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Colômbia: explosão de carro-bomba deixa 3 mortos em zona de guerrilha

Três pessoas morreram e oito ficaram feridas em um ataque terrorista na Colômbia, onde opera o grupo dissidente das Farc, o Estado-Maior Central (EMC)

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Por Redação

Uma explosão de um carro-bomba na sexta-feira, 21, deixou três mortos, entre eles um policial, e pelo menos oito feridos na Colômbia. O ato de terrorismo aconteceu na região de Nariño, no sudoeste da Colômbia, onde opera o grupo dissidente das Farc, o Estado-Maior Central (EMC).

“Houve o acionamento de uma carga explosiva situada em um veículo particular, o que causou a morte do policial Santiago Moreno Ríos junto com uma comerciante e um homem”, apontou o Ministério da Defesa da Colômbia em seu perfil na rede social X.

Policial colombiano observa cidadãos andando de moto após um ataque terrorista na cidade de Morales, Cauca  Foto: Joaquin Sarmiento/AFP

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A pasta acrescentou que a explosão provocou ferimentos em outros dois agentes e seis civis. Na sexta-feira, outro ataque de grupos separatistas foi registrado no departamento de César, no Caribe, no qual um policial morreu e outro ficou ferido.

“Faremos os esforços necessários para oferecer a maior recompensa econômica possível, para que os responsáveis sejam identificados e julgados” acrescentou o ministério da Defesa em um comunicado.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, se solidarizou com as famílias das vítimas de ambos os atentados e disse que “aqueles que escolheram o caminho da guerra em vez da paz vão continuar sentindo todo o peso da lei”.

Este é o quarto ataque com explosivos no sudoeste do país até agora, no mês de junho. Os outros três eventos ocorreram na capital do departamento vizinho de Cauca, Popayán, e os outros dois em Jamundí, no Valle del Cauca.

Os ataques ocorreram antes do início das negociações na segunda-feira, 24, em Caracas, capital da Venezuela, entre delegados do governo colombiano e representantes da dissidência das extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) conhecida como Segunda Marquetalia, outra facção que, assim como o EMC, abandonou o acordo de paz assinado entre o governo e a antiga guerrilha em 2016./AFP

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