Coreia do Norte vai fechar ‘permanentemente’ a fronteira com a Coreia do Sul

Comunicado indica que país irá “bloquear as rodovias e as vias férreas” que eventualmente poderiam ter servido para facilitar as viagens entre as duas Coreias

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Por Redação

O Exército da Coreia do Norte anunciou, nesta quarta-feira, 9, que vai “fechar e bloquear permanentemente a fronteira” com Seul e disse que informou os Estados Unidos para evitar qualquer incidente. Pyongyang, capital do país, indicou em um comunicado que irá “bloquear as rodovias e as vias férreas” que eventualmente poderiam ter servido para facilitar as viagens entre as duas Coreias.

Um visitante observa o lado norte-coreano do Posto de Observação da Unificação em Paju, na Coreia do Sul, na quarta-feira, 9 de outubro de 2024  Foto: Lee Jin-man/AP

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Essa medida é sobretudo simbólica, já que o limite entre as duas Coreias é uma das fronteiras mais militarizadas do mundo e há anos não há viagens nem trocas.

O Exército norte-coreano afirmou que a decisão é uma “medida de autodefesa” em resposta aos “exercícios de guerra” da Coreia do Sul é o deslocamento de meios nucleares estratégicos dos Estados Unidos.

As relações entre Pyongyang e Seul passam por um de seus piores momentos em anos e o governo do Norte fechou as agências dedicadas a uma eventual reunificação.

Esse anúncio ocorre em um momento de tensão no qual se esperava que a Coreia do Norte suspendesse na terça um histórico acordo com Seul de 1991, como parte de um plano do líder Kim Jong Un para definir oficialmente como inimigo a Coreia do Sul.

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O comunicado da quarta-feira não faz menção a nenhuma mudança nesse sentido, mas se anunciou a nomeação de um novo ministro de Defesa, No Kwang Chol.

O Exército norte-coreano informou que comunicou sua decisão às forças americanas para prevenir qualquer “conflito acidental em relação ao projeto de fortificação lançado na zona-chave da fronteira sul”.

As Forças Armadas da Coreia do Sul qualificaram esse anúncio como “uma medida desesperada derivada das inseguranças do regime fracassado de Kim Jong Un” e que levarão a “um isolamento ainda maior” da Coreia do Norte. /AFP

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