Brics no Brasil: como será a posição diplomática do País diante do avanço do Sul Global? Veja vídeo

Brasil assume presidência do Brics e vai sediar cúpula do grupo com a missão de se equilibrar entre nações não democráticas e países de governos autocráticos

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Foto do author Felipe Frazão
Atualização:

O Brasil assumiu a presidência do Brics, grupo que reúne Rússia, Índia, China e África do Sul, além do próprio Brasil, e terá a missão de sediar a Cúpula do Brics neste ano.

A reunião global está inicialmente programada para julho, no Rio de Janeiro.

Assista no vídeo abaixo a uma análise sobre os desafios do Brasil na presidência do Brics:

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O cenário exige do Brasil do Brasil uma postura entre nações não democráticas e países de governos autocráticos vistos como rivais diretos dos Estados Unidos e do Ocidente como um todo.

Além dos membros plenos, o Brics abrigará novos membros em 2025, como Irã, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, além de outros países que devem ser convidados como parceiros.

O governo Lula age para contrabalancear a percepção de que o Brics virou um bloco manipulado pela China e pela Rússia, em meio à tentativa do Sul Global de figurar como um novo bloco de poder no mundo.

A cúpula também pode levar o Brics a mandar recados diretos ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, no retorno do republicano ao poder. O projeto de moeda comum, embora ainda continue na pauta, não interessa à maioria dos países no momento e é visto pelo Brasil como uma agenda de longo prazo.

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