Yoon Suk Yeol, presidente deposto da Coreia do Sul, recusou-se neste domingo, 29, a comparecer para ser interrogado pela após sua tentativa de impor a lei marcial no início de dezembro, disseram os investigadores. Esta é a terceira vez em que falta ao interrogatório.
Yoon Suk Yeol foi intimado para ir neste domingo, às 10h, horário local (22h de sábado, no horário de Brasília), ao Escritório de Investigação de Corrupção (CIO), localizado em Gwacheon, nos arredores de Seul, capital do país. A organização centraliza as investigações sobre o seu suposto autogolpe fracassado de 3 de dezembro, que mergulhou o país no caos político.
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“O presidente Yoon Suk Yeol não apareceu”, afirmou o CIO em comunicado, antes de acrescentar que a organização tomará “futuras medidas” como consequência.
Na madrugada de 4 de dezembro, Yoon Suk Yeol declarou a lei marcial, algo que não acontecia desde 1980, e mergulhou o país na pior crise política das últimas décadas. O Parlamento destituiu Yoon em 14 de dezembro, e também, na sexta-feira, o seu substituto interino, o primeiro-ministro Han Duck-soo, acusado de participar do ocorrido. Sendo assim, o país ficou nas mãos do ministro das Finanças, Choi Sang-mok.
Yoon é acusado do crime de insurreição, que pode acarretar pena de prisão perpétua, ou mesmo pena de morte, e foi proibido de deixar o país./AFP.
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