Coreia do Norte lança novo míssil em resposta a ataque da Coreia do Sul

Novo lançamento ocorre poucas horas depois de Pyongyang disparar mais de 10 mísseis no mar do Japão

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Por Redação
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TÓQUIO - A Coreia do Norte disparou, nesta quarta-feira, 2, um novo míssil, aparentemente balístico, que atingiu as águas do Mar de Japão, fora da zona econômica exclusiva do país, informou o governo japonês. O novo teste norte-coreano ocorre poucas horas depois de Pyongyang lançar mais de 10 mísseis diferentes, incluindo um que pousou pela primeira vez em águas sul-coreanas. A esse ataque anterior, a Coreia do Sul respondeu lançando uma rodada de três mísseis de precisão ar-terra em direção às águas do Norte.

Fumio Kishida, primeiro mnistro japonês, conversa com repórteres sobre o lançamento de míssil da Coreia do Norte  Foto: Kyodo/via REUTERS

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O novo lançamento do regime liderado por Kim Jong-un, líder supremo da Coreia do Norte, se soma à sucessão de demonstrações de armas realizadas nesta quarta-feira, que incluíram o disparo de três mísseis balísticos de curto alcance. Um deles desembarcou em alto mar, a cerca de 160 quilômetros a nordeste de Seul, dentro da zona econômica especial sul-coreana.

Após os lançamentos norte-coreanos, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional (NSC), ao final da qual garantiu que haveria uma resposta rápida e pediu “preparação para mais provocações” do Norte. A resposta veio logo após seu anúncio, já que o exército sul-coreano disparou três mísseis de precisão ar-terra de caças, a primeira vez em que Seul enviou esses projéteis para águas pertencentes à zona exclusiva econômica de seu vizinho.

Os lançamentos norte-coreanos desta quarta-feira, 2, são uma resposta às grandes manobras aéreas que Seul e Washington celebram esta semana, no seus maiores exercícios desse tipo em cinco anos.

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O Ministério da Defesa japonês indicou que está analisando as informações do último teste norte-coreano, enquanto a Coreia do Sul não deu mais detalhes sobre isso no momento. /EFE

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