A Casa Rosada, sede do governo argentino, foi alvo de uma ameaça de bomba no dia em que o país escolhe os candidatos à presidência nas PASO,Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias. A ameaça foi feita por telefone à Polícia de Buenos Aires.
O presidente Alberto Fernández não estava na Casa Rosada no momento da ameaça.
Diante do alerta de bomba, uma equipe da área de explosivos da polícia ativou o protocolo de segurança e anunciou uma inspeção na sede do governo. Os policiais afirmaram que foi um alarme falso e que nenhuma bomba foi encontrada.
De acordo com jornal argentino Clarin, um voz masculina teria se identificado como funcionário da segurança da Casa Rosada em ligação para a polícia. Na conversa, ele relatou que ouviu de outra pessoa que um explosivo teria sido deixado na sede da presidência.
O episódio lembrou outra ameaça recente ao governo argentino. Em setembro, a Casa Rosada e a sede do Ministério da Defesa foram esvaziados depois de várias ligações de diferentes partes do país que alertavam para os explosivos, mas nenhum vestígio de bomba foi encontrado pelos investigadores.
O alarme falso deixou o país em alerta um mês depois que a vice-presidente Cristina Kirchner foi vítima de uma atentado. O brasileiro Fernando Sabag Montiel, armado com uma pistola, misturou-se a um grupo de apoiadores reunidos na frente da casa de Kirchner. Ele apertou várias vezes o gatilho, mas a arma falhou.
O autor do disparo e a namorada Brenda Uliarte, de 23, foram denunciados como coautores da tentativa de homicídio. Nicolás Carrizo, de 27 anos, e que empregava o casal como vendedores ambulantes, também foi acusado. Uma investigação do Ministério Público descartou motivação política no atentado.
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