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Rússia bombardeia escola em Mariupol que servia de abrigo para 400 civis, dizem autoridades ucranianas

Comunicado do conselho municipal afirma que local foi bombardeado no sábado, 19, e que vítimas estariam soterradas; não há informações sobre mortos ou feridos

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Por Redação
Atualização:

Uma escola de artes que servia como abrigo para cerca de 400 pessoas na cidade de Mariupol foi bombardeada por forças russas, informaram autoridades ucranianas neste domingo, 20.

De acordo com o conselho municipal de Mariupol, mulheres, crianças e idosos se refugiavam dentro da Escola de Arte nº 12, em um distrito no leste de Mariupol, no sábado, 19, quando o prédio foi destruído pelos disparos russos.

Não há informações sobre vítimas, mas as autoridades ucranianas informaram que os civis seguem sob os escombros.

Moradores locais caminham perto de edifícios residenciais que foram danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária sitiada de Mariupol, Ucrânia, em 18 de março de 2022 Foto: REUTERS / REUTERS

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Mariupol está sob cerco russo há semanas, em um confronto prolongado que eleva o número de vítimas diariamente. Sem o esperado avanço rápido de suas tropas pela região, a Rússia conduz uma campanha de bombardeios no local e em outras cidades, causando mortes de civis, de acordo com os relatos oficiais da Ucrânia. O Kremlin nega atacar alvos civis.

Na quarta-feira, 16, um teatro que servia de abrigo para mais de mil pessoas em Mariupol também foi bombardeado por forças russas, apesar de alertas no local sobre a presença de crianças. No sábado, operações de resgate continuavam a tentar retirar sobreviventes dos escombros, mas o trabalho era dificultado pelos frequentes combates nas ruas da cidade e pelos bombardeios.

Mais cedo, o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, disse que o cerco em Mariupol entraria para a história por “crimes de guerra cometidos pelas tropas russas”.

“Fazer isso com uma cidade pacífica… o que os ocupantes fizeram é um terror que será lembrado por séculos”, afirmou em vídeo à nação./ W.POST e REUTERS

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