LOS ANGELES - Cientistas alertaram nesta sexta-feira, 11, para o risco de uma erupção em grande escala do vulcão Kilauea do Havaí, que está em atividade há vários dias.
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A erupção começou na semana passada no arquipélago americano e agora está ainda mais intensa, informou o Serviço de Parques Nacionais, que nesta manhã decidiu fechar o parque em que está localizado o vulcão.
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De acordo com os cientistas, os níveis de lava dentro da cratera estão diminuindo, o que poderia ser o prelúdio de uma grande erupção, afirmou a geofísica Ingrid Johanson, do Centro Geológico dos EUA (USGS), ao jornal Los Angeles Times.
O cientista Donald Swanson, também do USGS, disse que a água poderia começar a se mesclar com o magma e produzir vapor. Se este desencadear um aumento da pressão, "pode provocar repentinamente uma explosão".
O Kilauea é um dos vulcões mais ativos do mundo e um dos cinco do Havaí. Sua erupção na semana passada foi precedida por um terremoto de 5 graus de magnitude na parte sul do país.
Na sexta-feira passada foi registrado um terremoto de 6,9 graus de magnitude, o mais potente no Havaí desde 1975. Centenas de pessoas foram obrigadas a abandonar a região como medida de segurança e a lava destruiu algumas estruturas na área conhecida como Leilani Estates.
Indonésia
Os indonésios que vivem nas proximidades de um dos vulcões mais ativos do mundo foram obrigados a abandonar suas casas nesta sexta-feira, após uma erupção que provocou uma grande nuvem de cinzas de até 5 mil metros de altura.
As autoridades ordenaram que os moradores de um perímetro de 5 km ao redor do monte Merapi, na Ilha de Java, abandonem a área, enquanto uma chuva de cinzas atingia alguns bairros de Yogyakarta, cidade que fica a 30 km do vulcão.
O aeroporto desta cidade turística, capital cultural de Java, foi fechado temporariamente e oito voos foram cancelados. As autoridades não divulgaram o número de pessoas que deixaram a região, mas quase 12 mil vivem no perímetro em questão.
"Este tipo de erupção não é muito perigosa e pode acontecer em qualquer vulcão ativo", afirmou o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Catástrofes, em um comunicado. O monte Merapi registrou desde 2010 uma série de erupções que provocaram mais de 350 mortes. / AFP