PUBLICIDADE

Bombardeio a hotel na Ucrânia mata funcionário da Reuters e fere dois jornalistas

Disparo de míssil atingiu o Hotel Sapphire, na cidade de Kramatorsk, no sábado, onde uma equipe de seis pessoas da agência de notícias estava hospedada

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação

O consultor de segurança Ryan Evans, que trabalhava com uma equipe de jornalistas da agência de notícias Reuters, morreu ontem e dois jornalistas ficaram feridos depois que um míssil atingiu o hotel em que estavam hospedados no leste da Ucrânia, disse a Reuters em um comunicado.

O disparo atingiu o Hotel Sapphire, na cidade de Kramatorsk, no sábado, onde uma equipe de seis pessoas da agência estava hospedada. Evans, de 38 anos, era um ex-soldado britânico que trabalhava na agência de notícias desde 2022. Não ficou imediatamente claro se o hotel havia sido deliberadamente atacado, mas o presidente ucraniano Volodmir Zelenski culpou Moscou pelo ataque e disse que as forças russas usaram um míssil Iskander, um tipo de míssil balístico frequentemente usado na Ucrânia.

Posto fronteiriço russo destruído na passagem de fronteira com a Ucrânia (David Guttenfelder/The New York Times) Foto: David Guttenfelder/NYT

PUBLICIDADE

Além do hotel, um prédio de vários andares próximo também foi destruído, disse o governador regional de Donetsk, Vadim Filashkin.

A região ucraniana de Kharkiv também foi alvo de ataques russos, resultando em vários feridos civis, escreveu o governador regional Oleh Syniehubov no aplicativo de mensagens Telegram.

O ataque ocorre enquanto Kiev força uma incursão em território russo por Kursk. Do lado russo, cinco pessoas morreram em bombardeios ucranianos na região fronteiriça de Belgorod, disseram autoridades.

Também ontem, a chancelaria da Ucrânia acusou Belarus, aliada da Rússia, de concentrar tropas na fronteira comum, e alertou que Minsk deveria evitar ações hostis.

Em 2022, quando a Rússia promoveu a invasão de larga escala contra a Ucrânia, as tropas russas entraram por Belarus e avançaram até as vizinhanças da capital Kiev. /AP e NYT

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.