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China e EUA negociam combate conjunto ao tráfico de fentanil antes de visita de Xi a Biden

Acordo deve ser anunciado durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em São Francisco

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Por Redação
Atualização:

Washington e Pequim negociam um acordo para combater a exportação dos produtos químicos utilizados na fabricação do fentanil — um potente alucinógeno que tem piorado a epidemia de drogas sintéticas nos Estados Unidos e no Canadá, que já é a principal causa de morte de americanos entre 18 e 49 anos.

O novo acordo, que deve ser anunciado nos próximos dias pelos presidentes dos EUA e da China, deve trazer novas iniciativas para acabar com as empresas químicas ilegais para interromper o fluxo de fentanil e o material de origem usado para fabricá-lo.

Como parte do acordo, o governo Biden deve suspender as restrições a certas instituições forense da China.

O presidente Joe Biden se reúne com o presidente Xi Jinping da China em Bali, Indonésia, em 14 de novembro de 2022.  Foto: Doug Mills / NYT

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Em 2022, os Estados Unidos registraram 110.000 mortes por overdose de drogas sintéticas, sendo que mais de dois terços estão ligados ao fentanil, um opioide que estima-se ser ao menos 50 vezes mais potente que a heroína e que é muitas vezes misturado com outras drogas ilícitas, causando dados graves e até a morte dos usuários.

De acordo com a Administração de Combate às Drogas dos EUA (DEA), o fentanil chega aos EUA por uma rota que tem início na China e que passa pelo tráfico dos cartéis de drogas no México.

O governo americano tem atacado fortemente a importação de fentanil e outras substâncias ilegais, em esforços para reduzir a taxa de mortalidade por drogas sintéticas nos Estados Unidos.

O anúncio do acordo sobre o fentanil deve ocorrer durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em São Francisco, na primeira visita de Xi Jinping aos Estados Unidos desde 2017. /Com agências e The Guardian

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