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Cachorro de Joe Biden morde agente do serviço secreto — e esta não foi a primeira vez

Relatos dão conta de que pets de presidente dos Estados Unidos já atacaram funcionários da Casa Branca outras 10 vezes; porta-voz diz que episódios se devem a ‘estresse’ da Casa Branca

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Por Michael D. Shear

O cachorro Commander, do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mordeu um integrante do serviço secreto na noite da última segunda-feira, 25 — o caso mais recente em uma série de episódios em que os pets da família Biden atacam pessoas desde que o presidente assumiu o posto em janeiro de 2021.

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“Ontem, por volta das 20h, um policial da Divisão Uniformizada do Serviço Secreto, entrou em contato com um um animal de estimação da primeira família e foi mordido”, disse Steven Kopek, porta-voz da agência, na terça-feira, 26. “O policial foi tratado pela equipe médica do complexo”. O oficial está bem, segundo Kopek.

Commander, um pastor alemão de 2 anos, já mordeu diversos integrantes do derviço secreto desde que chegou à Casa Branca em 2021, incluindo mordidas fortes o suficiente no braço e na coxa para fazer com que um oficial precisasse ser levado ao hospital.

Foto de março de 2022 mostra Commander, um pastor alemão de 2 anos, sendo levado para passear dentro de Casa Branca, em Washington.  Foto: REUTERS/Joshua Roberts

Um dos outros cachorros de Biden, Major, foi levado para morar em outro lugar, longe da Casa Branca logo após a posse do presidente, por causa do que foi descrito na época como um “incidente de mordida” com um funcionário da residência oficial.

O Serviço Secreto e a Casa Branca não deram informações adicionais sobre o incidente desta semana. Mas assessores de Jill Biden, a primeira-dama, disseram que os episódios são resultado do estresse que os cães sentem por estarem na Casa Branca.

“Como observamos antes, a Casa Branca pode ser um ambiente estressante para os animais de estimação, e a primeira família continua trabalhando em maneiras de ajudar o Commander a lidar com a natureza muitas vezes imprevisível dos terrenos da Casa Branca”, disse Elizabeth Alexander, responsável pelas comunicações oficias de Biden.

Elizabeth disse que o “presidente e a primeira dama estão extremamente gratos ao serviço secreto e ao pessoal da residência executiva por tudo o que fazem para mantê-los, às suas famílias e ao país seguros”.

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E-mails internos obtidos por um um grupo conservador de vigilância e divulgados ao público neste ano documentaram 10 casos de “comportamento agressivo” por parte dos animais de estimação do presidente.

Em um desses episódios, um agente ficou “abalado”, segundo os e-mails, ao sentir necessidade de usar a cadeira em que estava sentado como escudo quando o Commander começou a latir para ele do alto de uma escada da Casa Branca.

Os agentes do serviço secreto não são responsáveis pelos animais do presidente, mas eles frequentemente se veem perto dos cachorros enquanto patrulham o terreno da Casa Branca durante o seu trabalho como protetores de Biden e sua família.

Major, um dos cachorros de Biden, foi levado para morar longe da Casa Branca, pelo que foi descrito como um “incidente de mordida” com um funcionário da residência oficial.  Foto: Adam Schultz/White House/Divulgaçaõ via REUTERS/Arquivo

Em julho, depois de um episódio envolvendo Commander, Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do serviço, disse que às vezes era inevitável que os agentes estivessem próximos dos animais de estimação.

“Embora os agentes e oficiais especiais não cuidem nem manipulem os animais de estimação da primeira família, trabalhamos continuamente com todas as entidades aplicáveis para minimizar os impactos adversos num ambiente que inclui animais de estimação”, disse ele.

Autoridades disseram que a Casa Branca designou áreas para o Commander correr e fazer exercícios./The New York Times.

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