Bombardeios russos atingem a Ucrânia e uma pessoa morre em Kiev

Meia hora depois de 2023 começar, várias detonações voltaram a sacudiram dois distritos da capital ucraniana

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Por Redação
Atualização:

KIEV - O Exército russo voltou a atacar várias cidades ucranianas neste sábado, 31, a poucas horas da comemoração do ano-novo, especialmente a capital, Kiev, onde após a meia-noite também foram registradas várias explosões. Mais cedo, os ataques à capital deixaram uma pessoa morta.

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Meia hora depois de 2023 começar, várias detonações sacudiram dois distritos da capital ucraniana, informou pela rede Telegram o prefeito Vitali Klitschko, acrescentando que não havia informações sobre novas vítimas.

Pouco antes, em seu discurso de fim de ano, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, assegurou que seu país vai lutar até a “vitória”. “Lutaremos e continuaremos lutando. Para tornar realidade esta palavra: a vitória”, declarou Zelenski em sua mensagem de fim de ano.

Militar acena em frente a um hotel parcialmente destruído por um ataque russo no centro da capital ucraniana neste sábado, 31 Foto: Sergei Supinsky/AFP

“No mesmo dia, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que “a justiça moral” está do lado da Rússia.

Quase paralelamente a este discurso, jornalistas da agência France Presse ouviram pelo menos 11 explosões em Kiev, enquanto a cidade se preparava para celebrar o ano-novo apesar dos mais de dez meses de guerra.

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De acordo com o prefeito, sete pessoas ficaram feridas e uma delas se encontra em “estado extremamente grave”.

As autoridades ucranianas também relataram destruição e incêndios em Mikolaiv, no sul, e em Khmelnitski, no oeste.

Após os bombardeios deste sábado, Zelenski disse que a “Ucrânia não vai perdoar” a Rússia e afirmou que “aqueles que ordenaram estes ataques, aqueles que os executaram, não serão indultados”.

Após sofrer vários reveses militares nas disputas por terra, a Rússia optou, desde outubro, por bombardear as infraestruturas ucranianas, deixando milhões de pessoas sem luz em pleno inverno (Hemisfério Norte). | AFP

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