Biden se reúne com Xi Jinping nesta sexta-feira para falar sobre guerra na Ucrânia

Conversa entre os dois líderes acontece no momento em que os Estados Unidos alertam a China contra a prestação de assistência à Rússia

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Por Redação
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversará nesta sexta-feira, 18, com o presidente chinês Xi Jinping. A conversa entre os dois está programada para às 10h (horário de Brasília), segundo informou um comunicado da Casa Branca divulgado na noite desta quinta-feira, 17.

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Segundo a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, a conversa faz parte de “nossos esforços contínuos para manter linhas abertas de comunicação entre os Estados Unidos e a República Popular da China” e vai discutir, dentre outros assuntos, a guerra da Ucrânia.

A conversa acontece no momento em que os Estados Unidos alertam a China contra a prestação de assistência à Rússia durante a invasão à Ucrânia. “Os dois líderes discutirão o gerenciamento da competição entre os dois países, bem como a guerra da Rússia contra a Ucrânia e outras questões de interesse mútuo”, segundo o comunicado.


Presidente Joe Biden se reúne com presidente chinês Xi Jinping na próxima sexta-feira para discutir, dentre outros assuntos, a guerra na Ucrânia. Estados Unidos alertam China sobre apoio á Rússia Foto: Susan Walsh/AP

Na segunda-feira, 14, em Roma, o conselheiro de segurança norte-americano Jake Sullivan emitiu uma advertência direta a seu colega chinês sobre as possíveis consequências de qualquer ajuda que Pequim possa fornecer à Rússia após o recente pedido de Moscou por equipamento militar.

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A reunião de sete horas entre Sullivan e Yang Jiechi, planejada há várias semanas, ganhou maior urgência à medida que a guerra da Rússia contra a Ucrânia se arrastava sem nenhum sinal de fim.

O diálogo entra na agenda diplomática de Joe Biden para discutir a situação entre a Ucrânia e a Rússia. Na semana que vem, o presidente americano viaja à Europa para participar de uma reunião dos líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da cúpula da União Europeia. /WASHINGTON POST

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