Uma brasileira de 43 anos foi encontrada morta em Sydney, na Austrália, no último sábado, 25. De acordo com a imprensa australiana, o corpo de Catiuscia Machado, uma pedagoga natural de Canoas, no Rio Grande do Sul, foi descoberto na banheira de seu apartamento no bairro de Chiswick, e o suspeito do crime é seu namorado, Diogo de Oliveira, 40, natural de Vila Velha, no Espírito Santo.
Segundo a rede de televisão australiana 9News, o corpo de Catiuscia estava em uma banheira junto com pacotes de comida congelada. O casal teria discutido na noite de sexta-feira, 24, enquanto Catiuscia preparava banho, e Diogo supostamente a empurrou e ela teria batido a cabeça e caído na banheira. A polícia foi acionada no sábado, por um amigo do casal, após ele receber um telefonema de Diogo.
O brasileiro foi preso e acusado de homicídio relacionado com violência doméstica. Na segunda-feira, 27, Diogo compareceu ao Tribunal Local de Burwood. Ele terá de comparecer novamente ao tribunal em janeiro.
A mãe de Catiuscia, Eliaide Machado, disse em entrevista ao programa Gaúcha Mais, da Rádio Gaúcha, que foi acordada na madrugada de segunda-feira policiais da Austrália. Ela disse ter suspeitado do comportamento da filha já na sexta-feira, quando ela não respondia — a mãe conta que elas costumavam conversar, rotineiramente, por pelo menos 15 minutos no telefone. A última mensagem da filha foi informado que iria viajar para a Tailândia no dia seguinte, sábado, quando foi encontrada morta.
Quem era Catiuscia Machado?
Catiuscia, que nasceu em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, foi morar na Austrália em março de 2022 para dar aulas e melhorar seu inglês. Para a Rádio Gaúcha, Eliaide contou que a filha pretendia voltar a morar no Brasil em 2024.
Ela estava em um relacionamento com Diogo há cerca de dois anos. Eles se conheceram quando Catiuscia foi para o Espírito Santo estudar e viajaram juntos para a Austrália. Familiares relataram à imprensa que já tinham conhecimento do histórico de violência doméstica do capixaba e que tinham pouco contato com o homem.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.