuam tão sólidos como sempre foram. Este não é momento para que nenhuma parte hostil a Israel tente ganhar vantagem sobre o que está acontecendo”, afirmou.

Biden defendeu a retaliação israelense e o direito de defesa do país. Foto: Susan Walsh/AP

Biden defendeu a retaliação israelense e o direito de defesa do país. “Conversei com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, hoje de manhã e disse a ele que os Estados Unidos seguem apoiando e ao lado do povo de Israel e contra os terroristas. Israel tem o direito de se defender e sua população também. Ponto”, defendeu Biden. “Não há justificativas para ataques terroristas”, acrescentou.

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O presidente norte-americano disse também que está em contato com o rei da Jordânia e que conversou com integrantes do Congresso americano. “Falei com meu time de segurança nacional para que falem com sua contraparte de Israel e com o mundo diplomático para garantir que Israel tenha tudo que precisar”, assegurou Biden.

Segundo o presidente dos EUA, sua equipe foi orientada para manter contato constante com toda a região do Oriente Médio, incluindo Egito, Turquia, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait e com a Autoridade Palestina.

Biden também se solidarizou com as vítimas do confronto entre Hamas e o Exército de Israel. “Ataques matando não apenas soldados, mas civis, gente inocente, famílias inteiras sendo levadas como reféns pelo Hamas, dias depois do dia mais sagrado do calendário judeu. É inconcebível isso”, afirmou o presidente dos EUA.

“É uma tragédia terrível também no nível humano. Continuaremos em contato próximo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pessoalmente, enquanto essa situação continuar. Que não haja nenhuma dúvida: os Estados Unidos seguem ao lado do governo de Israel”, concluiu, mencionando que o país reconheceu o Estado de Israel logo após sua fundação há 75 anos.

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