Casa Branca monitora possíveis protestos se Trump for realmente preso

Ex-presidente republicano garantiu no sábado que seria detido na terça-feira por conta de uma investigação da Procuradoria de Nova York

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Por Redação

WASHINGTON - A Casa Branca indicou neste domingo, 19, que está monitorando o surgimento de possíveis protestos caso Donald Trump seja preso na próxima terça-feira, 21, como assegurou ontem o ex-presidente republicano.

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“Sempre controlamos a situação da melhor maneira possível. E obviamente não queremos que haja violência, certamente não ao extremo que vimos em 6 de janeiro de 2021″, disse à emissora Fox um dos porta-vozes da presidência dos Estados Unidos John Kirby.

Trump está sendo investigado pela Procuradoria de Nova York por pagar US$ 130 mil à atriz porno Stormy Daniels para supostamente silenciar uma relação sexual que ela ameaçou revelar durante sua campanha de 2016. No sábado, ele garantiu que será detido na terça-feira como parte dessas investigações.

O ex-advogado e 'faz tudo' de Trump Michael Cohen é peça-chave na investigação em Nova York  Foto: Jefferson Siegel/The New York Times - 7/3/2023

A mensagem de Trump utiliza uma retórica que lembra a usada por ele nos dias prévios ao ataque ao Capitólio, em janeiro de 2021, quando também convocou seus apoiadores a se manifestarem contra os resultados das eleições em que foi derrotado por Joe Biden.

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“Estamos monitorando isso e, claro, vamos monitorar de perto”, disse Kirby sobre esses possíveis protestos, enfatizando que trabalham “de mãos dadas” com as autoridades locais e estatais em todo o país.

O ex-presidente baseou suas informações em “vazamentos ilegais” de uma Procuradoria que ele chamou de corrupta e altamente politizada de Manhattan. Segundo ele, essa Procuradoria “permitiu que novos recordes fossem estabelecidos em crimes violentos e seu líder é financiado por George Soros”.

A investigação, que durou quase quase anos, cobre o pagamento a Daniels em troca de seu silêncio e parece estar focada na falsificação dos registros comerciais da Organização Trump. Os procuradores suspeitam da forma como foi incluído o reembolso desse pagamento ao ex-advogado e ‘faz tudo’ de Trump Michael Cohen, que disse ter adiantado o dinheiro à mulher./EFE

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